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  Secretário Bussinger fala aos estudantes do Repórter do Futuro
Terlânia Bruno
  23/05/2005

O Projeto Repórter do Futuro, que desenvolve o módulo "Descobrir São Paulo, Descobrir-se Repórter", recebeu no sábado 21, Frederico Bussinger, Secretário Municipal dos Transportes. Pesquisa aplicada pelos coordenadores do curso (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo - ABRAJI e OBORÉ) nas principais escolas de Jornalismo de São Paulo, visando a construção deste módulo, apontou o transporte como um dos grandes problemas da cidade e o Secretário Bussinger como um dos que mais entendem do assunto.

Convidado por Carlos Zaratini, responsável pela pasta dos Transportes no início da gestão Marta Suplicy, em 2001, Bussinger fez parte da equipe que trabalhou no diagnóstico e na concepção do projeto hoje implantado. Também foi o ano em que foi construída a lei que baliza os transportes, revogando dezenas de decretos e portarias anteriores e definindo um novo modelo de transporte para a cidade.



 Àlvaro Azevedo (esq.), da coordenação do curso, 
Frederico Bussinger e Marcelo Soares, da ABRAJI

No entanto, de acordo com Bussinger, o que foi implantado a partir de julho de 2003, foi muito diferente do que havia sido planejado. As inaugurações dos corredores e dos Passa-Rápido não foram acompanhadas das modificações previstas. Foram implantados terminais, corredores, sistema de bilhetagem eletrônica, mas as linhas de ônibus seguiram como estavam. 

Passam hoje no corredor Santo Amaro 83 linhas que vêm ao centro da cidade; no corredor Rebouças são 56 linhas também com destino ao centro. O ideal é que a quantidade desses ônibus, circulando muitas vezes vazios, diminuísse e pudessem circular mais rápido. "O grande objetivo do corredor é aumentar a velocidade, diminuindo a necessidade de ônibus e consequentemente os custos."

Para Bussinger, quando foram implantados os terminais, perdeu-se a oportunidade de fazer a "troncalização" das linhas, racionalizando os trajetos e tirando maior proveito dos corredores. Além disso, na renovação da frota - cerca de 5 mil novos veículos nos últimos quatro anos - os ônibus não foram adaptados para pessoas portadoras de deficiência física. 

Outro problema, aponta o secretário, é que não se investiu em ônibus de maior porte para fazer frente às linhas mais carregadas. A Secretaria tem ainda pela frente o desafio de enquadrar os ônibus clandestinos. Embora mais de 4 mil tenham contrato, ainda há 1500 ônibus circulando clandestinamente. 

Importante destacar que foram investidos cerca de R$ 1,5 bilhão neste novo sistema que integra 1500 linhas de ônibus . "A frota é super-dimensionada quantitativamente, mas inadequada qualitativamente", afirma Bussinger .

De acordo com ele, a Secretaria se volta agora para a adequação da frota e reorganização dos contratos. O objetivo, a médio prazo, é a organização de um sistema com "padrão de qualidade homogêneo", o que significa oferta maior de pontos de ônibus, menos tempo de espera, veículos com menos passageiros e adaptados com piso ao nível da calçada, facilitando o acesso, não só dos portadores de deficiência física, mas dos idosos. A Secretaria trabalha ainda para substituir o diesel pelo gás natural, diminuindo a poluição.

Veja cobertura das palestras

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