Radialistas de São Paulo descobrem a Ouvidoria de Polícia
A justiça correta é um dever, é um direito de todo o cidadão. Com este mote puxado na voz de Chico de Assis, cantador repentista potiguar, dezenas de comunicadores e radialistas de São Paulo
foram convidados a uma audição especial da versão preliminar da campanha radio
fônica so
bre as Ouvidorias de Polícia no dia 11 de julho, no Centro de Imprensa / Redação Escola da OBORÉ.
Cerca de 70 pessoas
foram recebidas
festivamente por Maria Beatriz Correa Salles, coordenadora do Programa Institucional de Apoio a Ouvidorias de Polícia e Policiamento Comunitário e representante da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; Jean François Olivier, representante da União Européia; Antonio Funari Filho, coordenador do Fórum Nacional de Ouvidores de Polícia e Ouvidor das Polícias Civil e Militar do Estado de São Paulo; Fernando Rizzolo, da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil; Benjamin Polastri, representante do Ministério Público Estadual, Benê Rodrigues e Wagner Job, da Assessoria de Comunicação da Ouvidoria de Polícia de SP, e pela equipe da OBORÉ.
Após a audição das peças radio
fônicas, os presentes puderam conhecer mais detalhadamente qual é o papel e como
funciona, na prática, uma Ouvidoria de Polícia. Na explicação do Dr.Funari Filho, “a Ouvidoria de Polícia é uma espécie de ombudsman da segurança pública. Trata-se de um órgão dirigido por um representante da sociedade civil, com total autonomia e independência, cuja principal
função é ser o porta-voz da população em atos irregulares praticados pelos agentes da Polícia Civil ou Militar".
Iniciativa pioneira no Brasil, a Ouvidoria de Polícia de São Paulo não tem qualquer ligação orgânica com a Polícia Civil e a Polícia Militar. Sua estrutura é amplamente democrática. Segundo a lei, o ouvidor será sempre indicado pela sociedade civil. Quem escolhe o nome é o governador, a partir de uma lista tríplice elaborada pelo Conselho Estadual de De
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