25/10/2004
O coordenador de Políticas Digitais do Ministério da Cultura, Cláudio Prado, integrante do grupo interministerial criado para discutir ações relacionadas a rádios comunitárias, afirma que faz parte da política do governo federal estimular a existência dessas emissoras.
“Politicamente, estamos trabalhando no sentido de que rádios comunitárias existam. É desejável, do ponto de vista do governo Lula, que existam rádios em profusão, na maior quantidade possível. Deve-se estimular isso, deve-se ajudar e fortalecê-las para que as rádios comunitárias locais e também as TVs existam. Dentro dessa nova linguagem digital isso efetivamente pode existir”, destaca o coordenador.
Segundo Prado, a mudança tecnológica para o sistema digital poderá trazer novas possibilidades para as rádios comunitárias, entre as quais a rádio digital, com mais possibilidades de canais, e o formato de rádio web, disponível na internet. “É responsabilidade nossa, de governo, de mostrar ao povo que a possibilidade digital expande, e muito, a democratização dos acessos e a possibilidade de novos rumos de oxigenação do conhecimento, de troca de informações entre as comunidades e de amadurecimento de um processo de autonomia de conhecimento que é justamente o que chamamos de cultura digital”, observa.
Segundo o coordenador, o projeto do governo federal de inclusão digital será um dos meios para a democratização da comunicação. “A inclusão digital significa acesso à internet pública por meio de banda larga gratuita para a população. As pessoas terão acesso, em tempo real, às informações. E esse é um dos caminhos em que é possível trafegar programas de rádio comunitária”, explica Prado. Ele destaca que a inclusão digital é muito mais do que ensinar a população a usar o computador. “É fazer a inclusão digital dentro dessa dimensão de cultura digital”, completa.
(Informações da Agência Brasil).
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