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  O novo mundo do trabalho

  27/01/2003

A década de 90 apresentou duas mudanças significativas no mundo do trabalho: a fragmentação cada vez maior da identidade do trabalhador e as novas formas de trabalho advindas das inovações tecnológicas. Estes foram os primeiros resultados da Pesquisa Sindical ano-base 2001 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – em convênio com o Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados no último mês de outubro. O levantamento, feito no primeiro semestre de 2002, teve por objetivo mapear a dimensão, a estrutura e a evolução do mundo sindical na década de 1990.

Segundo a assessora parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – DIAP – a socióloga Maria Lúcia de Santana Braga, o trabalhador não é mais o operário que trabalha numa indústria, com carteira assinada, vive em um espaço determinado e produz bens materiais. Atualmente, o trabalhador moderno pode ser tanto o prestador de serviço, o trabalhador informal ou, então, aquele que trabalha à distância, em casa, sem vínculos imediatos com o espaço da indústria ou escritório, um produtor de bens materiais e simbólicos.

De acordo com Maria Lúcia, a segunda mudança decorre das inúmeras inovações tecnológicas surgidas nas últimas duas décadas com a diminuição drástica dos trabalhadores, em especial da indústria e do setor bancário. Os sindicatos dessas categorias foram duramente atingidos nesse período com a diminuição do seu poder de pressão e negociação, em função dos maciços investimentos tecnológicos e conseqüente redução dos contingentes de trabalhadores.

No entanto, a pesquisa aponta que o sindicato ainda é visto como uma instância relevante na organização dos trabalhadores dada a relativa estabilidade da taxa de sindicalização nos anos 1990.

Outro aspecto que chama a atenção na pesquisa é que as entidades sindicais de trabalhadores ainda não consideram prioritária a associação a entidades de assessoria técnica, como o DIAP e o DIEESE. O levantamento inicial não chegou a detalhar os motivos envolvidos nesse ponto.

(Fonte: Boletim do DIAP – novembro/2002 – www.diap.org.br ; email: diap@diap.org.br )

 
 
 
   
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