Aloysio Biondi morreu em 2000, aos 64 anos, mas suas idéias continuam sendo espalhadas Brasil afora. No ar desde dezembro de 2007, o site www.aloysiobiondi.com.br é o produto final de um trabalho que foi iniciado logo após sua morte. Coordenado por Antonio Biondi, um de seus filhos, o projeto contou com as mais diversas colaborações. Parentes, amigos, ex-alunos e leitores do jornalista dedicaram-se durante esses anos na catalogação de material impresso, nas pesquisas em bibliotecas públicas, visitas a jornais, discussões via e-mail, escaneamento, xerox, digitação, construção de página na internet e mutirões de inserção de textos.
Esta turma encarou um trabalhão para disponibilizar gratuitamente a obra de um dos principais nomes do jornalismo econômico no Brasil na internet. Todo esse esforço resultou numa marca que está sendo comemorada pelos integrantes do projeto O Brasil de Aloysio Biondi: mil artigos e reportagens no ar. São textos provenientes de 23 veículos de informação para os quais Biondi escreveu. O portal também traz arquivos de áudio e alguns vídeos de Biondi. É uma ferramenta riquíssima de consulta, acessível por assunto, veículo e data.
Entre os temas abordados estão soberania nacional e dependência externa, privatizações e o papel do Estado, agricultura, emprego e renda, meio ambiente, direitos do consumidor e ética jornalística. Até o momento, o acervo online abrange a produção de Biondi nas décadas de 60, 70, 80 e 90, incluindo as matérias com que ele venceu o Prêmio Esso.
A página, toda em software livre, traz também depoimentos de Aloysio Biondi, além de fotos de momentos marcantes de sua carreira e de sua vida e reproduções fotográficas de alguns de seus principais trabalhos. Estão ali, testemunhos sobre ele escritos por Luis Fernando Verissimo, Emir Sader, Washington Novaes, Janio de Freitas e Ziraldo. Outro destaque é o perfil biográfico do jornalista elaborado por Thais Sauaya Pereira como trabalho de conclusão de curso na Faculdade Cásper Líbero.
Conheça um pouco mais sobre Aloysio Biondi
Aloysio Biondi nasceu em Caconde (SP), em 8 de julho de 1936, e morreu em São Paulo, em 21 de julho de 2000. A vida intensa incluiu a passagem por vários dos principais veículos jornalísticos do país. Biondi começou na Folha da Manhã (que depois se tornaria Folha de S.Paulo) em 1956, aos 19 anos. Durante a ditadura, participou ativamente da resistência com seu trabalho: numa revista Veja muito diversa da atual, desenvolveu uma cobertura pioneira do mercado de capitais; na efêmera, mas impactante, Revista Fator, esmerou-se em destrinchar os números da política econômica do todo-poderoso ministro Delfim Netto; na respeitada