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  Bolivianos ganham apoio da Rádio 9 de Julho
Terlânia Bruno
  17/03/2003

O diretor superintendente da Rádio 9 de Julho, emissora ligada a Igreja Católica, Francisco Paes de Barros, esteve na OBORÉ, no último sábado (15), reunido com o Padre Roque Patucci, párocro da Pastoral dos Imigrantes e um grupo de comunicadores bolivianos, para discutir como a rádio pode dar espaço à comunidade boliviana que mora em São Paulo. Os comunicadores são responsáveis pela programação da rádio comunitária Latin Sat, dirigida especialmente aos bolivianos e único meio de comunicação de que dispõe a comunidade.
 
Paes de Barros (a dir.) garantiu espaço na Rádio 9 de Julho para a
comunidade l atino-americana
 
A possibilidade de fechamento da rádio, que opera na frequência de uma outra emissora, pode complicar ainda mais a vida dos bolivianos que, na condição de imigrantes ilegais, já enfrentam sérios problemas. Um deles, é o aumento dos casos de tuberculose, já detectados pela Secretaria Municipal de Saúde, outro, as jornadas de trabalho excessivas nas confecções de roupa, seu principal ramo de atividade. Segundo estimativa da Associação Cultural Bolívia-Brasil - BOLBRA - existem de 80 a 100 mil bolivianos espalhados na cidade. 
 
Paes de Barros garantiu espaço na 9 de Julho na programação jornalística, das 6h30 às 7h30 da manhã, musical, entre 15 e 16 horas, e no noticiário esportivo. Na próxima quinta-feira, uma outra reunião definirá detalhes da participação da comunidade na rádio. Além da Rádio 9 de Julho, a Pastoral buscará apoio na Rádio USP, Cultura e rádios comunitárias.
 
Há planos da Pastoral vir a ter a sua própria rádio comunitária com programação voltada para os imigrantes de todos os países. No fim da reunião, o engenheiro Fernando Pereto, diretor da Datagraph Engenharia, fez uma exposição de como são feitos os estudos técnicos que permitem o melhor funcionamento de uma emissora comunitária. Também participaram do encontro o coordenador da Pastoral dos Latinos, Juan Plaza e a advogada da Pastoral, Ruth Camacho Kadluba.
 
Fernando Pereto (a esq.) explica ao grupo de comunicadores bolivianos como são elaborados
os estudos técnicos para rádios comunitárias
 
Sem documentos - A Pastoral calcula que cerca de 270 mil latino-americanos vivam em São Paulo "indocumentados", isto é, sem os documentos que legalizem sua permanência no país. Morando em condições precárias e amedrontadas, essas pessoas, principalmente bolivianos, enfrentam sérios problemas de saúde, mas m esmo doentes, essas pessoas não procuram os serviços de saúde e quando são procurados pelos agentes do Programa de Saúde da Família, se escondem.
 
Para buscar meios de aproximar essa comunidade dos serviços de saúde do município, foi marcada para hoje, uma reunião da Pastoral com a coordenadora de saúde da Sub-Prefeitura da Sé, Huda Farah, e o coordenador de Vigilância Epidemiológica, Claudio Luis da Silveira. Além da tuberculose, também seria discutida a questão do acesso das mulheres aos exames pré-natal.
 
 
 
   
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