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  Começam os preparativos para o Prêmio Vladimir Herzog 2005
Terlânia Bruno
  30/03/2005

A entrega do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Direitos Humanos e Anistia deste ano terá um significado especial. A solenidade, no dia 25 de outubro, no Parlamento Latino-Americano – Parlatino, rememora os 30 anos da morte de Vlado, como era conhecido o jornalista que morreu nas dependências do DOI-CODI, em São Paulo, onde havia se apresentado espontaneamente, em 24 de outubro de 1975, para esclarecimentos sobre suas atividades políticas. Herzog, então diretor de jornalismo da TV Cultura, virou símbolo da luta contra a ditadura e pela defesa dos direitos humanos.
 
O Prêmio foi criado em 1979 por uma ampla frente democrática com a participação da OAB, ABI, Fenaj, Comitê Brasileiro de Solidariedade aos Povos da América Latina, Comissão Executiva Nacional dos Movimentos de Anistia, Comissão de Justiça e Paz e Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, além da família Herzog. Atualmente é promovido pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Cúria Metropolitana, OAB e Fenaj.
 
Um grupo de doze jornalistas, presos no DOI-CODI na mesma época em que Herzog foi morto, se autoconvocou para elaborar propostas para a realização da cerimônia de premiação de 2005. Fazem parte do grupo: Rodolfo Konder, Marco Antonio Rocha, Paulo Sergio Markun, José Vidal Pola Galé, Ricardo Moraes, Duque Estrada, Marinilda Marques, Frederico Pessoa da Silva, Sergio Gomes, Anthony Cristo, Diléa Frate e Luis Weis.

                                                                                                                                                                                                                                                    



A Comissão Organizadora do XXVII Prêmio Vladimir Herzog, 
em reunião na sede do Sindicato. À partir da esq.: Sergio Gomes, 
João Batista de Andrade, Fred Pessoa, Fred Ghedini e Audálio Dantas

 
Uma grande cerimônia
 
 
Alguns desses jornalistas – Rodolfo Konder, Paulo Markun, Póla Galé, Ricardo Moraes, Duque Estrada, Fred Pessoa e Sergio Gomes – já estiveram reunidos por duas vezes discutindo a programação do evento. Ontem (29), em reunião convocada pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, na sede da entidade, foram apresentadas as propostas e todas elas acatadas pela diretoria do Sindicato, então representada por Fred Ghedini, presidente, e José Augusto Camargo, secretário Jurídico e de Assistência, nomeado pela diretoria para coordenar as atividades da Comissão Organizadora do prêmio.
 
Além dos jornalistas citados também fazem parte da Comissão: João Batista Andrade, cineasta que está produzindo um filme sobre Vladimir Herzog; Audálio Dantas, jornalista, escritor, ex-deputado federal e presidente do Sindicato quando Herzog foi morto; José Gregori, ex- Presidente da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, ex-Ministro da Justiça, Ex-Embaixador do Brasil em Portugal e atual Secretário Municipal de Direitos Humanos;  Elifas Andreato, artista plástico autor da escultura do Prêmio, e Ciro Pedroza, Assessor de Comunicação da Presidência do Parlatino.
José Gregori  já tomou a decisão de batizar uma das salas de seu gabinete com o nome de Vladimir Herzog e a cerimônia de descerramento da placa acontecerá na manhã do próximo  25 de outubro.
 
A Comissão Organizadora já trabalha para que o 25 de outubro conste do calendário dos cursos de jornalismo da cidade e que os futuros jornalistas possam, nesta data, assistir à cerimônia como uma aula magna sobre um fato marcante da história recente do Brasil, saber quem foi Vladimir Herzog e sua importância no processo de democratização do país.
 
Outra proposta é que eventos em homenagem à data ocorram nas escolas de jornalismo na semana do 25 de outubro. Começam também a ser feitos contatos no sentido de serem promovidas sessões especiais em homenagem a Vladimir Herzog nas Câmaras Municipais e Assembléias Legislativas, Câmara dos Deputados e Senado Federal.
 
 
Prêmio de reconhecimento
 
 
O regulamento do prêmio também trará novidades. As matérias inscritas devem ser acompanhadas de uma breve descrição sobre o seu processo de desenvolvimento. Esse make off pode vir a ser utilizado como material de estudo nos cursos de jornalismo, além de valorizar o trabalho de produção dos jornalistas.  
 
Está prevista ainda a criação de uma categoria especial de reconhecimento aos jornalistas brasileiros e sul-americanos que tenham se destacado na defesa da democracia e dos direitos humanos. Também serão homenageadas as pessoas, jornalistas ou não, que tiveram papel importante na luta contra a ditadura, assim como os desaparecidos. Na época, mais de 400 pessoas foram presas.
 
A Comissão Organizadora se encontra novamente no dia 12 de abril, na sede do Sindicato, às 11 horas, em reunião aberta a quem quiser colaborar nas tarefas práticas ou apresentar sugestões.
 
 
Informações com José Augusto (Guto)
Tel (11) 3217.6298
diretores@sjsp.org.br
 
 
  
 
 
 
   
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