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  Trabalhadores rurais voltarão a protestar
Gadelha Neto/Simone Telles
  08/08/2001

Em entrevista concedida hoje (8/6), pela manhã, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG, Manoel dos Santos, informou que os trabalhadores rurais vão voltar a protestar. Segundo ele, os trabalhadores não ficaram satisfeitos com o andamento das negociações do Grito da Terra Brasil 2001, realizado em todo o país, durante esta semana.

Manoel avisou que os trabalhadores vão reagir, e que já estão marcadas manifestações para o dia 25 de julho. As ocupações, de acordo com ele, não estão descartadas. “Até porque lei nenhuma vai impedir os trabalhadores rurais de ocupar terras e eles o fazem por necessidade. Ninguém gosta de morar debaixo de lona preta”, lembrou.

A diretoria da CONTAG considerou insatisfatórias e periféricas as propostas do Governo que acenou com R$ 4,7 bilhões para o Pronaf (Programa Nacional da Agricultura Familiar), contra uma reivindicação de R$ 8 bilhões da CONTAG, e meta de assentamento de 70 mil famílias, quando a Confederação reivindicava 250 mil famílias assentadas.

Outro ponto crítico para a CONTAG, foi o volume de recursos orçamentários destinados à assistência técnica e extensão rural pra a agricultura familiar, de apenas R$ 2,9 milhões contra os R$ 40 milhões aplicados no ano passado. O fim do projeto Lumiar, que garantia assistência técnica específica aos assentamentos da reforma agrária também é denunciado pelos trabalhadores como danoso ao desenvolvimento dos assentamentos.

Durante a coletiva, Manoel dos Santos atacou duramente a chamada “Reforma Agrária via Correios”. Para ele, além de ser propaganda enganosa do Governo, a nova modalidade tem como objetivo tentar enfraquecer os movimentos sociais e desorganizar os trabalhadores. “Primeiro, o governo disse, na TV, que iria assentar as famílias aprovadas em 120 dias, agora, muda o tom, afirmando que o cadastro seria apenas para o governo se programar”, acusou o presidente da CONTAG.
 
 
 
   
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