27/06/2008

Mídia, ecologia e sociedade são os temas centrais do Intercom este ano

Profissionais, professores, pesquisadores e estudantes de comunicação têm encontro marcado, de 2 a 6 de setembro, na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Trata-se do 31º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (INTERCOM 2008), promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação – Intercom, com apoio do Canal Futura e da Globo Universidades. O congresso é considerado um dos mais importantes eventos científicos da área de Comunicação das Américas. As inscrições estarão abertas até o dia 06/08 pelo site www.intercom.org.br ou pelo telefone (11) 3091-4088.

Ele acontece no marco de duas comemorações emblemáticas: os 50 anos de fundação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e os 110 anos do nascimento de Câmara Cascudo, intelectual paradigmático que proferiu a lição inaugural da nova universidade e construiu uma obra monumental sobre a cultura popular. 

Mídia, Ecologia e Sociedade será o tema central que norteará as discussões nas diversas mesas que compõem o congresso. Sua escolha deveu-se ao cenário e as pautas que diariamente estão presentes nos noticiários da imprensa mundial: desmatamento, aquecimento global, mudanças climáticas, derretimento das calotas polares, entre outros, que passaram também a invadir as peças publicitárias, em produções teatrais e cinematográficas, em criações musicais, audiovisuais e literárias. A participação de pesquisadores brasileiros e do exterior, e de profissionais em um fórum científico interdisciplinar para refletir especialmente sobre o tema e de questões relevantes e emergentes da área de Comunicação, como: consciência ambiental, mídia e comunicação ambiental, meio ambiente e divulgação científica, e responsabilidade socioambiental; proporcionarão debates e reflexões que irão sensibilizar a sociedade.

Para o presidente da INTERCOM o professor José Marques de Melo, a presente conjuntura, marcada pela aceleração dos desmatamentos e do aumento no consumo de derivados de petróleo, desafiam a comunidade acadêmica a refletir e a pesquisar sobre o impacto do meio ambiente nos processos de mediação simbólica. “Falar em mídia e ecologia na sociedade contemporânea, marcada pela aceleração desordenada de crescimento, pelas mutações, é se referir não apenas aos meios existentes, mas a novos e desconhecidos cenários. O mercado, diante disso, tem que se posicionar firmemente”, afirma.
 
Após cerca de duzentos anos de industrialização crescente e automação dos antigos processos artesanais – o que provocou um aumento considerável do consumo de energias não-renováveis no mundo todo e, em especial, nos países do Hemisfério Norte &