O Aloysio integra a galeria das pessoas muito importantes para a OBORÉ, ao lado do Fortuna e do David Capistrano Filho. São nossas referências permanentes e fazemos questão de consultá-las sempre para encontrar os caminhos.
Já se disse que a ótica depende da ética e que, portanto, o olhar do jornalista verdadeiro depende dos valores que ele carrega consigo. E o principal deles, sem dúvida, é o da difícil busca da verdade. Aloysio tinha esse compromisso.
Hoje, 21 de julho, são exatos 8 anos sem a presença física do Biondão. Hoje, às 19h30 , será a pré-pré-estréia do documentário O Abraço Corporativo que consumiu 5 anos de trabalho a Ricardo Kauffman. O filme é dedicado a Bamba , sua mulher, Zala e Mariam, seus avós maternos e a Aloysio Biondi, seu colega e mestre na redação do DCI na já longínqua década de 1990. Para as homenagens que queríamos prestar ao velho guerreiro do compromisso com os fatos e a precisão, nada mais adequado que a primeira apresentação pública do filme ( ainda que numa versão "work in progress", privada e restrita a convidados ) acontecesse num local que leva o seu nome : Espaço Aloysio Biondi do Centro de Imprensa / Redação-Escola da OBORÉ.
Miração, Olhar Imaginário e Idéia Forte, co-realizadores dessa obra destinada a produzir um grande debate entre jornalistas, estudantes de comunicação e analistas , uniram-se à OBORÉ e decidimos, juntos, organizar esta Sessão Prévia do Abraço. É também um tributo de reconhecimento ao empenho, dedicação e espírito público do jornalista Ricardo Kauffman.
O Abraço Corporativo
Sinopse
“Avião da companhia Pantanal cai nos arredores do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e provoca incêndio”. “Imigrante brasileira grávida de gêmeos é atacada por skinheads na Suíça e perde os bebês”. “Há provas de que Saddan Hussein conta com armas de destruição em massa”. “O banco Lemon Brothers é uma instituição sólida”.
As afirmações acima permearam espaço importante da grande mídia brasileira e mundial nos últimos anos. Nenhuma delas é verdadeira, no entanto. O que estaria acontecendo com o mundo da notícia?
A vulnerabilidade da imprensa não é um privilégio dos dias atuais. Mas que contornos esta fragilidade ganha no universo da informação em alta velocidade? O que mudou neste jogo com a consolidação da Internet? Com a multiplicação dos canais 24 horas de notícia? Com a aquisição de grupos de comunicação por conglomerados da indústria do entretenimento?
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