15/07/2008

A Amazônia e a segurança na visão do Exército

Nesta terça-feira (15), o coronel Netto, chefe do Estado-Maior da 2ª Região Militar, deu a primeira aula do Curso Preparatório do módulo Descobrir a Amazônia – Descobrir-se Repórter, do projeto Repórter do Futuro. Além de discutir questões relevantes sobre a Amazônia brasileira, o curso levará – em parceria com o Exército –, entre os dias 21 e 26 de julho, um grupo de 10 estudantes de jornalismo para conhecer a região.

Para o coronel Netto, essa é uma experiência rica, pois vai contribuir para a formação desses futuros profissionais. “Caberá aos senhores, como futuros formadores de opinião, essa responsabilidade de discutir questões relativas à Amazônia com propriedade, principalmente depois dessa experiência’, disse.

Em sua palestra, o coronel apresentou brevemente a região aos estudantes. Mostrou seus contrastes e as dificuldades vividas pelos militares no trabalho de vigilância e defesa da fronteira nacional. “São mais de 11 mil quilômetros de fronteira e para cobrir essa área contamos com 25 pelotões de 30 homens cada. Isso dificulta a defesa, pois é uma área muito grande para um número pequeno de militares.” 

Além da vigilância e patrulhamento da região, também cabe ao Exército a construção de pontes, hospitais e estradas, “colaborando com o povoamento em áreas longínquas, proporcionando um mínimo de infra-estrutura até que chegue o desenvolvimento, fornecendo serviços básicos”.

Viagem

Durante a viagem, os estudantes passarão por Marabá (PA), Tucuruí (PA), Belém (PA), Macapá (AP) e Oiapoque (AP). (Veja aqui a programação completa). Conhecerão de perto essas realidades e contrastes mencionados pelo oficial. “Nossa idéia com essa parceria é que vocês conheçam o trabalho do Exército na Amazônia e depois de formados possam divulgar com argumentação, com base, o que acontece na região norte”, reforça o coronel Barboza, responsável pela organização da viagem dos estudantes.

Para José Pinto, jornalista e fotógrafo conhecedor da região amazônica, essa experiência vai dar subsídio aos futuros comunicadores. “A massa, por meio dos meios de comunicação, precisa se despertar para esse sentimento de nacionalidade. As pessoas não conhecem a Amazônia. Por isso, esse projeto é maravilhoso e vai contribuir muito para a formação de vocês como jornalista. Vai dar um subsídio fantástico conviver com aquela gente, com os caboclos. A responsabilidade que vocês estão assumindo a partir de agora é muito grande: apresentar à sociedade essa região t&a