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11/04/2001
Estiveram reunidos na Faculdade de Saúde Pública da USP, no último sábado, cerca de 200 pessoas pré-inscritas no III Curso de Informação sobre Saúde Pública para Radiocomunicadores. Promovido pela Faculdade de Saúde Pública e seu Centro de Educação Permanente – CEP – o curso oferece 120 vagas.
A grande procura levou a coordenação do curso a estipular critérios para a seleção dos candidatos. São105 vagas para radiocomunicadores, 10 para jornalistas, 10 para estudantes de jornalismo e 15 para entidades, instituições e jornais de bairro.
O objetivo, este ano, é que os alunos, através de suas rádios ou veículos de comunicação, possam colaborar com as ações do Programa Saúde da Família – PSF – que está sendo implantado em São Paulo.
Presente ao encontro, a coordenadora do PSF e do Centro de Formação dos Trabalhadores na Saúde – CEFOR , Isamara Gouveia, avalia como “muito importante” o papel do rádio e dos comunicadores populares na implantação do PSF. “A gente precisa da comunicação não só para estar noticiando e informando a população sobre as questões gerais da cidade, mas especificamente sobre questões relacionadas à saúde da população”.
Também participou do encontro a diretora da Faculdade de Saúde Pública, professora drª Márcia Westphal. Segundo ela, é fundamental o papel dos radiocomunicadores e da comunicação não só no Programa Saúde da Família, mas na reorganização dos serviços de saúde em São Paulo.
“Falta informação para a população sobre o que a Secretaria da Saúde está fazendo no município e os radiocomunicadores podem ajudar nisso. Por outro lado, podem esclarecer e ajudar na promoção da saúde, disseminando os conhecimentos obtidos no curso”.
A exemplo do ano passado, o curso será dividido em quatro módulos com duração de cerca de um mês cada um. “Além das informações sobre saúde, os participantes também terão orientação de como produzir as notícias. Para isso, programamos a participação de um jornalista de renome em cada um dos módulos”, afirma o coordenador do curso, o professor Paulo Gallo.
O novo curso, gratuito como os anteriores, vai abordar, entre outros temas, saneamento básico, nutrição e as principais doenças da população. O início do primeiro módulo está previsto para o dia 19 de maio. A secretaria executiva do curso está a cargo da OBORÉ (www.obore.com.br)
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