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  Rádios comunitárias são homenageadas em ato solene
Terlânia Bruno / Giovanna Modé
  21/05/2003

Sessão solene em homenagem às rádios comunitárias reuniu na segunda, 19, cerca de 150 pessoas no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo. O ato também foi de apoio ao projeto de lei 147/01, que regulamenta as rádios comunitárias no município de São Paulo, e contra o "jabá" nas rádios.
 
Participaram da sessão solene os vereadores Carlos Néder (PT), e Ricardo Montoro (PSDB), autores do projeto de lei, Aloísio Pinheiro (PT), de Osasco, onde também tramita um projeto de lei semelhante ao PL 145, o delegado Armando Coelho Neto, presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, autor do livro Rádio Comunitária Não é Crime , o professor Ismar Soares de Oliveira, coordenador do projeto Educom.rádio, e o presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Fred Ghedini.
 
A partir da esq. - Fred Ghedini, Ismar Soares, Carlos Néder e Aloisio Pinheiro na mesa que também teve a presença do vereador Ricardo Montoro e do delegado Coelho Neto
 
 
Alunos da EMEF Capistrano de Abreu já conhecem o Educom.rádio
 
Além da EMEF Capistrano de Abreu, também participaram do ato: EMEF Haroldo Veloso, EMEF 8 de Maio, EMEF Sebastião Francisco - O Negro e EMEF Artur Neiva. Essas escolas estão entre as 120 onde já está implantado o projeto Educom.rádio.
 
A boa notícia da noite, dada pelo professor Ismar de Oliveira, coordenador do Projeto Educom.rádio, é que o projeto pode sair do âmbito do município de São Paulo e chegar a escolas de outros Estados. "O Ministério da Educação pergunta se poderíamos levar o Educom.rádio para 1.500 escolas do Brasil. Se isso for possível, será com o apoio de vocês".
 
Para ele, a rádio comunitária é a grande praça das pessoas que querem falar e se expressar. "No caso do projeto Educom.rádio, nós estamos chamando a experiência dos comunicadores, dos educadores, das ONGs, que nos últimos 30 anos criaram uma prática educomunicativa, e a universidade, que com seu poder de pesquisa, possibilita que esse encontro se dê e que esses aliados se encontrem. A paixão que é de quem faz rádio comunitária passa a ser paixão de estudantes e professores que se envolvem com a prática educomunicativa. Isso é tão importante que já começa a contagiar".
 
O evento foi aberto pela Banda da Guarda Civil Metropolitana, regida pelo maestro Ivan Renzel e teve, no decorrer, apresentações do Coral Luther King, com regência da maestrina Lucymara Apostólico. O grupo, mais antigo coral livre em atividade em São Paulo, representou a classe artística e a luta contra o "jabá".
 
Em Brasília, representantes de rádios comunitárias de diversas cidades do país se encontraram numa série de atividades coordenadas por entidades ligadas ao movimento da radiodifusão comunitária. Leia abaixo, informe da AMARC-Brasil sobre o encontro e entrevista exclusiva com Eugênio Fraga, Secretário de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações.
 
Banda da Guarda Civil Metropolitana
 
 
   O Coral Luther King apresentou canções populares africanas e brasileiras, como "Siyahamba" (Canção do Sul da África) e "N´Kosi Sikelele África" (Hino de Libertação Africano) e as tradicionais "Berimbau" (Baden Powel e Vinicius de Moraes),
"Se acaso você chegasse" (Lupicínio Rodrigues) e "Cajuína"
(Caetano Veloso)                
 
Veja as rádios que compareceram à homenagem:
 
- Rádio Heliópolis (ganhadora do Prêmio Melhores de 2002 da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, na categoria Ação Social) 
- Rádio Estância, de São Roque (SP), pelo segundo ano consecutivo, a emissora mais ouvida no município, segundo o Instituto Eldorado de Pesquisas
- Rádio Pólo
- Rádio Alitavi FM
- Rádio Conexão
- Rádio Metrópole
- Rádio Light 
- Rádio Nova Harmonia
- Rádio Latina Sat
- Rádio Aliança
- Rádio Comunitária Torre Forte
- Rádio  Comunitária Penápolis
- Landell FM
- Rádio Todos Por Um Ideal
- Rádio Recanto FM
- Nova Shalom FM
- Rádio Gazeta FM
 
Também prestigiaram o ato: Ivan Rabello (Gabinete do Vereador Ricardo Montoro), Sergio Fidélis (Fórum Democracia na Comunicação), Huda Farah Siqueira (Secretaria Municipal da Saúde/Subprefeitura Sé), Antonio Dantas (Sindicato das Rádios Comunitárias), Edson Amaral (Sindicato dos Radialistas), Paulo Gallo (Faculdade de Saúde Pública/USP), Amaro Augusto Dornelles (Comitê São Paulo pela Democratização da Comunicação), Renato Gallo (Juventude PT/SP), Isis Lima Soares (Projeto Cala-Boca Já Morreu), Grácia Lopes Lima (Gens Serviços Educacionais), Célia Regina de Souza (Secretaria Municipal da Saúde/Área Temática DST/Aids), Pedro Padilla (Associação Brasileira Chilena de Amizade Salvador Allende), Juan Plaza e Padre Roque Patussi (Pastoral do Migrante), além de alunos da Faculdade Cásper Líbero e Universidade Metodista de São Paulo.
 
Os principais trechos dos discursos na Câmara Municipal de São Paulo:
 
Vereador Ricardo Montoro

"Eu e o vereador Carlos Néder, no início do mandato, tivemos a preocupação de reafirmar o compromisso assumido antes das eleições municipais e, em conjunto, embora sendo de partidos distintos, numa demonstração de que os interesses da população estão acima dos interesses partidários, os gabinetes elaboraram um projeto de lei com o auxílio, com a colaboração de vocês, de muitas entidades que sempre nos ajudaram para que esse projeto pudesse avançar (...). Esse projeto já cumpriu a sua destinação legislativa, já foi aprovado por todas as comissões permanentes da Câmara Municipal de São Paulo, está pronto para ser votado, e assim que for votado em primeira votação, estaremos totalmente abertos a incluir substitutivos, idéias, sugestões para a segunda votação em definitivo. Ouvir as partes que, inclusive, estejam discordando, que vejam, na regularização das rádios comunitárias um perigo para os seus poderes. Esse projeto (PL 145), em seu bojo, traz para o município a regularização das rádios comunitárias. Eu não consigo ver como pode ser regulamentada uma rádio comunitária na periferia de São Paulo na mesa do Ministro das Comunicações em Brasília. É muito difícil. O poder é local. Eu sempre repito a frase do Franco Montoro: "Ninguém mora na União, ninguém mora no Estado, todos moramos no município". E tudo o que for para aumentar, para garantir o poder  municipal, descentralizado, participativo, para mim é o que deve ser feito. A importância da rádio comunitária é absoluta, na área da saúde, na questão da vacinação, educação sanitária, na prevenção das doenças. Na área da educação, do transporte. Portanto, vejo que está amadurecendo. Temos feito um esforço muito grande junto à mesa diretora para que coloque logo em votação (...). Continuo e coloco o meu entusiasmo a serviço dessa causa e coloco meu gabinete à disposição para sugestões. Eu e o vereador Carlos Néder estamos atentos aqui na Câmara Municipal e otimistas para que, ainda nesse primeiro semestre, possamos ter esse projeto de lei votado, pelo menos em primeira votação."
 
Vereador Carlos Néder
 
"É preciso que ampliemos a participação dos Estados e municípios na autorização de funcionamento dessas rádios comunitárias para que tenhamos a certeza de que elas estarão de acordo com o perfil de uma rádio verdadeiramente comunitária associada à defesa da cidadania, da qualidade de vida e da participação do povo brasileiro. Por essa razão, seja mediante  a realização de convênios envolvendo o Ministério das Comunicações e os Estados e os municípios mediante a aprovação de leis estaduais e municipais, o fato é que precisamos ingressar num outro momento. Se nós temos hoje um Conselho Nacional de Comunicação Social, é preciso que tenhamos também o Conselho Municipal de Comunicação Social, o mais rapidamente instalado na cidade de São Paulo, com a participação do poder público e das entidades e associações da sociedade civil e profissionais que atuam no segmento da rádio e da comunicação. Além disso, é preciso que cada rádio comunitária tenha também um conselho de comunidade, um conselho gestor por meio do qual a população daquela região, daquele bairro, possa fiscalizar, participar da definição da programação e cuidar para que aquela rádio comunitária não seja apropriada por interesse privado, que tenha apenas um dono e que acabe por fazer proselitismo político ou que leve a uma segmentação, a uma diferenciação da população. Queremos uma rádio comunitária que seja plural, que respeite a diversidade de pensamento. Uma rádio comunitária que tenha claro compromisso com a elevação do nível de informação, de consciência, de participação do povo brasileiro, mas que abra espaço para as mais diferentes manifestações culturais e que nós possamos associar esse trabalho com as inovações que vêm sendo feitas em termos de políticas públicas.
 
Vereador Aloísio Pinheiro (PT/Osasco)
(Autor do PL/159/01 que também propõe a regulamentação municipal para as rádios comunitárias, mas que teve parecer contrário da assessoria jurídica na Câmara de Osasco/SP) 
 
"Entrei com recursos e reuni 18 pareceres favoráveis de outras cidades. Entre elas, São Gonçalo, no Rio de Janeiro, que foi a primeira cidade a sancionar um projeto de lei de rádios comunitárias. Anexei esses pareceres à argumentação que esbocei e a Comissão de Constituição e Justiça derrubou o parecer da assessoria jurídica e o projeto começou a andar só no final de 2001. O projeto agora está para ser pautado e ir a plenário".
 
Prof. Ismar Soares de Oliveira
Coordenador do Projeto Educom.rádio
 
"A rádio comunitária é a grande praça das pessoas que querem falar e se expressar (...) Os que conduzem as políticas de rádios comunitárias, muito envolvidos com sua comunidade, ficaram de costas para o setor educacional e vice-versa. Um e outro tinham preconceitos mútuos. (...). No caso do projeto Educom.rádio, nós estamos chamando a experiência dos comunicadores, dos educadores, das ONGs, que nos últimos 30 anos criaram uma prática educomunicativa, e a universidade, que tem o poder da pesquisa, favorecendo que esse encontro se dê e que esses aliados se encontrem. A paixão de quem faz rádio comunitária passa a ser paixão de estudantes e professores que se envolvem com a prática educomunicativa. Isso é tão importante que começa a contagiar."
 
Delegado Armando Coelho Neto
(Autor do livro Rádio Comunitária não é Crime)

" (...) Tenho dito que cada rádio que se fecha, cada cidadão que se prende é uma violência contra sua respectiva comunidade. Que cheira a hiprocrisia que se continue a priorizar o fechamento de rádios comunitárias enquanto a criminalidade avança. Insisto que o governo, as autoridades de nosso país estão perdendo a oportunidade de utilizar um grande veículo aglutinador para reverter isso em benefício da sociedade (...). Na semana das rádios comunitárias, os verdadeiros homenageados são os senhores, que com garra têm enfrentado a polícia e a Anatel, têm colocado suas rádios no ar, deslacrado antenas e equipamentos e tem conseguido fazer prevalecer o direito de comunicar, o direito à liberdade de expressão".
 
Juiz federal Paulo Fernando Silveira
Autor do anteprojeto do PL 145/01 que não pôde vir de Uberaba para o evento por estar com um parente adoentado, gravou a seguinte saudação:  
 
"Gostaria de saudar a todos os presentes, a todas as entidades que estão lutando pela democratização da comunicação no país e pelas rádios comunitárias, aí presentes na Câmara Municipal. Gostaria de saudar os senhores vereadores (...) e dizer que se o anteprojeto for aprovado, São Paulo fará história e realmente libertará a sociedade brasileira da dominação que lhe é imposta tradicionalmente, seja pelo Estado, seja por uma elite oligárquica que domina a comunicação e a informação no país. E a partir daí teremos um país mais livre, mais democrático, onde o processo de escolha das lideranças será um processo mais límpido, mais transparente. E as rádios comunitárias darão ao povo a oportunidade de falar, de criticar, de levantar idéias. Realmente ia ser muito louvável. E essa troca de idéias é a permuta das informações que faz com que um país seja democrático".
 
Rádios comunitárias participam de sessão solene em Brasília
 
No último dia 21 foi realizada, no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, a Sessão Solene pelo Dia Nacional da Radiodifusão Comunitária. Estiveram presentes dezenas de comunicadores/as de emissoras de todo país, além de diversas entidades representativas e de apoio à radiodifusão comunitária, como ABRAÇO, AMARC-Brasil, RBC, Fórum Democracia na Comunicação, Sinprocom e FNDC*. A iniciativa foi do mandato da Deputada Iara Bernardi, do PT de São Paulo.
 
Os deputados e deputadas federais se alternaram ao microfone do plenário da Câmara, fazendo discursos em apoio às rádios comunitárias. Parlamentares de diferentes tendências ideológicas elogiaram o trabalho das emissoras de baixa potência e destacaram a importância social da rádio comunitária, além da defenderem a continuidade de sua existência, ameaçada pela ação da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações).

Dois pontos chamaram a atenção: o grande número de deputados evangélicos que elogiaram as rádios comunitárias ligadas às igrejas, em um claro descumprimento da Lei 9612/98, que proíbe o proselitismo religioso e político nas emissoras; e o apoio a um possível Projeto de Lei, que possa anistiar todas as pessoas que estão sendo processadas, por crime federal, pelo exercício da radiodifusão comunitária. Este projeto está sendo finalizado pela Deputada Federal Terezinha Fernandes (PT-MA), e será apresentado no plenário da Câmara ainda esta semana.

Logo após a sessão, as pessoas interessadas se reuniram, no auditório do Ministério das Comunicações, com integrantes do Grupo de Trabalho de Rádios Comunitárias instituído pelo Ministro Miro Teixeira no dia 02 de abril, e que trabalhará até 02 de julho. Com o auditório lotado, o GT pode fazer a exposição sobre o andamento dos trabalhos. O secretário Eugênio de Oliveira Fraga, da Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica (SSCE) iniciou a apresentação, mostrando os números que comprovam a ação desta Secretaria, agora auxiliada pelo Grupo de Trabalho.
 
Quem quiser conhecer o perfil de cada integrante do grupo e a entidade que representa, acompanhar suas atividades, as datas das reuniões, as atas, pode acessar a página do Ministério das Comunicações – www.mc.gov.br. Nela, é possível encontrar o acesso ao tema "Rádios Comunitárias – Grupos de Trabalho". Todas as reuniões são abertas ao público.

Grupo de Trabalho propõe manual de procedimento para pedido de concessão

Agilização e transparência nos processos. Criar procedimentos específicos, buscando critérios para nortear a análise dos processos registrados no Ministério das Comunicações. Estes são os principais objetivos que justificaram a criação do Grupo de Trabalho. Mas depois dos primeiros 45 dias de trabalho, os integrantes do GT encaminharam outras propostas à Secretaria de Comunicação Eletrônica.
 
Daniel Herz, representante do Conselho de Comunicação Social no Grupo, informou aos presentes à reunião que: está sendo elaborado um manual de procedimento, para orientar às comunidades interessadas em encaminhar pedidos de concessão ao Minicom; serão definidos prazos para cada procedimento; a agilização não significará discriminação ou privilégios nos processos, com o compromisso de que esta análise passará a ser rigorosamente por ordem cronológica; foi sugerida a criação de um Conselho Permanente, para o acompanhamento de todas as questões sobre as rádios comunitárias.
 
A seguir, entrevista exclusiva com o Secretário Eugênio de Oliveira Fraga:
 
AMARC-Brasil: Quais são os próximos passos da Secretaria com relação às rádios comunitárias?
 
Eugênio Fraga: Nós estamos terminando a análise do processos, terminando o trabalho no Grupo de Trabalho criado para esta finalidade e os próximos passos, até 02 de julho, é finalizar a análise dos 4.400 processos que estão pendentes de decisão do Ministério.
 
AMARC-Brasil: E a partir daí, a convivência com as pessoas das entidades que fazem parte do GT pode inspirar novas ações por parte da Secretaria, especificamente sobre rádios comunitárias?
 
Eugênio Fraga: Eu creio que sim. A participação da sociedade em todo este processo tem é muito salutar. Então, estas entidades que hoje já participam do Grupo de Trabalho, junto com outras entidades da sociedade civil, participantes, comunidades e as próprias rádios comunitárias dentro desse processo serão bem-vindas com sugestões que possam melhorar
nosso trabalho.
 
AMARC-Brasil: Nós, que lutamos pela democratização da comunicação, temos como foco da nossa ação as rádios comunitárias mas, na verdade, gostaríamos de influir também nas concessões dadas à iniciativa privada. E uma forma de nós influirmos é tendo acesso à informações sobre estas concessões. É possível que a Secretaria possa disponibilizar na sua página todas as informações sobre estas concessões em todos os estados brasileiros, como está sendo feito com as emissoras de baixa potência?
 
Eugênio Fraga: Todos estes dados vão estar na Internet. Só ainda não estão por uma incapacidade do sistema de informatização do Ministério. Mas enquanto isto não acontece, qualquer cidadão, você, pode buscar na Secretária de Comunicação Eletrônica, a participação acionária, quem são os sócios, os gerentes de qualquer emissora de rádio ou de televisão por estado, por região, por município e do país todo. Não precisa ser requerimento de informação de parlamentar, baseado no Artigo 50 da Constituição. Qualquer cidadão pode fazer esta solicitação, e só terá que pagar uma taxa, que é o custo do papel. Nada além disso.

AMARC-Brasil: Pra terminar, como é que o Ministério pretende se relacionar daqui pra frente com a ANATEL?
 
Eugênio Fraga: Relativamente à radiodifusão e com o Ministério como um todo está dentro da conformidade, está indo muito bem. Sempre que há necessidade, nós estamos conversando, temos tido uma colaboração na medida do possível no que é possível. Enfim, estamos tendo um contato bastante cordial, sem nenhuma área de atrito. Sem nenhuma área de atrito, eu repito. Com relação a fiscalização da ANATEL nas rádios comunitárias, o que nós estamos tentando fazer com este Grupo de Trabalho é inibir, por meio de uma ação do Ministério, esta ação da ANATEL, que temos recebido reclamações que está sendo feito de uma forma às vezes abusiva. O Ministério está entendendo que a partir do momento que ele vai dar uma resposta à sociedade desses pleitos que estão pendentes de decisão, estas rádios que operam sem outorga, elas passaram a ter outorga num curto período, se atenderem as exigências do Ministério das Comunicações na análise desses processos. Atendendo às exigências, as rádios terão a outorga, e a ação da ANATEL acaba sendo enfraquecida porque estas emissoras, que hoje estão sem outorga, passarão a tê-las.
 
*ABRAÇO – Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária; AMARC-Brasil – Associação Mundial de Rádios Comunitárias, sub-região Brasil; RBC – Rede Brasileira de Comunicação Cidadã; ANCARC – Associação Nacional Católica de Rádios Comunitárias; FNDC – Fórum pela Democratização da Comunicação
 
 
 
   
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