| "Crise política está diminuindo a cobertura de "Cidades", afirma Roberto Gazzi. A partr da esq.: José de Alencar, Gazzi, Sergio Gomes (OBORÉ) e José Salvador Faro, professor da PUC e da Metodista/SP e diretor do Sinpro-SP, apoiador do módulo |
Há 26 anos no jornalimo, Gazzi confessou se perguntar por que não volta para a rua, onde se faz o verdadeiro jornalismo conhecendo de perto a vida da cidade e de seus personagens. Embora reconheça que o espaço dedicado aos temas locais seja reduzido nos jornais, muito mais agora com a crise política, Gazzi acredita ser possível ampliar a cobertura da editoria de Cidades. "É possível mandar mais repórteres para a rua e melhorar o nível das informações tendo o cuidado de ao dar a notícia, saber analisar, contextualizar, contar histórias."
Proposta do curso é que os estudantes conheçam melhor a cidade e busquem pautas que a mídia ignora
Gazzi enxerga na complexidade de São Paulo o maior empecilho para o surgimento de novos cronistas, ao contrário do que ocorre no Rio de Janeiro que, por ser uma cidade menor, é terreno mais fértil para as crônicas. "São Paulo é tão aberta ao mundo que é difícil o aparecimento de cronistas que olhem para dentro da cidade. O olhar vai sempre além da cidade", afirma.
Na palestra / entrevista coletiva, os estudantes têm a oportunidade de ficar frente à frente com grandes nomes do jornalismo