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  FENAJ divulga relatório sobre violência contra jornalistas
Ruam Oliveira | OBORÉ
  24/01/2018

Relatório anual desenvolvido pela FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) divulgado no último dia 18 de janeiro aponta que, em 2017, 130 jornalistas sofreram violência em todo território nacional – 38,51% a menos comparado ao ano anterior, mas igualmente preocupante. 
 
O documento apresenta diferentes recortes da violência sofrida por jornalistas e profissionais da comunicação, dividido por tipo de agressão, região e Estado, gênero e tipo de mídia – neste último caso, profissionais que trabalham em jornal representaram o maior número de ocorrências - 47 no total.
 
Segundo o texto, nenhum jornalista foi morto durante o exercício da profissão em 2017. No entanto, agressões físicas foram o tipo de violência mais comum. Diferente dos quatro anos anteriores, em que este tipo de agressão ocorreu majoritariamente durante cobertura de manifestações, em 2017 elas ocorreram de maneira dispersa. Mesmo assim, 31 dos casos registrados aconteceram em manifestações.
 

(Imagem: relatório anual FENAJ)
 

Além das agressões físicas, foram registrados 13 casos de agressão verbal, 15 casos de ameaça ou intimidação, 12 ocorrências de cerceamento à liberdade de imprensa por meio de ações judiciais, quatro prisões, nove ocorrências de censura, dois atentados e  dois casos de cerceamento ao acesso a informações públicas, uma nova categoria acrescentada ao relatório em função da  Lei de Acesso à Informação (LAI).
 
 A origem das agressões também foi descrita no relatório. No topo dos casos aparecem os policiais militares e/ou guardas municipais/metropolitanos:  19 ocorrências. Em segundo lugar estão políticos e seus assessores/parentes, com 15 casos. A partir de 2013, devido ao crescimento no número de manifestações de ruas, os policiais tornaram-se os principais agressores da categoria, posto antes ocupado pelos políticos.
 
Foram identificados também como agressores integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público, empresários de comunicação e de outros segmentos e funcionários públicos. Também foram registradas agressões oriundas de dirigentes/jogadores/parentes de clubes esportivos (8 casos), dois casos envolvendo pastores e um caso envolvendo um médico.
 

Confira  o relatório completo clicando aqui

 
 
 
 
   
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