Jornalistas experientes, repórteres recém-formados e estudantes de jornalismo passaram os últimos três dias de junho escrevendo matérias e cobrindo via redes sociais os cerca de 70 painéis do 13º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, ocorrido entre 28 e 30/06, na Universidade Anhembi Morumbi, campus VIla Olímpia, SP.
Eles integraram a Redação-Laboratório do Projeto Repórter do Futuro (PRF), iniciativa desenvolvida há nove anos. O caráter formativo e de estímulo à reportagem é também norteador desta atividade.
Em 2018, estudantes de comunicação que participaram de algum dos módulos do PRF atuaram como repórteres, contando com a presença de ex-repórteres do futuro operando como sub-editores.
“É um ambiente fraternal, de coleguismo, em que apontar o erro, identificar o erro, não é uma crítica pessoal”, afirma Sergio Gomes, diretor da OBORÉ e coordenador-geral do PRF.
É um espaço de aprendizado, num ambiente organizado em moldes semelhantes aos das redações dos veículos de comunicação. Ao longo dos três dias de congresso, cerca de 50 pessoas passaram pela redação.
O jornalista e professor Pero Ortiz foi o coordenador responsável pela cobertura deste ano, que contou com os jornalistas Diogo Rodriguez, Ronald Sclavi e Germano Assad como coordenadores-executivos.
João Paulo Brito, assessor de comunicação na Conectas, operou como editor de redes sociais, Danillo Oliveira atuou na edição de texto e a jornalista Cristiane Paião coordenou a equipe de vídeo da cobertura. Todos eles ex-repórteres do futuro.
Raça, gênero, jornalismo de dados, programação e uso de tecnologia aplicada ao jornalismo foram alguns dos temas discutidos durante o evento.
Uma novidade este ano, o PRF marcou presença também com espaço físico destinado à troca de informações e convívio entre os participantes.
A Redação-Laboratório do Projeto Repórter do Futuro é idealizada pel