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31/05/2001
Vinte e cinco por cento dos casos de aids no país estão direta ou indiretamente ligados ao uso de drogas injetáveis. Estima-se que 52% dos usuários de drogas injetáveis - UDI - do país estejam infectados pelo HIV e 60% pelo vírus da hepatite C. Além disso, cerca de 56% dos UDI, na região Centro-Oeste, e 85%, na região de Itajaí, Santa Catarina, admitem o uso compartilhado de seringas e agulhas.
Para avaliar os projetos de Redução de Danos no Brasil, e fortalecer e ampliar as ações de prevnção junto aos UDI e sua rede de interação social, o Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde e Prefeitura Municipal de São Paulo, realizou entre os dias 30 de maio e 1 de junho, a “Arena de Redução de Danos”.
Na ocasião, o cantor e compositor Lobão lançou, no Sesc Pompéia, em São Paulo, uma campanha de prevenção às DST e aids do Ministério da Saúde dirigida aos UDI. A campanha tem o objetivo de estimular a prática segura entre os usuários de drogas injetáveis e sensibilizar a população sobre a importância da troca/distribuição de seringas.
O programa de Redução de Danos vem sendo implantado pelo Ministério da Saúde, em parceria com a sociedade civil, desde 1994, com a cooperação do Programa das Nações Unidas para o Controle Internacional de Drogas - UNDCP - e o Banco Mundial.
Até o ano 2000, um milhão e quinhentas mil seringas haviam sido trocadas/distribuídas, 40 projetos de RD implantados e 35 mil UDI atendidos pelo programa. Acredita-se que 800 mil pessoas fazem uso de drogas injetáveis no país.As informações são da Coordenação Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde.
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