O arqueólogo Eduardo Góes Neves e o físico Paulo Artaxo discutem os conflitos entre desenvolvimento e preservação ambiental e cultural.
O arqueólogo e professor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), Eduardo Góes Neves falou sobre os conflitos entre a necessidade de preservação do patrimônio arqueológico da Amazônia e sua exploração econômica na segunda conferência de imprensa do módulo Descobrir a Amazônia, Descobrir-se Repórter, realizada na sede do Instituto de Estudos Avançados da USP no último sábado,12 de maio. De acordo com Neves, os sítios arqueológicos muitas vezes ficam em áreas protegidas ou habitadas pela população local, o que dificulta a conservação. “O problema é que às vezes você tem uma comunidade muito pobre em cima de sítios arqueológicos maravilhosos. Então, eles acabam vendendo essas peças de arte primitiva aos turistas para sobreviver”, relatou.
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