19/10/2005
Aconteceu hoje a 6ª oficina do projeto "Comunicação, Saúde e Comunidade: a contribuição das rádios comunitárias" - promovido pela Secretaria de Gestão Participativa do Ministério de Saúde e pela Secretaria Municipal de Saúde de Guarulhos, com coordenação técnica do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, Hemeroteca Sindical Brasileira e OBORÉ.
A proposta desse encontro era discutir como melhorar o entendimento da população sobre a tuberculose, doença que, segundo os agentes de saúde presentes, ainda é marcada por uma série de mitos e preconceitos. “Há quem acredite na necessidade de se isolar os portadores, como se fazia antigamente, trancando a pessoa num ambiente afastado”, avaliou um dos grupos.
Além de desconstruir idéias como essa, os participantes explicaram que um dos maiores problemas tem sido convencer os pacientes a não abandonarem o tratamento antes do prazo estipulado. “Muita gente deixa de tomar os remédios quando desaparecem os sintomas achando que já está curado, mas não está. Também abandonam por conta de alcoolismo e mesmo por medo de perder o emprego”, afirmou um dos grupos durante o debate.
Luciana Vasquez, que participa do curso representando a USF Bananal, apresentou durante a oficina uma música que ela mesma compôs especialmente para o projeto, homenageando a relação entre a área da Saúde e as rádios comunitárias.
Paródia – Rádio Comunitária e Saúde
Rádio comunitária em ação Para Saúde deu um grande empurrão As outras rádios querem imitar Esse programa que agora está no ar
E os ouvintes todos empolgados Qual será o tema que será abordado A diabetes e hipertensão Se tuberculose ou a gestação
Chame todos para escutar O programa que está no ar Vários temas para prevenção Pra diminuir infecção
Chama, chama, chama, chama, para Escutar; chama, chama, o programa Que está no ar, chama, chama, Vários temas para prevenção Para diminuir a infecção.
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