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  Plantão Saúde fala de prêmios, encontro de jornalistas da imprensa sindical e dengue
Terlânia Bruno
  07/12/2005

O programa Plantão Saúde, na sua edição de novembro, chega às 557 emissoras da Rede de Comunicadores pela Saúde trazendo informações sobre dois importantes prêmios - o Prêmio Sergio Arouca de Gestão Participativa no Sistema Único de Saúde e o 5º Prêmio Ethos de Jornalismo. E também sobre o 1º Encontro Paulista de Avaliação e Planejamento da Comunicação a Serviço da Saúde do Trabalhador que reuniu, no dia 18 de novembro, em São Paulo, jornalistas, dirigentes sindicais e profissionais da saúde ligados à área de Saúde do Trabalhador. Além das informações sobre os eventos, o programa entrevista ainda Giovanini Coelho, coordenador geral do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde.

Produzido e distribuído há seis anos pela OBORÉ, o Plantão Saúde tem por objetivo apontar ações na área da comunicação popular que possam contribuir para a divulgação das políticas públicas de saúde e fortalecer os princípios do Sistema Único de Saúde – SUS. Fazem parte da Rede de Comunicadores pela Saúde emissoras comerciais, educativas e comunitárias de todo o país. Os programas são distribuídos em CD contendo os programas temáticos, duas Entrevistas Exclusivas, uma Carta Falada e o Desfile Musical, apresentando sempre intérpretes da música brasileira de qualidade. 


Prêmio reconhece importância das rádios comunitárias

Sergio Gomes entrega os troféus a Eduardo Narloch e Márcio José, comunicadores da Rádio Comunitária Cidade, de Campo Grande (SC)
Criado pelo Instituto Ethos em 2001, o Prêmio Ethos de Jornalismo reconhece o trabalho dos jornalistas e veículos de comunicação que privilegiam a cobertura dos temas relacionados a responsabilidade social postos em prática por empresas e entidades da sociedade civil.

A edição deste ano premiou, no dia 8 de novembro, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, as melhores reportagens sobre desenvolvimento sustentável e as 8 Metas do Milênio. Pela primeira vez, o prêmio destaca as rádios comunitárias, além das categorias tradicionalmente contempladas: fotojornalismo, jornal, revista, rádio e televisão.

Em entrevista ao Plantão Saúde, Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos, disse que as rádios comunitárias são "fantásticas" e que foi com alegria que o Instituto Ethos incluiu essas emissoras na premiação. "É a comunicação sem a contaminação do interesse econômico. É evidente que o suporte econômico é importante para qualquer iniciativa, mas a motivação da rádio comunitária é servir a comunidade, passando a expressar a diversidade das comunidades acabam sendo iniciativas únicas no jornalismo", afirmou.

Sergio Gomes, diretor da OBORÉ, parceira do Instituto Ethos no Prêmio Estímulo Rádio Comunitária, entregou os troféus aos ganhadores. Os finalistas Ernesto Ferreira de Albuquerque ("Esporte e Cidadania" - Experiência em Avaré da Rádio Cidadania FM 104,9/SP), Paulo Augusto Vieira ("Pescadores de Oportunidades" - Associação Itaquerê de Comunicação Comunitária Nova Europa/SP), e Eduardo Narloch e Márcio José ("Lebon e Comfloresta preserva o Meio Ambiente" - Rádio Comunitária Cidade FM 104,9 / Campo Grande - SC), ganharão um curso de capacitação, elaborado pelo Instituto Ethos, OBORÉ e apoiadores.

As notícias que seguem na contramão
  

Na ocasião, Sergio Gomes comentou a fala do Secretário de Serviços de Comunicação do Ministério das Comunicações, Joanilson Laercio Barbosa Pedreira, na abertura do Congresso da Associação Gaúcha das Emissoras de Rádio e Televisão, no dia 19 de outubro passado. O secretário afirmou que até o final deste ano o Ministério das Comunicações divulgará um novo código voltado para as rádios comunitárias com o objetivo de punir os empresários que anunciarem nessas emissoras. "Absolutamente na contramão do Prêmio Ethos e do que acontece aqui em São Paulo, onde foi sancionada a lei 14.013 que diz no artigo 8º que no território de São Paulo as rádios comunitárias poderão ter apoio publicitário e apoio cultural mesmo que o apoiador fique a mais de um quilômetro da sede da rádio, porque a lei federal diz que apoio cultural só é permitido se a instituição tiver sede na área de abrangência da rádio", disse.

Sergio Gomes argumentou que a exigência da lei federal é um absurdo, já que na periferia das grandes cidades quem tem dinheiro para ajudar as rádios é o narcotráfico, são as igrejas fundamentalistas, que não se abrem para a diversidade, ou políticos que viram donos das rádios. Ele chamou a atenção ainda para o fato de que entre as rádios premiadas nenhuma é de São Paulo. "Isso porque há um ano e meio foi localizado o canal para funcionamento legal das rádios comunitárias da Grande São Paulo, o canal 198, que significa posição 87,5 no dial, e o Ministério das Comunicações não faz o chamamento para as quase 400 associações de rádios comunitárias que já apresentaram a documentação no Ministério. O pessoal quer se legalizar, mas o Ministério não legaliza e em seguida, joga a Polícia Federal e a Anatel para fechar as rádios. O conjunto dos empresários e jornalistas precisa saber disso".

Ouça os programas

 
 
 
   
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