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  Relatório do CPqD descarta padrão americano e governo negocia com japoneses e europeus

  18/01/2006

O governo brasileiro está pronto para começar as negociações oficiais com os fornecedores do sistema de TV digital japonês, o ISDB, e com os europeus, o DVB, para a escolha do padrão de TV digital no país. O modelo americano, o ATSC, foi descartado pelo relatório do Centro de Pesquisa de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), apresentado na tarde desta terça-feira (17) aos integrantes do Conselho de Desenvolvimento do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), no Palácio do Planalto. Ele teria apresentado problemas em relação à portabilidade e mobilidade que os demais padrões já superaram.

Entre os ministros que assistiram à apresentação do CPqD, estavam Antônio Palocci (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), e Hélio Costa (Comunicações). Na manhã desta quarta-feira (18) o mesmo grupo se reúne com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para definir os próximos passos. Os diretores das emissoras de TV também se reunirão com o presidente Lula no mesmo dia. Depois elas serão recebidas pelo ministro Hélio Costa.

A abertura das negociações com os eventuais fornecedores da tecnologia e sistema da TV Digital brasileira começará imediamente, para que o governo tenha condições de, até o dia 10 de fevereiro, anunciar o padrão a ser adotado. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse ao final da reunião no Planalto que o prazo poderá ainda ser dilatado, mas que a reunião foi bastante produtiva. Uma decisão definitiva será anunciada somente após a reunião com Lula.

"A partir de amanhã já teremos condições de dizer com mais clareza que sistema poderá ser adotado", disse Costa, referindo-se à nova reunião no Planalto. No entanto, há entre participantes da reunião dúvidas sobre isso, já que além das questões tecnológicas há ainda uma nova fase para ser avaliada, que envolve o modelo de negócios e as negociações internacionais que também terão peso na decisão. A favor do padrão japonês foi argumentado que possui menor número de fabricantes, o que poderia dar maior poder de fogo na negociação.

No entanto, o fato do padrão europeu ter mais fornecedores e estar presente em mais de 50 países também foi contado a favor na discussão por alguns dos integrantes. Segundo as conclusões do relatório do CPqD, como vantagens comerciais em caso de adoção do padrão, os japoneses ofereceram a retirada de royalties, os americanos ofereceram financiamentos e os europeus, fazer melhoria nas ferramentas de interatividade. Tecnicamente, o padrão japonês agrada mais as emissoras de televisão em razão da mobilidade e portabilidade.

O ministro das Comunicações disse que o Brasil poderá oferecer, como contrapartida, aplicativos (softwares) desenvolvidos no país. Ele disse que na reunião do Conselho de Desenvolvimento do SBTVD foi definido se avançará nas negociações com os prováveis fornecedores para saber onde há mais espaços para Brasil. O relatório do CPqD previu, segundo Costa, um prazo aproximado de cinco anos para que as emissoras brasileiras de televisão façam a transição para o novo modelo. Na ponta, para o usuário/telespectador, esse prazo vai durar entre dez e 15 anos.

Fonte: Telecom Online / Márcio Pacelli - 18/01/2006

 
 
 
   
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