Diretores dos Distritos de Saúde da Sé, Cachoeirinha, Vila Brasilândia, Lapa,
Móoca, Vila Formosa, Vila Maria e Freguesia do Ó se reúnem na próxima sexta, 11,
com o Padre Roque Patucci, responsável pela Pastoral do Imigrante, para discutir
como os cerca de 240 mil latino-americanos que vivem em São Paulo sem
documentos, terão acesso aos serviços de saúde da Capital. O aumento dos casos
de tuberculose nessa população, principalmente na região desses Distritos de
Saúde, onde mora a maior parte da comunidade, tem preocupado tanto a Secretaria
Municipal de Saúde quanto a Pastoral do Imigrante.
Morando e trabalhando em condições precárias, e sem os documentos que
legalizem sua estadia no país, esses imigrantes não procuram os postos de saúde
nem recebem os agentes do Programa de Saúde da Família com medo de serem
denunciados. Na última reunião que tratou do tema (17 de março), que contou com
a presença da equipe de médicos, enfermeiros e assistentes sociais, responsáveis
pelo combate à tuberculose no Distrito de Saúde da Sub-Prefeitura da Sé, foi
decidido que esses imigrantes não terão problemas de acesso aos serviços de
saúde municipais na região central da cidade. A reunião de amanhã vai detalhar
os procedimentos para os atendimentos.