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  Livro conta a história da Comissão Justiça e Paz de São Paulo

  20/12/2005

Uma reportagem composta de histórias de vida, depoimentos, suspense policial e reflexões sobre a atuação do grupo de reconhecidos juristas e intelectuais que defendeu presos, exilados, torturados e desaparecidos políticos durante a ditadura militar no Brasil. Assim pode ser resumido o livro "Justiça e Paz - Memórias da Comissão de São Paulo" (Edições Loyola), do jornalista e atual secretário-geral da Comissão Justiça e Paz, Antonio Carlos Ribeiro Fester, que está chegando às livrarias.   
 
Na obra, 24 depoimentos de notáveis defensores de direitos humanos, como Dom Paulo Evaristo Arns, Frei Betto, Dalmo Dallari, Hélio Bicudo, José Carlos Dias, José Gregori, Margarida Genevois, Antonio Candido e Ricardo Kotscho, mostram os bastidores da atuação da Comissão "que se tornou uma das mais significativas instituições defensoras dos direitos humanos, com efetiva participação na redemocratização do Brasil e colaboradora na abertura política de países vizinhos, valendo-lhe o renome internacional", conta Fester.
 
A Comissão Justiça e Paz foi criada em 1972 pelo então arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns (que tornou-se cardeal no ano seguinte). Ao reunir o grupo de intelectuais, o objetivo de Dom Paulo era formar um de seus primeiros, principais e mais privilegiados braços na luta pela defesa dos direitos humanos.
 
A Comissão teve atuação destacada nas mortes de Alexandre Vannucchi, Vladimir Herzog, Manoel Fiel Filho, Santo Dias da Silva e outros assassinados pelos agentes da repressão militar. Participou de diversas iniciativas como o Movimento contra a Carestia, o acampamento dos Sem Terra no Parque do Ibirapuera, da Associação Paulista pela Solidariedade no Desemprego, dos movimentos pela Anistia e pelas Diretas-Já, do Plenário Pró-Participação Popular na Constituinte, da Marcha Global contra o Trabalho Infantil e, em 2005, da Campanha em Defesa da República e da Democracia.
 
Atuou, em âmbito internacional, especialmente junto aos refugiados do Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai. Procurou localizar corpos dos guerrilheiros do Araguaia e ocupou-se em denunciar a crueldade do massacre do Carandiru. Na greve dos metalúrgicos em 1980, teve dois de seus presidentes presos e um deles, o jurista Dalmo Dallari, quando o Papa chegava pela primeira vez ao Brasil, foi seqüestrado e espancado. Publicou diversos livros e organizou tribunais como o Tiradentes, que condenou a Lei de Segurança Nacional. Na redemocratização do país, coordenou um significativo trabalho de educação em direitos humanos.
 
Antonio Carlos Ribeiro Fester integra a Comissão Justiça e Paz de São Paulo desde 1987 e atualmente é seu Secretário-Geral. Escreveu, traduziu e organizou diversos livros, a maioria sobre Direitos Humanos. É autor de um livro de contos, O mar tem várias cores (1979), e co-autor de Ousadia no diálogo – A interdisciplinaridade na escola pública (Loyola, 1993). Mestre em Letras pela USP (1985), foi bolsista do Instituto Interamericano de Direitos Humanos, na Costa Rica (1988), e aluno da Escola de Governo, São Paulo (2000).  Colabora regularmente em jornais e revistas. Tomou parte  na diretoria da União Brasileira de Escritores, da qual é membro, em diversas gestões.
 
 
Justiça e Paz - Memórias da Comissão de São Paulo
de Antonio Carlos Ribeiro Fester
Edições Loyola
322 páginas
R$ 45,00
 
 
Informações:
 
Evanize Sydow
evanize.sydow@terra.com.br
Tel (11) 8468-0910
 
Antonio Carlos Ribeiro Fester
antoniofester@uol.com.br
(11) 8224-3649
 
 
 
   
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