30/06/2017
Antes de dar início à sessão solene que homenageou o repórter Carlos Wagner e que entregou o Prêmio Abraji 2017 ao Projeto Repórter do Futuro, a instituição lançou o Projeto Tim Lopes, que visa apurar casos de assassinatos de repórteres durante o exercício da profissão.
Para comentar o caso, a irmã do repórter assassinado enquanto apurava uma matéria, Tania Lopes, esteve presente na cerimônia.
A primeira fase, explicou Thiago Herdy, presidente da instituição, consiste na produção de uma grande reportagem investigativa sobre quatro casos de assassinato de repórteres ao longo dos últimos anos. O que se pretende é “contar histórias de impunidade onde houver impunidade, de absurdo onde houver absurdo, contar se os crimes ficaram impunes ou não (...)”, afirmou.
A analogia usada por Herdy é a de que seria algo parecido com um ataque a um formigueiro. “se você pisar em uma formiga, o formigueiro vai todo na sua perna, então se matarem um jornalista no interior do Brasil, por meio da Abraji, um grupo de repórteres vai até o local, para contar a história daquele assassinato e dar continuidade à história que o sujeito assassinado conduzia, que é o mais importante”. Esta fase de continuidade do trabalho seria a segunda etapa do projeto.
A ideia do projeto é de Marcelo Beraba, repórter e vice presidente da Abraji. Herdy reforça que a intenção é que fique esclarecido que a impunidade em relação a esses assassinatos não será consentida.
Leia mais
Projeto Repórter do Futuro recebe Prêmio Abraji 2017
|