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Adoro problemas (I Love Trouble, EUA, 1994)
Nick Nolte e Julia Roberts (novamente em filmes de jornalismo!) fazem um medalhão e uma foca se bicando nas reportagens e na cama. Se fosse uma reportagem o editor mandaria reescrever.
O ano em que vivemos em perigo (The Year of Living Dangerously, Austrália, 1983)
Mel Gibson faz o novato e atrevido jornalista australiano Guy Hamilton cobrindo a deposição do presidente Achmed Sukarto na Indonésia, e tem ajuda da diplomata Jiil, Sigourney Weaver. Direção de Peter Weir, de A Testemunha. Reflita sobre os dilemas éticos impostos ao personagem de Gibson, tendo de decidir se é correto usar como notícias segredos que ouviu em confiança amorosa na alcova. Se é consenso que um jornalista não deve censurar ou adiar notícias, quais são os limites para a publicação quando estão em jogo princípios éticos como a lealdade e o amor? Repare em Billy, cinegrafista-produtor duende, misterioso e abridor de portas: é Linda Hunt, tão bem no papel de homem que ganhou o Oscar de atriz coadjuvante
Amor eletrônico (Desk Set, EUA,1957)
A televisão ainda estava engatinhando mas já atraía as câmeras de Hollywood: um departamento de pesquisas de audiência de uma rede serve de pano de fundo para um show da dupla Spencer Tracy e Katharine Heppburn.Direção de Walter Lang.
Assassinato por encomenda (Fletch, EUA,1985)
Um repórter aceita uma estranha tarefa achando que poderá fazer excelente reportagem: matar, a pedido dele, um diretor de companhia aérea já condenado à morte por doença fatal. O crime pode render US$ 50 mil e um Prêmio Pulitzer. Direção de Michael Ritchie, com Chevy Chase, Joe Don Baker e Dana Wheeler.
Ausência de malícia (Absence of Malice, EUA, 1981)
É um bom filme em sua discrição e simplicidade. Com roteiro do jornalista Kurt Luedtke, ex-editor do Detroit Free Press, interpretação precisa de Paul Newman e direção do mestre Sidn ey Pollack, retrata a situação clássica de manipulação da imprensa pelas autoridades. Atente para a trama em que Sally Field, como repórter, é induzida a achar que garimpou à sorrelfa uma informação confidencial. Ela publica e ao invés de servir ao público serve ao governo. O filme tem o mérito de mostrar os excessos da imprensa, com consequências nocivas para as pessoas, externamente, e, internamente, levantar o problema com o vazamento voluntário de informações secretas.
Busca Desesperada (Bump in the night, EUA, 1991)
Meredith Baxter Birney faz uma jornalista às voltas com o alcoolismo que de repente é obrigada a entrar num mundo da qual sempre foi repórter, não personagem. Seu filho é sequestrado por um louco e ela vai atrás do garoto. Direção de Karen Arthur, com Christopher Reeve.
Cidadão Kane (Citizen Kane, EUA, 1941)
É saudado pelos cinéfilos como a refundação do cinema. Dirigido e interpretado por Orson Welles, aos 25 anos, rompe a linearidade dominante nas telas com uma versão livre da história do magnata da imprensa americana Randolph Hearst. Ao morrer, o empresário pronuncia uma palavra estranha (Rosebud) e decifrá-la é a pauta metafísica de um repórter que a câmera acompanha, movendo-se, inédita e nervosamente, como um trabalho de apuração.
A difícil arte de amar (Heartburn, EUA, 1986)
Baseado no depoimento de Nora Ephron, é uma parte da história pessoal de Carl Bernstein, um dos repórteres de Watergate: jornalista abandona a mulher grávida. Com Meryl Streep e Jack Nicholson.
Íntimo e Pessoal (Up Close and Personal, 1996 EUA)
É um romance com Robert Redford, Michelle Pfeiffer e Joe Mantegna. Uma jovem (Pfeiffer) sonha em tornar-se uma estrela do telejornalismo. Tenta a sorte até conhecer o consagrado e experiente jornalista Warren Justice (Redford), um homem que pagou caro por não abrir mão de seus princípios e sua ética jornalística; ele se torna seu mentor e companheiro. A jovem passa rapidamente de garota do tempo a âncora de uma importante rede nacional. O filme é inspirado no livro "Golden Girl", de Alanna Nash, sobre a jornalista Jessica Savitch.(Fernanda Odilla).
O jornal (The Paper, EUA, 1994)
Vinte e quatro horas na redação de um tablóide de Nova York - onde tablóide significa sensacionalismo. Michael Keaton, Glenn Close e Robert Duval fazem um dos melhores filmes já produzidos sobre o jornalismo, não em qualidade estética, mas em veracidade e proximidade do ritmo e das contradições de um jornal diário. Direção de Ron Howard, em 111 minutos. Os tipos clássicos do jornalismo estão lá: o idealista esforçado (Keaton), o veterano desencantado (Duval), a redatora chefe fálica-inescrupulosa-mas-nem-tanto (Glenn Close), o repórter bêbado, a repórter grávida que trabalha quando deveria estar em casa, o redator chato que põe o nome na cadeira.... A dublagem ou legenda atrapalha quando a frase célebre "parem as máquinas" é traduzida como "parem as prensas". Considerando que tablóides vivem do sensacionalismo e da paraficção, reflita se o final é verossímil.
A montanha dos sete abutres (The Big Carnival, EUA, 1951)
Um clássico sobre o tema. Dirigido por Billy Wilder, que já fizera A primeira página, A Montanha...tem uma atuação soberba de Kirk Douglas no papel de um repórter inescrupuloso que amplia a tragédia de um homem preso numa gruta para ter mais e mais notícias. Em 110 minutos, em preto e branco (é de 1951), o filme tem como pano de fundo a "imprensa amarela" dos Estados Unidos, mas é um vigoroso e candente alerta sobre os desvios a que o jornalismo está sujeito. São marcantes, verossímeis os discursos de Douglas na redação do pequeno jornal de Albuquerque, chocando o velho e decente jornalista do interior: "Conheço jornais de trás para a frente, de cima para baixo, do começo ao fim. Posso escrevê-los, editá-los, imprimi-los , dobrá-los e vendê-los. Sou bom para as grandes notícias e pequenas notícias. Se não houver notícia, eu vou lá fora e mordo um cachorro". ( Não entendeu? Ele se refere à clássica definição de notícia dada pelo jornalista americano Charles Anderson Dana (1819-1879): "Quando um cachorro morde uma pessoa, isto não é notícia. Mas quando uma pessoa morde um cachorro, isto é notícia".)
A Primeira página (The Front Page, EUA, 1974)
A vocação de Ben Hecht era a dramaturgia, onde podia soltar a imaginação e inventar personagens, mas ele começou na ficção escrevendo reportagens para o Chicago Daily Journal. "Histórias de processos que nenhum tribunal jamais vira, envolvendo nomes que nenhuma cidade jamais conhecera, jorravam da minha máquina de escrever". Em 1928, com a parceria de Charles MacArthur, Hecht escreveu a peça de teatro The Front Page, uma das mais famosas obras de ficção a retratar a realidade do jornalismo sensacionalista e, segundo muita gente, a realidade do jornalismo. O mestre da comédia leve e inteligente, Billy Wilder, que já dirigira A montanha dos sete abutres, filmou The Front Page duas vezes. Nesta versão de 1974, reuniu Walter Matthaw e Jack Lemmon para interpretar no cinema a peça famosa. Em 1940, Wilder filmara Jejum de Amor, com Rosalind Russell. A ação se passa em Chicago, na época dos gângsteres e da Lei Seca: um jornalista tem a impenitente crise de indisposição com o jornalismo e decide mudar de vida, mas é obrigado a adiar o plano e o casamento para cobrir a fuga de um sentenciado à morte. Se você vê os jornalistas como gente sem princípios ou compaixão, só interessada em si e nos furos, alimentada por vaidade e egoísmo, ou, como numa fala da peça, "uma mistura de contrabandistas com prostitutas", vai adorar. Infelizmente, não saiu em vídeo.
Sob fogo cerrado (Under Fire, EUA,1983)
É um dos raros filmes a enfrentar um dilema comum ao jornalismo: a militância política em sacrifício da notícia. Nick Nolte faz um fotógrafo intrépido, de matiz suicida, como todos os correspondentes de guerra, que renuncia a um furo espetacular para ajudar os sandinistas na Nicarágua durante a revolução contra o ditador Anastacio Somoza. O filme põe em confronto a ética e a ideologia e deixa a pergunta: é licito um profissional omitir informação para servir a uma causa política? Direção de Roger Spottiswoode, em 127 minutos.
A síndrome da China (EUA, 1981)
Jane Fonda como repórter e Michael Douglas como cinegrafista deparam com o presente amargo com que sonha em segredo sádico todo jornalista: numa situação comum - uma reportagem banal sobre uma usina nuclear - flagram um acidente potencialmente arrasador. O filme coloca um problema difícil para os jornalistas: como divulgar com precisão, instantaneamente, no caso da TV, notícias cuja veracidade não dá tempo de apurar e podem causar pânico no público? Anos depois, o âncora da NBC Edwin Newman estava na redação selecionando notícias sobre o acidente de Three Mile Island quando chegou um telegrama da UPI atribuindo a um porta-voz da Agência Nuclear uma declaração tão bombástica quanto enigmática: "Existe o risco final de um derretimento". As redes concorrentes CBS e ABC deram a notícia em edição extraordinária, mas Newman, por não saber o que significava, embora estivesse avalizada pela UPI e um funcionário da agência nuclear, resolveu investigar mais. Deu atrasado, mas deu uma notícia correta: a declaração não significava que o reator iria derreter e causar um desastre nuclear de grandes proporções, como não causou.
Prêt-à-porter (EUA, 1994)
O filme é sobre desfile de moda, no estilo luminoso do diretor Robert Altman, mas, como onde há moda há imprensa, lá estão eles: Kim Basinger faz a loura-burra da TV e Tim Roberts, repórter esportivo improvisado em Mr. Vogue, cobre do quarto do hotel o que ocorre nas passarelas.
Profissão: repórter (Professione: Reporter/Passenger, Itália, 1975)
Tente um olhar diferente para esse filme, além das elucubrações metafísicas tão ao gosto do diretor Michelangelo Antonioni: o bem-sucedido repórter de TV David Locke tem prestígio e poder, mas vive algo amargurado, sem chão, como a maioria, fazendo carreira com fatos da vida alheia. Assume a identidade de um morto e vai a um encontro...e vale a pena especular com quem. Talvez possa ser visto como uma parábola acerca da falsa identidade, que os jornalistas praticam no dia-a-dia, como passaporte para um encontro pessoal. Jack Nicholson e Maria Scheineider estão ótimo.
Salvador - O martírio de um povo (EUA, 1981)
Um filme nada glamuroso sobre o jornalismo. Um repórter free lancer, decadente e caloteiro, mas corajoso e de bom coração, identifica-se e envolve-se com suas fontes.
Reds (EUA, 1981)
História épica do jornalista americano John Reed, que cobriu a revolução soviética de 1917 e escreveu o best seller "Dez Dias que Abalaram o Mundo". Reed, como Edgar Snow e Lincoln Steffens, foi modelo de repórter para mais de uma geração de jornalistas americanos e de todo o mundo. Escrevia e militava ao mesmo tempo. Tornou-se amigo pessoal dos líderes bolcheviques, tanto que o próprio líder da revolução V.I. Lênin escreveu o prefácio do livro. "Reed foi para a Rússia não apenas para celebrar a revolução, mas também para chamar a atenção para a falta de uma na América", escreveu um de seus admiradores, Max Lerner. Depois da revolução, regressou para os Estados Unidos mas teve de deixar o país, morreu na URSS e foi enterrado no Kremlin. O filme é um projeto grandioso e apaixonado de Warren Beatty, que produziu, dirigiu e interpretou, mas dividiu as cenas com o talento de Diane Keaton, Gene Hackman e Jack Nicholson.
Ele disse, ela disse (He Said, She Said, EUA, 1991)
Um casal de jornalistas de uma rede de TV em Baltimore faz uma comédia agradável. O roteiro é muito inteligente: num filme de jornalistas, cada um conta sua versão, e elas não coincidem. Com Kevin Bacon e Elizabeth Perkins, direção de Ken Kwapis, em 115 minutos.
Nos bastidores da notícia (Broadcast News, EUA, 1987)
Comédia romântica que tem uma redação de TV como pano de fundo. Uma editora escrupulosa oscila entre dois amores na redação e escolhe um colega anti-ético. Com William Hurt, Holly Hunter, Jack Nicholson. Direção de James L. Brooks
Troca de maridos (Switching Channels, EUA, 1988).
Outra comédia de televisão, com Burt Reynolds e Kathlenn Turner, é um cintilante clichê do jornalista-abutre. Vagamente inspirado na peça A primeira página, filmada por Billy Wilder.
O beijo no asfalto (Brasil, 1981)
Baseado na peça de Nélson Rodrigues, com direção de Bruno Barreto, tem Ney Latorraca no papel de um bancário que atende ao pedido de um moribundo e dá -lhe um beijo na boca. A mulher desconfia, a vizinhança goza, a imprensa o destrói.
Em defesa da verdade (Defense of the Realm, Inglaterra, 1985)
A redação do venerando The Times de Londres serve de cenário para a investigação de uma trama política que, na melhor tradição do jornalismo, não é o que parece. Direção de David Drury, com Denholm Elliot na pele do repórter calejado e bêbado.
O dossiê de Odessa (The Odessa File, EUA, 1974)
Um suspense de primeiro nível: jornalista free lancer, daqueles que vão atrás da notícia, como nos velhos tempos, xereta um suicídio sem importância, mas ter ido lá faz a diferença: ganha de presente do chefe da polícia a reportagem da sua vida. Passa a noite lendo um dossiê deixado pelo morto e pela manhã sai para investigar os crimes de um ex-comandante de campo de concentração. Com John Voight, Maximilian Schell, Derek Jacobi e direção de Ronald Neame. Voight brilha em seu tipo frio e paciente.
Um grito no escuro (Cry in the Dark, EUA, 1989)
Vigoroso passeio da câmera pela manipulação da opinião pública e o perigo do prejulgamento num caso de acusação sem provas. Baseado no caso verídico de uma mãe que perdeu o filho num acampamento da Austrália e foi acusada pela imprensa de sumir com ele em rituais macabros, o filme é muito familiar. Direção de Fred Schepisi, com Meryl Streep brilhante no papel da vítima. Ganhou a Palma de Ouro de melhor atriz do Festival de Cannes de 1989.
Rede de intrigas (Network, EUA, 1975)
O enredo arrasa com a televisão como fábrica de notícias e manipulação de consciências, mas o resultado final tem um quê de parábola sobre a associação entre verdade e loucura. Um comentarista de TV (Peter Finch) enlouquece e passa a dizer a verdade (ou seria o contrário?) e mobiliza histericamente seus telespectadores. Direção de Sidney Lumet, com William Holden e Faye Dunaway. Quatro Oscars.
A doce vida (La Dolce Vita, Itália, 1960)
O clássico de Federico Fellini mostra um jornalista do interior às voltas com o mundo grã-fino e inacessível de Roma. Com Marcello Mastroiani, Anita Ekberg, Anouk Aimée. Como participa mas não pertence àquele mundo, o jornalista oscila entre o cinismo, o conformismo e a repugnância.
A fogueira das vaidades (Bronfire of the Vanities, EUA, 1990)
Esse filme reintroduz um velho dilema: deve-se ver na tela uma obra-prima literária? O resultado, na maioria das vezes, é decepcionante, se você gostou muito do livro. O diretor Brian de Palma, com um roteiro um tanto estúpido de Michael Christopher, passou longe da alma de Nova York captada literaria e jornalisticamente pelo romance de Tom Wolfe, um dos criadores do "novo jornalismo". No romance, um jornalista inglês, cínico e beberrão, destaca-se como personagem forte, mas o roteiro do filme torna-o narrador da história de um executivo que atropela um garoto negro e conhece o mundo real que se estende além de Wall Street. Com Tom Hanks, Bruce Willis, Melanie Grifith.
Giro City - a verdade proibida (Giro City - Nothing bult the truth, Inglaterra, 1982)
Repórteres lutam para apurar e mais ainda para divulgar a verdade numa história típica: grandes companhias e o poder unem-se para engavetar uma notícia de interesse do público. Brilhante desempenho de Glenda Jackson e Jon Finch, com direção de Karl Francis. É um filme que dá orgulho aos jornalistas.
Jogo de intrigas (Lady in a Corner, EUA, 1989)
Uma revista feminina à beira da falência é um negócio atraente para um milionário indecente. Loretta Young, com quase 80 anos, dá um show particular. Direção de Peter Levin.
Um grito de liberdade (Cry Freedom, Inglaterra, 1987)
O jornalista sul-africano Donald Woods costuma iniciar suas palestras pedindo desculpas por não se parecer com Kevin Kline...Sob a direção de Richard Attenborough, Kline representou no cinema a altiva e comovente história de Woods, editor do Daily Dispatch, o jornal em que defendeu a causa libertária do líder negro Steve Biko. Biko foi assassinado pela polícia política e Woods teve de deixar a África do Sul disfarçado de padre.
Os gritos do silêncio (The Killing Fields, Inglaterra, 1984)
O repórter do New York Times Sidney Schanberg é interpretado por Sam Waterston na filmagem dessa história real da amizade do jornalista com um produtor cambojano durante a guerra no sudeste asiático. O fotógrafo foi interpretado pelo verdadeiro personagem da história, Haing S. Ngor, um médico preso pelos comunistas. Note como trabalha duro um correspondente de guerra, e, sobretudo, como o investimento na apuração, bancada por um jornal rico, leva à colheita de grandes notícias. Direção de Roland Joffé. Três Oscars.
A próxima vítima (Brasil, 1983)
Direção de João Batista de Andrade para Antonio Fagundes no papel de um repórter de TV que investiga crimes de um maníaco em São Paulo.
Dossiê pelicano
Um jornalista é a gazua da trama para a desmontagem de uma conspiração no governo americano. Julia Roberts é a autora do dossiê do título, e vira fonte-auxiliar-de-repórter. As cenas sobre o trabalho jornalístico são indigentes (note como o repórter anota mal), mas a trama é boa.
A testemunha ocular (The Public Eye), EUA,1992)
A fronteira em ziguezague entre polícia e jornalismo é bem traçada nesse filme ambientado nos anos 40.Um fotógrafo pula entre os dois terrenos e termina metendo-se numa briga de gangues. Direção de Howard Franklin, com Joe Pesci e Barbara Hershey.
Ainda serás minha (Somewhere I'll find you), EUA,1942)
Uma repórter desaparece na China e outros dois jornalistas, ambos apaixonados por ela, tentam achá-la. Com Lana Turner e Robert Sterling, direção de Wesley Ruggles.
Superman O filme (EUA,1978)
Clark Kent, Miriam Lois e o Planeta Diário revivem a fantasia do jornalismo, do cinema e do super-herói nesse filme de Richard Donner, com Christopher Reeve, Marlon Brando, Gene Hackman, Margot Kidder e Glenn Ford. Uma das melhores coisas do filme é a frase do redator-chefe para a repórter que anuncia uma exclusiva com o Super-Homem: "Será a entrevista mais importante desde que Moisés falou com Deus no deserto".
Testemunha fatal (Eyewitness, EUA, 1981)
Uma repórter investiga um crime num edifício. De Peter Yates, com William Hurt e Sigourney Weaver.
Todos os homens do presidente (All the President's Men, EUA, 1976)
Robert Redford e Dustin Hoffman, com direção de Alan Pakula, fazem Bob Woodward e Carl Bernstein do livro homônimo em que os que dois repórteres do Washington Post narraram sua cobertura do caso Watergate. Uma das lições do filme é a de que o jornalismo de investigação exige trabalho duro, tempo, paciência e tarefas aparentemente desprezíveis, como verificar centenas de fichas de consulta de uma biblioteca. Aprende-se truques para entrevistas e para trazer fontes renitentes ao telefone. A sequência de Bernstein (Redford) com um advogado misterioso no tribunal - se ninguém o contratou, por que ele está ali? - é uma lição de jornalismo: mostra como a dúvida e a insistência bem usadas podem gerar uma grande reportagem. Só não acredite nos encontros com "Garganta Profunda" na garagem: nosso palpite é que o principal informante secreto era Alexander Haig, auxiliar de Henry Kissinger no Departamento de Estado.
fonte: Instituto Gutenberg (http://www.igutenberg.org/cinema.html)
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