24/09/2019
Filipe Tomé de Carvalho é primeiro conferencista do 18º curso de Jornalismo em Guerra e Conflitos Armados
No último sábado, 21 de setembro, começou o 18º curso de Jornalismo em Guerra e Conflitos Armados do Projeto Repórter do Futuro. O módulo é uma parceria entre OBORÉ Projetos Especiais e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e acontece aos sábados, até dia 9 de novembro, na sede do CICV em São Paulo.
Sob a coordenação pedagógica do jornalista e professor Aldo Quiroga, 20 estudantes participaram de uma conferência com Filipe Tomé de Carvalho, chefe-adjunto da Delegação Regional para Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile do CICV, que apresentou aos estudantes “o trabalho do CICV no Brasil e no Mundo”.
Após a apresentação do conferencista, foram dados 15 minutos para os estudantes se prepararem para 30 minutos de entrevista coletiva.
“O trabalho do CICV no Brasil e no Mundo”
Após uma breve apresentação do curso e da metodologia aplicada nos encontros pelo coordenador pedagógico, Filipe Tomé tomou a palavra, realizando uma contextualização do histórico do CICV pelo mundo e os princípios segundo os quais atua. São eles: humanitário, imparcialidade, independência e neutralidade.
A fundação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha aconteceu em 1863, quatro anos após a Batalha de Solferino entre o Império Francês, Austríaco e o Reino de Sardenha. A partir deste confronto foram realizando-se convenções internacionais para discutir condutas e medidas paliativas aos confrontos armados.
A grande distinção que o CICV realiza em suas atuações é entre as pessoas que participam dos confrontos e as que não participam. Em 1949 foram adotadas 4 convenções, nas quais estava inserida a proteção dos civis, decorrente do grande número de civis mortos na Segunda Guerra Mundial. Em 1977 foram adicionados protocolos adicionais sobre conflitos internacionais e regionais.
Hoje, 196 Estados são parte das convenções do CICV e, portanto, se comprometem a respeitar os protocolos. O financiamento do Comitê depende destes países já que juntas suas contribuições somam 83% do total angariado. São realizadas novas conferências para definir pautas e estratégias com delegados de todo o mundo a cada quatro anos.
O princípio de neutralidade é muito relevante na atuação do CICV pois também presume a confidencialidade entre os envolvidos. O Comitê também evita demasiadas notas públicas para que não ocorra a normalização de suas manifestações: “Quando o CICV fala é para ser ouvido, não falamos muito para que haja o choque quando nos posicionamos”, explicou Filipe.
Próximo encontro
No sábado, 28 de setembro, acontece o segundo encontro do 18º curso de Jornalismo em Guerra e Conflitos Armados. O tema tratado será “introdução ao direito aplicável nos conflitos armados” com o jurista Tarciso das Maso Jardim.
Programação
21 de setembro | 9h às 13h
O trabalho do CICV no Brasil e no mundo
Filipe Tomé de Carvalho, chefe-adjunto da Delegação Regional do CICV
28 de setembro | 10h às 16h
Introdução ao direito aplicável nos conflitos armados
Tarciso das Maso Jardim, jurista
5 de outubro | 9h às 13h
Normas internacionais aplicáveis à função policial no uso da força e de armas de fogo
Paulo Roberto Oliveira, responsável técnico do Programa com as Forças Policiais e de Segurança do CICV
19 de outubro | 9h às 13h
Cobertura da imprensa brasileira de conflitos armados e outras situações de violência
Bianca Vasconcellos, repórter do TV Brasil e vencedora do 2º Prêmio CICV de Cobertura Humanitária
6 de novembro | 18h às 23h
Cobertura da cerimônia de entrega do 3º Prêmio CICV de Cobertura Humanitária Internacional
9 de novembro | 9h às 14h
Encontro de avaliação e entrega de certificado
Inscrições online: Até 18 de agosto de 2019
Teste de seleção online: 22 a 24 de agosto
Divulgação dos selecionados: 13 de setembro
Matrículas: 16 a 17 de setembro
Curso: 21 de setembro a 9 de novembro (aos sábados), na sede do CICV em São Paulo - Capital
Promoção: Comitê Internacional da Cruz Vermelha – CICV | OBORÉ Projetos Especiais | Instituto de Pesquisa, Formação e Difusão em Políticas Públicas e Sociais – IPFD
Apoio: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – Abraji
Para mais informações:
OBORÉ Projetos Especiais
Tel: (11) 2847.4567
WhatsApp: (11) 99320.0068
reporterdofuturo@obore.com
www.obore.com
Comitê Internacional da Cruz Vermelha – CICV
www.icrc.org/pt
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Sob a coordenação pedagógica do jornalista e professor Aldo Quiroga, 20 estudantes participaram de uma conferência com Filipe Tomé de Carvalho, chefe-adjunto da Delegação Regional para Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile do CICV, que apresentou aos estudantes “o trabalho do CICV no Brasil e no Mundo”.
Após a apresentação do conferencista, foram dados 15 minutos para os estudantes se prepararem para 30 minutos de entrevista coletiva.
“O trabalho do CICV no Brasil e no Mundo”
Após uma breve apresentação do curso e da metodologia aplicada nos encontros pelo coordenador pedagógico, Filipe Tomé tomou a palavra, realizando uma contextualização do histórico do CICV pelo mundo e os princípios segundo os quais atua. São eles: humanitário, imparcialidade, independência e neutralidade.
A fundação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha aconteceu em 1863, quatro anos após a Batalha de Solferino entre o Império Francês, Austríaco e o Reino de Sardenha. A partir deste confronto foram realizando-se convenções internacionais para discutir condutas e medidas paliativas aos confrontos armados.
A grande distinção que o CICV realiza em suas atuações é entre as pessoas que participam dos confrontos e as que não participam. Em 1949 foram adotadas 4 convenções, nas quais estava inserida a proteção dos civis, decorrente do grande número de civis mortos na Segunda Guerra Mundial. Em 1977 foram adicionados protocolos adicionais sobre conflitos internacionais e regionais.
Hoje, 196 Estados são parte das convenções do CICV e, portanto, se comprometem a respeitar os protocolos. O financiamento do Comitê depende destes países já que juntas suas contribuições somam 83% do total angariado. São realizadas novas conferências para definir pautas e estratégias com delegados de todo o mundo a cada quatro anos.
O princípio de neutralidade é muito relevante na atuação do CICV pois também presume a confidencialidade entre os envolvidos. O Comitê também evita demasiadas notas públicas para que não ocorra a normalização de suas manifestações: “Quando o CICV fala é para ser ouvido, não falamos muito para que haja o choque quando nos posicionamos”, explicou Filipe.
Próximo encontro
No sábado, 28 de setembro, acontece o segundo encontro do 18º curso de Jornalismo em Guerra e Conflitos Armados. O tema tratado será “introdução ao direito aplicável nos conflitos armados” com o jurista Tarciso das Maso Jardim.
Programação
21 de setembro | 9h às 13h
O trabalho do CICV no Brasil e no mundo
Filipe Tomé de Carvalho, chefe-adjunto da Delegação Regional do CICV
28 de setembro | 10h às 16h
Introdução ao direito aplicável nos conflitos armados
Tarciso das Maso Jardim, jurista
5 de outubro | 9h às 13h
Normas internacionais aplicáveis à função policial no uso da força e de armas de fogo
Paulo Roberto Oliveira, responsável técnico do Programa com as Forças Policiais e de Segurança do CICV
19 de outubro | 9h às 13h
Cobertura da imprensa brasileira de conflitos armados e outras situações de violência
Bianca Vasconcellos, repórter do TV Brasil e vencedora do 2º Prêmio CICV de Cobertura Humanitária
6 de novembro | 18h às 23h
Cobertura da cerimônia de entrega do 3º Prêmio CICV de Cobertura Humanitária Internacional
9 de novembro | 9h às 14h
Encontro de avaliação e entrega de certificado
Inscrições online: Até 18 de agosto de 2019
Teste de seleção online: 22 a 24 de agosto
Divulgação dos selecionados: 13 de setembro
Matrículas: 16 a 17 de setembro
Curso: 21 de setembro a 9 de novembro (aos sábados), na sede do CICV em São Paulo - Capital
Promoção: Comitê Internacional da Cruz Vermelha – CICV | OBORÉ Projetos Especiais | Instituto de Pesquisa, Formação e Difusão em Políticas Públicas e Sociais – IPFD
Apoio: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – Abraji
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OBORÉ Projetos Especiais
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