Para homenagear a cidade de São Paulo - objeto de estudo, investigação e reportagem dos alunos que participam do atual módulo de complementação universitária voltado a estudantes de jornalismo, a coordenação do Projeto Repórter do Futuro organizou uma sessão especial de cinema no dia 28 de janeiro, sábado, às 15 horas, na Cinemateca Brasileira.
Neste dia foi exibido o longa metragem Bem-Vindo a São Paulo. A obra, de 2004, levou três anos sendo produzida, foi lançada nos cinemas em 2007 e foi exibida nesta sessão especial para também homenagear o cineasta, escritor e crítico de cinema Leon Cakoff, criador da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, falecido recententente vítima de um câncer cerebral.
A sessão integrou as atividades do Projeto Repórter do Futuro - módulo Descobrir São Paulo, Descobrir-se Repórter desenvolvido pela OBORÉ e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) em parceria com a Câmara Municipal de São Paulo. Após a projeção houve uma Mesa de Reflexão com o jornalista Milton Bellintani, coordenador do módulo, o presidente da Câmara de Vereadores José Police Neto e Rubens Machado Júnior, pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) e professor titular da Escola de Comunicações e Artes da USP .
Como foi a Sessão Especial
A cidade de São Paulo, que vem sendo investigada pelos alunos no módulo Descobrir São Paulo, Descobrir-se Repórter, foi explorada de uma nova maneira no último sábado, 28. filme Bem Vindo a São Paulo oferece, ao longo dos 17 curtas que o compõem, uma abordagem plural do que é a experiência cotidiana na metrópole.
Em 2004, dezesseis cineastas de diversas nacionalidades foram convidados para a produção do longa pelos organizadores da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Leon Cakoff e Renata de Almeida. “Os 16 que participam para dizer ‘bem vindo a São Paulo’ passeiam com energia pela cidade, olham a cidade de ontem, a de hoje…” analisou o vereador. “Os olhares diferenciados que cada cineasta propõe são parte da riqueza da cidade”, comentou Rubens Machado.
Segundo o professor da ECA, “É um problema atávico do cinema paulista, não ser filmado por gente daqui, mas retratado por italianos, portugueses, japoneses que chegaram e veem sombras de uma cidade estrangeira. Faz parte dessa visão cosmopolita que o cinema construiu”. Para ele, a dificuldade de se entender São Paulo de uma forma racional desaf