- Solfieri Marcan, Rádio Antares, Teresina, Piauí: “No curso de hoje, foi maravilhoso, pois havia uma série de coisas que a gente não percebia e que nos esclareceu. E foi como uma luz no fim do túnel para a gente chegar lá e mudar o rumo, agregar valores, para a gente conquistar, manter e fazer crescer a rádio”.

- Flávio Santana – Associação Cultural Rayyzes FM (RJ): “Eu quero agradecer a OBORÉ e ao Itaú Cultural pelo convite que foi feito para, mais uma vez, participarmos dessa oficina. E segundo, antes de viajar para cá, eu reuni a minha diretoria e os colaboradores da rádio e falei: ´Vocês se preparem, porque quando eu voltar eu vou arrancar o couro de vocês´, porque é um combustível motivador para você fazer cada vez mais”.

- Hygor Cintra, Rádio Líder Comunitária (GO): “Eu acredito que nessa primeira oficina que nós fizemos, a questão da gestão administrativa, que é dos problemas maiores que a rádio comunitária enfrenta hoje, eu aprendi bastante. Aprendi a fazer alianças, aprendi a fazer novos objetivos, aprendi a botar o pessoal para trabalhar, porque quem sonha corre atrás de realizar o sonho, então hoje, o Ciro Pedroza, juntamente com o Sérgio, o Rafael, a Cristina, eles passaram para gente uma mensagem especial, uma mensagem diferente, coisa que há muito tempo eu não tinha noção de ser tão fácil”. 

- Carol Amaral, representante da rádio Ilha FM (SP): “É uma experiência muito enriquecedora e a gente tem muito acrescentar junto à nossa equipe. Nossa intenção é parabenizar o Itaú Cultural e a OBORÉ, que é a promotora desse evento, não só por esse projeto, mas por outros igualmente muito bons, como a Rede de Comunicadores pela Saúde, do qual fazemos parte. E é um orgulho muito grande pra gente poder estar aqui hoje, compartilhando tudo isso com vocês”.

- José Soares da Silva, representante da Rádio Alternativa FM (Rio Grande da Serra, SP): "A informação não pode ficar presa. Ela tem que circular. Tem que ir para outras instâncias, tem que permitir que você eleve uma pessoa da condição de indivíduo a cidadão. E isso acontece quando ele tem a informação como ferramenta. E as pessoas confundem informação com comunicação. Eu posso comunicar qualquer coisa – me interessa se o Ronaldinho está com uma ferida nos pés? Modifica o quê isso? Nada. Mas se eu informar que a ferida dele tem uma causa social que está por aí, atacando as pessoas, eu mudei esse processo. É esse instrumento que o Itaú Cultural tem nas mãos, junto com a OBORÉ, essa flauta que reúne as pessoas. Isso é importante. Primeiro as rádios precisam usar o instrumento legal que é a Constituição, como a água pertenece a todos e não é de ninguém, é um direito universal".

-  Edson Alves, representante da Rádio Tropical FM (MG): "Foi um grande aprendizado. Em 24 anos de rádio, eu aprendi como se fosse hoje, como se tivesse iniciando no rádio. Então foi muito gratificante e não estou sendo demagogo. A gente está sendo parceiro da OBORÉ há três anos, que participamos dos projetos de vocês e eu gostaria que não fosse apenas a primeira vez. Gostaria de participar mais vezes. Nos convidando viremos com o maior prazer”.

- Jaqueline Oliveira, representante da Rádio Cidade (PB): “Essa oportunidade que o Itaú Cultural deu pra gente, mais uma vez, foi fantástica, em termos profissionais. A gente aprendeu muito mais com pessoas habilitadas e, principalmente, quando se refere à cidadania, que esse é o marco mais importante do Itaú e da OBORÉ. E isso tem evidenciado muito mais fazer rádio de uma forma diferente, voltada à população, a serviço do povo, e principalmente com cidadania e participação popular. Vou com certeza levar para os meus amigos que ficaram lá, não só para os radialistas da Rádio Cidade, mas para os outros da região, a importância que tem o rádio nesse aspecto, de cidadania. E também quando se trata da formação do profissional, que é importante a gente participar desses eventos”.

- Juraci Bispo dos Santos, representante da rádio Voz do Desafio (Suzano, SP): “Percebo que desde 2003, que participamos do Onda Cidadã, houve uma guinada positiva não apenas para mim. Tudo é passado para todos os locutores, todas as pessoas que trabalham com a gente, até para os ouvintes. A Carta Falada, do Plantão Saúde, a gente não fica só pra nós, a gente põe no ar, para que as pessoas saibam que tem pessoas por trás, que estão trabalhando, que têm opinião, que podem divulgar e que estão nos ensinando a nos comunicar dentro dessa sociedade. O evento de hoje, de 2006, está bem mais organizado. Hoje a estrutura do Onda Cidadã se colocou numa estrutura de não só colaboradora, mas de ensinar o povo a pescar também, que é como captar o recurso. Porque, às vezes, você até tem a boa intenção de ter um apoio cultural, de ter um patrocínio, mas às vezes você não sabe como chegar nesse cliente".

- Reginaldo Lopes da Silva, representante da Rádio Nações FM (Guarulhos, SP): “A gente está levando a experiência de pessoas até de outro estado, mas o que mais nos alegra é saber que temos onde procurar apoio, onde se sustentar para poder deixar o nosso trabalho no ar e fazer até com que as pessoas conheçam o trabalho da OBORÉ e do Itaú Cultural para que a gente possa, também, ajudar a outras pessoas não só a ter o conhecimento dessas informações, mas a repassar também. Seria como uma Onda mesmo. A gente aprende um pouco aqui e vai passando para outras pessoas aprenderem do lado de lá”.

- Félix, representante da rádio Athus FM (SP): “Estamos aqui no Itaú Cultural e estamos gostando muito da programação, das oficinas que temos participado, temos nos enriquecido até agora com tudo o que têm oferecido o Itaú Cultural, através da OBORÉ, nessa junção e parceria amiga, e também de trocarmos informações e conhecimentos com os companheiros de outras emissoras, os quais têm colaborado e têm participado nesse grande encontro, nesses três dias. E temos aprendido bastante”.

- Sérgio Lira, representante da Rádio Acadêmica de Fortaleza (CE): “Estou levando para a casa os contatos. Nós trocamos muito com o pessoal do Rio Grande do Sul, da Bahia, do Piauí, especialmente com o pessoal de Pernambuco. A gente se articulou, primeiro por ser nordeste e ter a necessidade de criar atividades e uma proposta conjunta que surgiu é a necessidade da gente realizar as oficinas que foram feitas aqui, principalmente a da reciclagem, de rediscutir a locução, reavaliar o que a gente anda fazendo, e também a de gestão, lá. Surgiu a proposta da gente realizar essas atividades lá e ver como a gente pode fazer parcerias tanto com o Itaú Cultural como com a OBORÉ. Foi isso que surgiu de proposta conjunta da articulação que fizemos aqui”.

- Kiko Ferreira, representante da Rádio Inconfidência (Belo Horizonte, MG): "É sintomático que nesse ano o Onda Cidadã deixe de ser só rádio e passe a ter outras linguagens que a gente usa hoje, como computador, telefone, televisão e rádio. Esses meios estão mudando o seu sentido. Hoje, com a convergência de mídias, no seu celular você já baixa vídeos, ouve músicas, ouve rádio, faz vídeo, envia e-mail. Então, essa coisa estanque de dizer que rádio é uma coisa e TV é outra está mudando. Nós temos que começar a pensar rapidamente nesse futuro antes que esse futuro nos atropele”