13/01/2005
A proposta da dupla de jornalistas irlandeses Kim Bartley e Donnacha O´Brian era produzir um vídeo sobre o presidente venezuelano Hugo Chávez. Depois de alguns meses realizando o trabalho de filmagem, tiraram a sorte grande: puderam assistir a um dos episódios mais marcantes da história recente do país vizinho num local mais que privilegiado. A dupla estava no Palácio Miraflores, em Caracas, justamente na sala do presidente, no dia 11 de abril de 2002, quando houve a tentativa de golpe. O resultado foi todo registrado no documentário A revolução não será televisionada, produzido em parceria com a BBC de Londres (75 minutos).
O filme (com legendas em português) será exibido na sala Aloysio Biondi da OBORÉ amanhã, dia 14 (às 14h), e servirá como ponto de partida para um debate sobre a situação da Venezuela. Estão confirmadas as presenças de Gilberto Maringoni, jornalista, cartunista, historiador e autor do livro A Venezuela que se Inventa – Poder, Petróleo e Intriga nos Tempos de Chávez (Editora Perseu Abramo, 248 páginas, 2004) e Max Altman, jornalista, analista de política externa e membro do Partido dos Trabalhadores.
No Brasil, o filme foi exibido 26 vezes pela TV Câmara e 12 pela TV Senado. “O nome não vem ao acaso: todo o golpe de abril de 2002 foi uma armação midiática, dirigida minuto a minuto pelos meios de comunicação. Ou seja, o golpe foi televisionado”, diz Maringoni.
Projeção do documentário A revolução não será televisionada (75 minutos), da diretora irlandesa Kim Bartley, seguida de debate com Gilberto Maringoni e Max Altman Quando: sexta-feira, 14 de janeiro Horário: 14 horas Onde: Sala Aloysio Biondi na OBORÉ (Rua Rego Freitas 454 8º andar, tel. 3214-3766) |