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28/05/2001
“Pensando a prevenção a partir do rádio” foi o tema do encontro/laboratório promovido pela ONG Cemina, de 22 a 26 de maio, no Rio de Janeiro. O encontro, que teve o apoio do Ministério da Saúde, reúne mais de 40 mulheres da região Sudeste, na sua maioria representantes de organizações que trabalham com portadores de HIV e na prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids, além de comunicadoras que atuam em rádio.
O objetivo, segundo a coordenação, “foi juntar as informações das mulheres que trabalham em ONGs/HIV/Aids e a experiência das mulheres que trabalham com o veículo rádio para somar esforços no sentido de melhorar a imagem da mulher nos meios de comunicação no tema mulher e Aids, e potencializar, fortalecer as ações de prevenção, tratamento, atendimento e sensibilização”.
As atividades, coordenadas por Denise Viola e Taís Ladeira, capacitadoras do Cemina, e pela jornalista Adriana Gomez, editora da revista Saber Viver, direcionada às pessoas que convivem com o HIV, foram direcionadas no sentido de estimular reflexões sobre como a mídia trata o tema mulher e Aids.
Na etapa final do encontro foram produzidos spots de 30 segundos elaborados pelo grupo a partir do resultado dos debates. Os spots foram gravados no estúdio de rádio do Cemina.
Questão de gênero - O Cemina atua na comunicação, informação e assessoria em gênero, utilizando, principalmente, o rádio para falar sobre mulher: saúde, direitos sexuais e reprodutivos e violência contra a mulher.
Produz, desde 1989, o programa “Fala Mulher” que vai ao ar aos sábados, das 7 às 8 da manhã pela Rádio Guanabara, da Rede Bandeirantes de Rádio. O programa é apresentado por Denise Viola.
A partir do interesse que o “Fala Mulher” despertou, inclusive em outros Estados, o Cemina começou a coordenadar encontros de capacitação que deram origem à Rede de Mulheres no Rádio, um movimento que reúne cerca de 300 mulheres radialistas de todo o país.
Um programa especial foi ao ar no dia 26, quando foram entrevistadas algumas das participantes do encontro, ao vivo. Os spots produzidos durante o laboratório serão veiculados no “Fala Mulher” e distribuídos para a Rede de Mulheres no Rádio.
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