Domingo, 05 de Maio de 2024 Pesquisa no site
 
A OBORÉ
  Abertura
  Histórico
  Missão
  Frentes de Trabalho
  Parceiros
  Prêmios
  Fale Conosco
  Galeria de Fotos
Núcleo de Rádio
Núcleo de Cursos
Núcleo de Gestão da Informação
Notícias
Atividades Especiais
  Mesa Redonda sobre os meios comunitários para o Desenvolvimento Sustentável emite declaração

  29/11/2004

O documento abaixo foi elaborado pelos participantes da primeira Mesa Redonda sobre os Meios Comunitários para o Desenvolvimento Sustentável, realizada em Marrakesh, Marrocos, no último dia 21 de novembro.

O principal objetivo da mesa redonda era facilitar o diálogo, entre os principais atores de setores do desenvolvimento e das comunicações, sobre os objetivos do  desenvolvimento da ONU para o Milênio, seu alcance e sua continuidade.


Declaração final da Mesa Redonda

Sobre os Meios Comunitários Para o Desenvolvimento Sustentável

Marrakesh, 21 de Novembro de 2004


Nós, ativistas e profissionais dos meios comunitários, participamos da primeira Mesa Redonda Sobre os Meios Comunitários Para o Desenvolvimento Sustentável, em Marrakesh, em 21 de Novembro de 2004;

 Reconhecendo que os meios comunitários –ou seja, os meios independentes, administrados por suas comunidades e que fazem parte da sociedade civil—têm um papel específico a desempenhar, que é o de favorecer o acesso e a participação de todos, em particular dos mais pobres e marginalizados, à informação e às comunicações;
 

Constatando o crescente reconhecimento da contribuição essencial que os meios comunitários podem ter no alcance dos objetivos da Declaração do Milênio, e que os meios comunitários podem ser verdadeiros facilitadores da informação, das vozes e das oportunidades de diálogo;


Reconhecendo que os marcos regulatórios, legais e políticos que protegem e promovem os meios  comunitários têm crucial importância para garantir o  acesso à informação por parte dos grupos vulneráveis;


Apelamos para que os governos garantam que o marco regulatório  dos meios comunitários seja não-discriminatório, e que outorguem a eles freqüências eqüitativas mediante mecanismos transparentes e  responsáveis;

Exigimos que se estabeleçam objetivos para a concessão de licenças radiodifusão para que a radiodifusão comunitária possa operar em lugares onde ainda não é permitido;


Insistimos que o planejamento e a regulação das bandas e freqüências possam garantir um espaço suficiente de bandas e de freqüências, de padrões técnicos apropriados para que os meios comunitários possam se desenvolver num contexto analógico e digital;

Pedimos o estabelecimento de uma sociedade entre doadores e a sociedade civil para que invistam e apóiem iniciativas de informação e de comunicação dirigidas pelas  comunidades, usando os meios tradicionais e as novas tecnologias da informação, incluindo projetos que envolvam os mais pobres, a diversidade cultural e lingüística, e a  igualdade de participação das mulheres e as meninas;

 Propomos que isso inclua:


- Inclusão dos meios comunitários no planejamento de um investimento nos meios e as TICs que estejam vinculadas ao desenvolvimento,

-          A incorporação dos meios comunitários em todos os investimentos em TICs,

-          O estabelecimento de um fundo de desenvolvimento para os meios comunitários na África,

-          O respaldo ao estabelecimento de fundos nacionais de apoio aos meios comunitários.
 

E aceitamos formar um grupo de trabalho sobre o financiamento e a busca de recursos para os meios comunitários para fazer avançar estas propostas e valorizar sua realização. 



Fonte: Associação Mundial das Rádios Comunitárias (AMARC)

 
 
 
   
  » Indique essa página a um amigo
 
 
 
Avenida Paulista, 2300 | Andar Pilotis | Edifício São Luis Gonzaga | 01310-300
São Paulo | SP | Brasil | 55 11 2847.4567 | (11) 99320.0068 |
obore@obore.com

Desenvolvimento

KBR Tec - Soluções Online