A Frente Parlamentar da Câmara Municipal em Defesa das Rádios Comunitárias será lançada no dia 25 de junho, durante a 11ª Mesa de Trabalho em Apoio às Rádios Comunitárias, na Câmara Municipal de São Paulo (Viaduto Jacareí nº 100, 1º subsolo - Auditório Sergio Vieira de Melo).
Integrante da Frente, a Vereadora Soninha Francini (PT), afirmou a defesa das rádios comunitárias não pode ser causa de um único gabinete ou partido. “Esse é o tipo de luta que depende muito de visibilidade e pressão política. Até porque não é uma batalha com total respaldo na sociedade: muitas consideram essa história de rádio "comunitária" como algo "clandestino", "pirata", ou meros palanques (mal) disfarçados”, disse.
Além dela, integram o grupo os Vereadores Antonio Donato (PT), Aurélio Nomura (PV), Beto Custódio (PT), Carlos Bezerra Jr. (PSDB), Carlos Neder (PT), Chico Macena (PT), Claudete Alves (PT), Eliseu Gabriel (PSB), João Antonio (PT), José Américo Dias (PT), José Police Neto (PSDB), Noemi Nonato (PSB), Paulo Fiorilo (PT), Paulo Frange (PTB) e Wadih Mutran (PFL).
Confira a entrevista concedida por Soninha à OBORÉ, por e-mail:
OBORÉ – Como você avalia a gestão do Ministério das Comunicações do atual governo? Muitos debates polêmicos foram levantados pela sociedade. Tiveram o tratamento devido no governo?
Soninha – No mínimo, ambígua. Algumas questões - como a abertura do processo de homologação das rádios em São Paulo - demoraram séculos para avançar um passo. Quando finalmente caminharam, o Ministério oscilou entre o impulso e a contenção; a presença e o sumiço. Eu esperava uma postura mais firme desse governo em uma questão que sempre nos foi tão cara.
OBORÉ – O modelo de difusão da informação no país (rádio, tv e internet) caminha para a democratização?
Soninha – Com a internet, sim. À revelia das decisões políticas... Com a internet, as pessoas conseguem produzir, compartilhar, ter acesso a conteúdo de um milhão de fontes diferentes. Conseguem montar pontes e redes de todos os tipos. Não é um mundo lindo e perfeito, e nem poderia - ela é tocada por humanos. Às vezes, reproduz os mesmíssimos defeitos da mídia tradicional, como o de reproduzir à exaustão o que nunca foi checado; o de tratar o que alguém disse (ou "teria dito") como prova de um fato; de confundir opinião com registro factual. Mas a produção de conteúdo é possível de tantas formas diferentes que torna a &