Um grupo de jornalistas e artistas, empenhados no combate à ditadura, se dispôs a cumprir o papel da comunicação sindical: assim, a Oboré nasce para nunca ter um veículo próprio, mas para editar inúmeros jornais de sindicatos e marcar sua contribuição pela redemocratização do país. Em 2018, a OBORÉ completa 40 anos de atividade ininterrupta.
Neste sábado, 24, das 12h às 14h, no Auditório Freitas Nobre da Câmara Municipal de São Paulo, haverá um ato comemorativo de encontro e reencontro de amigos, parceiros e companheiros que caminharam com a OBORÉ nesses 40 anos. Será o pontapé inicial para o 40+4, série de palestras, conferências, entrevistas e aulas magnas para refletir sobre o que foram as últimas quatro décadas na história política e social do país e o que esperar dos próximos quatro anos sob o ponto de vista de especialistas e gestores em política, cultura, educação, saúde, mobilidade, comunicação, e outros temas da atualidade.
Com o intuito de identificar a realidade vivida por mulheres no jornalismo, tipos de violência e assédio, a partir da observação das relações de gênero nas redações, a iniciativa foi promovida em quatro grupos focais: Porto Alegre, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. A primeira etapa, qualitativa, foi seguida de pesquisa quantitativa online entre os dias 26 de junho e 28 de agosto de 2017, obtendo 477 respostas de profissionais de 271 veículos.
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Relatório anual desenvolvido pela FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) divulgado no último dia 18 de janeiro aponta que, em 2017, 130 jornalistas sofreram violência em todo território nacional – 38,51% a menos comparado ao ano anterior, mas igualmente preocupante.