14/03/2007

Ouvidores de Polícia querem parceria com jornalismo investigativo

Os Ouvidores das Polícias de onze estados brasileiros reuniram-se em São Paulo nesta quarta-feira, dia 14, para discutir formas de aprimorar o atendimento e o contato com as populações que necessitam de sua assistência - e, neste encontro, a discussão teve ênfase nas formas como as Ouvidorias podem melhorar sua relação com os meios de comunicação, especialmente as emissoras de rádio.

A primeira etapa desta reunião do Fórum Nacional dos Ouvidores de Polícia foi uma discussão aberta com o presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, Marcelo Beraba, que também é um ouvidor: ele está completando o seu mandato como 'ombudsman' do jornal Folha de S. Paulo. Um das propostas discutidas no encontro foi a de estabelecer uma parceria entre as ouvidorias e a associação de Jornalismo Investigativo, para benefício mútuo.


Fundamental para o funcionamento das Ouvidorias é o conhecimento de sua existência, além da função e forma de funcionamento, pela população. As faixas da população que mais necessitam do apoio das Ouvidorias - residentes em bairros distantes, mal assistidos pelo aparelho urbano, com instrução deficiente e pouco tempo de lazer - tem em comum o acesso ao rádio. E a experiência da OBORÉ com redes de rádio de larga penetração e audiência profissionalmente verificada garantiu à casa um projeto de aproximação das Ouvidorias aos meios de comunicação.

Os ouvidores de polícia estavam programados também para ouvir Maria Beatriz Corrêa Salles, da Secretaria Especial de Diretos Humanos da Presidência da República e discutir as possibilidades e limites de uma campanha radiofônica.

Basicamente, os veículos de comunicação e os comunicadores têm penetração no público que precisa saber como atuam as ouvidorias da polícia.

 "Saber como funcionam, para que servem, como as denúncias podem ser feitas e como acompanhamos este trabalho ch