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  Íntegra dos depoimentos
Terlânia Bruno
  11/04/2005

 A seguir, a Íntegra dos depoimentos da vereadora Soninha, do Chefe de Gabinete do deputado estadual Carlos Neder, Marco Manfredini, do jornalista Milton Jung e do radialista Fernando Telles, no Encontro de Confraternização que comemorou, no dia 9 de abril (sábado), a passagem do Dia do Jornalista (07 de abril) e também do Dia Mundial da Saúde e Dia do Agente Comunitário de Saúde do município de São Paulo. Nesse dia foram anunciados os nomes dos ganhadores do Troféu Keikinho 2005 que homenageia os radialistas em quem a população mais confia. Também marcou o início do novo módulo do Projeto Repórter do Futuro - Descobrir São Paulo, Descobrir-se Repórter, coordenado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo - ABRAJI e OBORÉ, com apoio do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Sindicato dos Professores, Cursinho Inteligente e Associação Viva o Centro.



Vereadora Soninha (PT/SP)

"A sensação de estar neste lugar hoje, falando com essas pessoas, é muito parecida com a sensação de estar na arquibancada com a torcida do seu time, a sua turma, sabe como é legal, estar no meio da sua turma? Eu continuo com um monte de empregos e adoro eles todos. Agora estou na Câmara Municipal, emprego super-temporário, continuo na ESPN Brasil, tenho a minha coluna na Folha de S. Paulo, escrevo para duas revistas. Devo começar a escrever para dois sites, super- parecidos, o Oba-Oba e a Agência Carta Maior. Eu adoro essa possibilidade de trabalhar na ESPN Brasil, que é um canal fechado, segmentado, um público super-qualificado no sentido de ter poder aquisitivo e tudo que isso permite, e de estar no programa do Ronnie Von, segunda à noite. Em todos os lugares que a gente estiver, na faculdade, no emprego, seja ele qual for, seja o emprego dos sonhos ou ainda não ou nada a ver com o emprego dos sonhos. Tem aquilo que as pessoas dizem que você deve fazer, tem aquilo que as pessoas dizem que você pode fazer e eu tenho que prestar bastante atenção nas regras que não existem, nunca existiram, nunca foram feitas e a gente segue, sabe lá por que, mas enfim, em todas essas situações, escola, trabalho, em todas as circunstâncias, a gente tem mais poder e tem mais liberdade do que de fato usa. Tem uma frase do Ernesto Sábato que diz, mais ou menos, que a gente não usa nem metade da liberdade que tem, embora reclame por vários motivos da falta de liberdade para uma porção de coisas, na verdade tem mais liberdade do que normalmente usa. Então, era isso que eu estava pensando aqui quando o Sergio fala das famosas pautas secretas, que existem e não viram notícia. Estejamos onde estivermos, faculdade ou emprego, a gente não pode esquecer dessas coisas, do que nos move de verdade, por que é que faz, afinal de contas, e sempre se perguntando sobre os limites, se existem de verdade e o que está ao alcance de cada um para empurrar um pouquinho...Às vezes é empurrar, outras é furar, outras desviar, tem várias maneiras da gente tentar alargar os limites. É uma pena eu ter que ir embora, de verdade, mas eu adorei ter vindo aqui hoje."

Marco Manfredini
Chefe de Gabinete do Deputado Estadual Carlos Neder (PT/SP)

"Eu sou profissional da área da saúde, não sou médico, mas tem a história da visita de médico, entrar correndo e sair correndo. Na realidade, pelo contrário, as visitas dos médicos e as visitas dos profissionais da área da saúde deveriam ser o contrário disso, quer dizer, visitas lentas, com tempo, até para a gente poder debater, discutir, dialogar. Quando o Sergio, na quarta-feira, encontrou com a gente na Assembléia Legislativa, quando a gente estava criando uma frente parlamentar em defesa das rádios comunitárias, ele fez esse convite para estarmos presentes na tarde de hoje e eu quis vir para pelo menos saudá-los. Tem todo um trabalho que hoje é feito por vários radialistas que está sendo reconhecido nesse momento, mas um aspecto fundamental que a gente tem que debater também nesse processo é a questão da democratização das comunicações. A gente tem que lutar para que, efetivamente, o acesso às comunicações nesse país seja democratizado. Infelizmente, a gente vive num país em que poucas famílias concentram os meios de reprodução dessa informação, muitas vezes deformando a informação. Há um compromisso aqui, efetivo, de defesa da informação correta, da informação necessária num país com tantas desigualdades como o Brasil. Faço uma saudação a vocês. Vou ter que sair correndo porque a gente tem um curso agora em Osasco sobre a questão da saúde para gestores públicos que é dado pelo Instituto Jorge Batista, de Osasco, e deixo aqui, na presença do Milton Jung, que está conosco na tarde de hoje a homenagem a esses radialistas que realmente colocam seu trabalho cotidianamente em defesa  dos interesses da sociedade e da população. A gente sabe que isso tem que mudar, por isso, a luta pela rádio comunitária, pela TV Comunitária, pela possibilidade da democratização do acesso à informação é fundamental. E a gente que está participando num espaço político, eu sou chefe de gabinete do deputado estadual Carlos Neder que foi vereador e aprovou em São Paulo, a lei que cria o programa Educom.rádio, um programa que faz educação comunitária nas escolas, e a gente viu que um conjunto de medidas muito simples que foram adotadas na gestão da Marta Suplicy, teve uma redução brutal da violência nas escolas, mostrando que é possível ter política pública, que é posível melhorar a qualidade de vida e é possível também construir cidadãos. O esforço que está sendo feito no dia de hoje é um esforço para construir  novos cidadãos. E nada melhor do que esse espaço porque se tem uma qualidade que a OBORÉ e o Sergio Gomes têm é de atrair as pessoas do bem. Vai ser raro vocês virem numa reunião aqui dentro da OBORÉ que tenha gente do mal. A OBORÉ e o Sergio Gomes têm esse dom de atrair o pessoal do bem. Vocês saibam que toda vez que passarem aqui, sempre vai haver gente do bem em qualquer evento que se faça e com, certeza, vocês também vão estar desse lado. Obrigado."

Ausônia Donato
Coordenadora Pedagógica e amiga de Keiko Ogura

"Boa tarde a todos e todas. Cada vez que eu venho aqui, eu fico emocionada, pode ser no cotidiano, num dia simples, porque a OBORÉ é sempre um espaço absolutamente acolhedor, de verdade, e um espaço de aprendizado. Vou iniciar falando da gratidão de amiga da Keikinho, a você, a todos os amigos da OBORÉ, você Sergio, em especial, a Aninha, que sensibilizaram e pensaram nesse troféu. Eu queria rapidamente dizer da minha amiga Keikinho porque era pequenininha, mas só eu a chamava assim, professora Keiko Ogura Buralli. Ela era super-ativa, nunca vi uma coisa tão pequenininha ter tanta sabedoria. Keiko , para a meninada que não teve a oportunidade e o privilégio de conhecê-la, era professora, mas professora na universidade. Professora Keikinho sempre acolheu todos os alunos e, em especial, aqueles com muita dificuldade. Chegava alguém para mestrado, para doutorado, ela de fato era professora, orientava, provocava, acompanhava, acolhia, dava pito, tudo o que um bom professor faz. Essa era a Keikinho. Uma pesquisadora das mais notáveis desse país e sempre com a humildade própria de quem é muito grande, Muito humilde , sempre. Uma vez eu falei para ela: "Você é a única metodóloga de pesquisa que eu conheço". As pessoas fazem pesquisa, mas estudar o método como objeto, só ela. Não conheço ninguém. Nunca quis que se falasse, se divulgasse isso, sempre com a humildade dela. Um dos grandes traços dela era a generosidade. Sempre ajudou a todos. E sempre de um jeito muito quieto, de quem é generoso verdadeiramente, porque quem é generoso de fato não precisa ficar mostrando para todo mundo que é. A cada um ela ajudou de um jeito muito considerável, dividia tudo, a gente ficava até tarde trabalhando. Nunca a gente tomou um lanchinho sozinhas, ela lembrava que tinha o porteiro, o atendente, a pessoa do elevador. Uma pessoa muito querida e muito amada. Eu tinha pensado em poemas para ela, porque ela gostava de poemas, mas eu acho que a nossa relação já tinha muita poesia, muita gratidão. Claro, que um amor enorme. Nós nos conhecemos na década de 60, no curso Clássico, no Colégio Estadual Presidente Roosevelt, na Liberdade, na Rua São Joaquim, 188. Nós ficamos mais amigas, porque todos os sábados à tarde e domingos, a gente frequentava a Biblioteca Municipal Mário de Andrade. Depois de alguns anos nos reaproximamos, ela foi co-orientadora do meu doutorado e  me incentivou a trazer um pouco mais o estudo da comunicação. Ela era meio socrática, sempre acreditava que a gente sabia mais do que imaginava e que a gente podia produzir mais conhecimento do que pensava. Sempre apostando no outro, no desenvolvimento do potencial humano. Estão aí o Luciano, filho, a Yula, sobrinha-filha, e a sobrinha-neta, Tayla, sempre bem-vindos e muito amados. É mais do que merecido (o troféu), porque fala-se em confiança. Confiar hoje em alguém, olha que coisa séria! Pessoas elegeram pessoas porque confiaram. Essa relação de confiança resultou numa amizade de mais de 40 anos com a Keikinho. A gente se confiava. Botava a mão no fogo pela amiga. Ai que me falassem dela, ai que falassem de mim! Era um grande ser humano. Contribuiu muito para a Materno-Infantil (departamento da Faculdade de Saúde Pública da USP). O trabalho que ela produziu sobre juventude...Grande contribuição para a ciência, a teconolia, a Saúde Pública e, em especial, para a Educação. Ela ergueu o auto-respeito, mais que a auto-estima de centenas de jovens que chegavam na universidade não acreditando em si e achando que só poderiam fazer doutorado aqueles que tivessem o Q.I superior. Ela acolheu a cada um. Keikinho, eu não sei o que você ia achar desse troféu... mas ia gostar de ver essa meninada aqui, tem jovens, tem gente que aposta no outro com confiança. Eu só tenho que agradecer a vida inteira, tanto que ela ajudou...e me paparicava, além de tudo. Tenho saudade demais dela. Keikinho viva sempre entre a gente, obrigado por essa amizade eterna, esse conhecimento, por acreditar na gente e confiar na humanidade. Muito obrigada a todos."

Milton Jung
Radialista, um dos 19 ganhadores do Troféu Keikinho

"Sou um gaúcho que está em São Paulo desde 1991. Vim para cá trabalhar na TV Globo, depois TV Cultura , no meio do caminho acabei na Rádio CBN, estive também na Rede TV e hoje, além de apresentar o programa CBN São Paulo, também apresento o jornal na internet que é o Jornal do Terra, no Portal Terra, um veículo muito novo para todos nós, principalmente para nós que já saímos da faculdade há algum tempo e estamos nos deparando com essa novidade. Imagino que pra vocês que estão na faculdade, falar em internet é a coisa mais natural do mundo, mas eu confesso que tive que me acostumar com o mouse, nós usávamos nas redações as máquinas de escrever, com teclado pesado e de repente apareceu o mouse na nossa frente e a gente teve que se adaptar e estamos ainda nos adaptando a isso tudo. Vocês já nasceram sob essa geração, boa parte de vocês e com isso, acho que terão muito mais facilidade. Queria lembrar apenas que sou um gaúcho que apresenta um programa que fala estritamente de São Paulo e eu escolhi fazer esse programa, na época, eu tive oportunidade de escolher, quem o apresentava era o Miguel Dias, que infelizmente já morreu, e eu apresentava um programa em rede nacional na CBN. E surgiu a oportunidade de trabalhar num programa local. Na época, quando me ofereci para fazer esse programa, as pessoas diziam: "Mas você vai sair de um programa de rede nacional, onde você fala para todo o Brasil para falar em um programa que só fala para São Paulo?" Eu disse: "Eu vou". Porque eu acho é falando  com a cidade, com as pessoas que você consegue mudar o país. E talvez eu esteja falando hoje com muito menos pessoas do que eu falaria  no programa anterior que eu fazia, mas eu tenho certeza que o poder de mobilização é muito maior. Jamais escondi, isso foi engraçado, porque numa outra emissora de rádio onde tive a oportunidade de conversar com algumas pessoas, me falaram: "Engraçado, né? Você nem parece gaúcho, apresentando um programa dee São Paulo", mas eu jamais fiz questão de esconder que sou gaúcho, porque São Paulo é exatamente isso, essa união de todos nós. Você citou o Marcelo que está aqui atrás, também um gaúcho que está nessa cidade. As coisas vão se misturando, a cidade é isso. O Sergio falou de um livro, o livro é "Jornalismo de Rádio", eu espero que um dia vocês tenham a oportunidade de ler, nem que seja do amigo. Se quiserem "xerocar"... os editores ficam bravos quando eu falo isso, mas eu sei que fica difícil comprar. Primeiro, eu queria dizer uma coisa impressionante. Em meia hora , um pouco mais, numa conversa rápida aqui, eu captei no mínimo três pautas. E como a gente é desinformado das coisas! A questão do sangue, em Santos, a questão da tuberculose, dos acidentes de trabalho, tudo isso são pautas que a gente encontra num bate-papo como esse. Eu tenho um amigo, o Afonso Linques, que é jornalista no Rio Grande do Sul, e quando eu trabalhava lá ele dizia sempre "não existe repórter que não visite a rua da praia", a principal rua de Porto Alegre, a rua do comércio, onde todos passam. Uma rua que não tem mais praia há muitos anos. Aliás, o que menos tem ali é praia. E por que ele dizia: "Você não é jornalista se não for na rua da praia"? Porque é na rua da praia que as pessoas passavam e é nas pessoas que a gente descobre as histórias e as histórias se transformam em notícias e se transformam em fatos. Interessante nessa conversa, mais do que ser escolhido em meio a essas pessoas todas, é estar com vocês e daqui já tirar pautas para o nosso trabalho do dia-a-dia. Segunda constatação é o quanto nós somos incompetentes e aí eu incluo todos nós comunicadores, porque se vocês olharem a pesquisa que está nesse trabalho aqui (Relatório Anual 2004 da Ouvidoria Geral do Município) - que o Sergio fez questão de me mostrar, não sei se ele fez isso para dizer:"Vejam como nós somos incompetentes!" - você vê que são 60 mil pessoas que fizeram reclamações para a Ouvidoria no ano passado e mais da metade soube da Ouvidoria através da própria administração, gente que bateu com o nariz na porta para fazer uma reclamação e disseram para procurar o órgão; 4% souberam pela internet, esse veículo novíssimo que poucas pessoas têm acesso ; pouco mais de 1% soube pelo jornal, rádio e televisão. O que nós estamos fazendo como comunicadores se não somos capazes de mostrar para as pessoas os canais que elas têm para reclamar seus direitos? Para que serve o meio de comunicação, o rádio principalmente, se não para mostrar para as pessoas que elas podem reclamar, que têm direito a reclamar e você tem uma ferramenta para isso, que pode ser útil para você e se não for útil, você volta aqui, reclama pra gente que nós vamos cobrar deles. Então, nós somos muito incompetentes, porque com o poder que o rádio, a TV e o jornal têm, só 1% das pessoas sabem disso. O jornal talvez não tenha tanta culpa, porque se a gente descobre que boa parte das pessoas não vai a esses lugares, porque não lê, e a gente vê aqui quem são as pessoas que foram procurar essas ferramentas, normalmente pessoas mais bem informadas, porque a população mais carente, que mais necessita não sabe que existe isso para defendê-la. Às vezes cai na mão de um aproveitador do bairro que diz que vai levar a reivindicação ao vereador ou ao subprefeito e as pessoas vão apenas se aproveitar dessa pessoa, daquele cidadão. Talvez o segundo prêmio que eu tenha recebido, foi aprender mais uma vez o quanto nós somos incompetentes. Eu quero me comprometer com vocês que o 0800175717 passa a ser uma obrigaçao minha, todos os dias, na Rádio CBN, no "CBN São Paulo", de informar às pessoas. E não é nenhum favor nosso fazer isso. Todos os dias eu recebo na rádio um catatau de emails, não estou dizendo telefones, porque eles não dão conta, e aí eu fico pensando, pois é, e o pessoal diz que não tem acesso a email. E não é só o rico que manda email, só a classe média, a pessoa quando quer reclamar, arruma o telecentro para escrever, vai na escola que possa ter um computador ou mesmo no trabalho, ela arranja um jeito de mandar o email. É uma bobagem achar que só quem manda email é o cara que tem acesso a computador. Várias pessoas podem ter acesso a computador se se esforçarem para chegar lá e quando tem necessidade, lutam para isso. O mínimo que a gente pode fazer é incluir na nossa pauta diária o 0800175717, um número simples. É essa a idéia e eu assumo esse compromisso com vocês aqui. Em terceiro lugar, eu fiquei muito feliz por estar entre esses 19, porque pelo que vocês puderam notar daqueles que falaram, todos têm, no mínimo, só em tempo de serviço, mais idade do que eu tenho de vida. Fico muito feliz de saber que , apesar de ser muito novo, fui incluído entre esses dinossauros do radiojornalismo. Já fico bastante satisfeito. Tenho certeza que tenho idade para lutar e me manter nas próximas dez edições do prêmio Keiko. Alguns deles não estarão aí. Eu espero lutar para estar nessas edições. Eu quero um dia poder chegar e dizer: "Olha, gente, eu não pude estar aí hoje por um compromisso qualquer, mas eu com 55 anos de carreira, estou ganhando mais uma vez. Não tenho mais lugar lá em casa para botar tanto Keiko. E finalmente, o que eu queria passar de mensagem principal para vocês é o seguinte: o rádio fala com o cidadão, mas tem muita gente que apenas fala com o cidadão com o único interesse político e eleitoral. Tem muita gente que faz do rádio um palanque, tem muita gente que faz do rádio apenas campanário, apenas um enorme balcão de negócios e o rádio só tem um motivo de ser que é falar com o cidadão. Se vocês que são novos puderem fazer desse veículo uma ferramenta da cidadania, tenho certeza que vocês já estarão dando um grande passo. Se vocês puderem pensar nisso, refletir sobre isso na faculdade,vocês certamente farão um grande serviço para o rádio e o cidadão, única razão de ser do rádio e a gente tem que falar para ele, pelo bem dele, mas tem muita gente que cresceu nesse veículo se aproveitando dele e do cidadão. Se um dia, vocês identificarem isso, cobrem dessas pessoas. Se um dia acharem que eu esteja fazendo esse papel, cobrem de mim também, mas por favor, na faculdade, usem esse espaço para refletir sobre a importância do rádio e como ocupar esse espaço em favor do cidadão para não permitir que essas pessoas se aproveitem, porque elas só servem para estragar esse veículo que tem um poder enorme e só tende a crescer a partir de agora com o surgimento da internet. Eu sou um entusiasta da idéia do rádio na internet, uma coisa que no futuro vai acontecer e que vocês certamente vão aproveitar. E quando a gente fala hoje, em futuro, a gente está falando de amanhã. Muito obrigado a todos vocês. E se vocês não foram responsáveis pela escolha porque não ligaram para a Ouvidoria, liguem e reclamem e digam o meu nome na próxima vez, porque eu quero, nos próximos dez anos, estar aqui com vocês. "

Fernando Telles
Radialista, um dos 19 ganhadores do Troféu Keikinho

"Eu tenho dez anos de carreira e estou muito contente por estar recebendo o Troféu Keikinho. Parabéns à OBORÉ, ao Sergio, a todo mundo. Estou muito honrado. Trabalho na Rádio Nativa, toda tarde, das duas às seis e estou muito contente das pessoas terem se lembrado de mim, muito contente, mesmo.

 
 
 
   
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