
No dia 17 de março de 1973 morreu no DOI-CODI sob tortura o estudante de geologia, de 22 anos, Alexandre Vannucchi Leme.
Em protesto à sua morte, foi realizado, no dia 30 daquele mês, o primeiro grande ato público contra a ditadura militar: uma missa, celebrada por Dom Paulo Evaristo Arns, na Catedral da Sé, que reuniu cinco mil pessoas em repúdio a versão dos militares de que Alexandre teria morrido atropelado.
Passaram-se 40 anos e os assassinos continuam impunes e a morte do líder estudantil desbotada na memória das novas gerações.
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