A edição nº 309 do jornal da ABI – Associação Brasileira de Imprensa traz a íntegra das intervenções feitas no debate A Questão da TV Digital, promovido pela própria entidade no dia 05 de junho.
Idealizado por Audálio Dantas, vice-presidente da ABI e presidente da ABI – SP, o evento contou com a participação do Ministro da Cultura Gilberto Gil; da Deputada Jandira Feghali; de Gustavo Gindre, Diretor do Instituto de Estudos e Projetos de Comunicação e Cultura-Index e membro do Intervozes; do jornalista e diretor da OBORÉ, Sergio Gomes e também de Ronald Siqueira Barbosa, assessor técnico da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão-Abert.
Acompanhe a íntegra da intervenção realizada por Sergio Gomes.
Audálio Dantas – Nós vamos ouvir a intervenção do jornalista Sérgio Gomes da Silva, que é diretor da OBORÉ, uma instituição que se envolve no debate, há muitos anos, com relação à democratização dos meios de comunicação e principalmente a uma parte que não vem sendo muito discutida dessa questão da chegada da tecnologia digital, que é a questão do rádio, principalmente as rádios comunitárias. Sergio Gomes, 20 minutos.
Sergio Gomes – Agradeço à diretoria da ABI e a todos os que estão aqui.É a primeira vez que estou aqui nesse caixote de tanta História. E me sinto co-responsável porque faço parte da equipe, capitaneada pelo Audálio, que está trabalhando pela reconstrução da ABI lá em São Paulo depois de dez anos em que ela ficou inativa. E essa questão de debater as questões ligadas às novas possibilidades tecnológicas pela democratização é absolutamente fundamental. Eu não sei como será isso. Ainda hoje é um debate estimulante, de abrir, jogar uns raios, ainda que seja na base de ver apenas os vultos mas que as pessoas possam começar a ter a noção do que se está tratando.
As grandes instituições que têm o que dizer, como é o caso da ABI, da Academia Brasileira de Letras, Instituto Ethos, Instituto Ayrton Senna, MST, Fiesp, etc, tudo isso tem mais que direito, têm necessidade de acesso aos meios de comunicação e esses protagonistas até agora não foram chamados. Eu queria sair daqui e me valer de uma imagem do João Guilherme Vargas Neto, que é um amigo comum que temos Gustavo Gindre e eu em São Paulo, mas é um carioca. Ele estava usando esta imagem: essa luta toda que temos para travar é meio parecida com