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  Prêmio Jovem Jornalista discute liberdade de expressão e direitos humanos no Brasil

  30/04/2015


Até o dia 5 de maio, estudantes de jornalismo de todo o País podem inscrever propostas de pauta no 7º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão - uma iniciativa do Instituto Vladimir Herzog para estimular o processo jornalístico entre futuros profissionais. Autores das três melhores pautas terão a oportunidade de contar com o apoio de grandes nomes do jornalismo brasileiro como mentores para a produção das suas matérias.

Nesta edição, os trabalhos devem abordar como tema Desafios da Liberdade de Expressão no cenário dos Direitos Humanos: retratos no Brasil de hoje”. As inscrições são realizadas pelo site www.jovemjornalista.org.br  e o processo permite inscrição individual ou em equipes de até três estudantes por pauta.

Todos os projetos deverão contar, obrigatoriamente, com a participação de um professor-orientador vinculado à instituição de ensino dos participantes e uma indicação para qual tipo de mídia a matéria será desenvolvida: jornal, revista, rádio, televisão ou internet.

O Prêmio Jovem Jornalista é apoiado por profissionais que fizeram partes da história do jornalismo brasileiro. Fernando Pacheco Jordão, que dá o nome ao prêmio, atuou na redação de importantes meios da imprensa nacional, de repórter a diretor na TV Globo. Ele é hoje conselheiro do Instituto Vladimir Herzog. Nas edições anteriores, Leonêncio Nossa (O Estado de S. Paulo), Paulo Markun (ex-TV Cultura), Aquiles Lopes (ex-Folha e Diário de Pernambuco), Dácio Nitrini (TV Gazeta), Audálio Dantas (ex-Negócios da Comunicação), Soninha Francine (ex-TV Cultura e ESPN), Milton Bellintani (Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo), Letícia Duarte (Zero Hora), Paulo Oliveira (A Tarde – Salvador), Bianca Vasconcellos ( TV Brasil – EBC), Alana Rizzo (Veja), Marcos Emílio Gomes ( ex Veja) e Mauri König (Gazeta do Povo - Curitiba)   foram alguns dos nomes de mentores que coordenaram o desenvolvimento de pautas premiadas.
 
Para o traço do cartaz que ajudará a mobilizar, neste ano, os futuros jovens jornalistas, o convidado foi o artista plástico e designer gráfico Jaime Prades, pioneiro da arte urbana brasileira. Jaime, que nasceu em Madrid mas mora e trabalha em São Paulo desde 1975, também trabalha com instalações, pintura, graffiti, escultura, artdesign e arte aplicada.
 
Esta sétima edição do Prêmio Jovem Jornalista conta com o apoio institucional da Fundação Ford, Abraji – Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação.

Seleção
O processo seletivo será realizado em duas etapas. Na primeira será observada a compatibilidade dos trabalhos aos temas estabelecidos no regulamento com avaliação qualitativa das propostas. Na segunda, a Comissão Julgadora escolherá três projetos de pauta a partir dos critérios relevância, criatividade e execução. As três melhores pautas selecionadas serão anunciadas em junho deste ano.  

Desenvolvimento da pauta
Os estudantes ou as equipes selecionadas deverão produzir a matéria proposta na pauta entre os meses de junho e setembro de 2015, sob a orientação de um professor orientador e de um jornalista mentor indicado pelo Instituto Vladimir Herzog. A matéria final deverá ser entregue até o dia 20 de setembro.  

Prêmio especial
Os organizadores oferecem um prêmio especial à melhor matéria produzida pelos alunos. A escolhida será oficialmente divulgada no dia 20 de outubro de 2015, terça-feira, às 20h, no TUCA - Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, durante a cerimônia do 37º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos e 7º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão.

O estudante ou equipe que realizar a melhor matéria, juntamente com o seu professor orientador, será contemplada com uma viagem de estudos [programa a confirmar].

Calendário     
Inscrições: 2 abril a 5 de maio  
Seleção:  12 a 30 de maio
Anúncio dos vencedores: 3 de junho  
Produção da matéria: junho a setembro
Entrega da matéria: até 20 de setembro
 
Regulamento e Inscrições:
www.jovemjornalista.org.br
 
Para mais informações:
Instituto Vladimir Herzog
Tel 55 11 2894.6650
jovemjornalista@vladimirherzog.org
 
 
Quem é Fernando Pacheco Jordão
Iniciou sua carreira na década de 1950 como redator e locutor nas rádios Nacional, Excelsior e Cultura. Transferiu-se depois para a Radio Difusora e durante dois anos acumulou o trabalho em rádio com o de copydesk no jornal O Estado de S. Paulo. Atuou na TV Excelsior como editor e apresentador do “Show de Notícias” -  um telejornal diário que inovou o jornalismo televisivo e, em 1964, foi contratado pelo Serviço Brasileiro da BBC em Londres, onde se reencontrou profissionalmente com Vladimir Herzog, com quem havia trabalhado no Estadão. Em seu regresso ao Brasil, em 1968, foi convidado a atuar na TV Cultura, onde produziu programas didáticos, documentários e até dirigiu um teleteatro, que foi premiado num festival interno. No jornalismo na TV Cultura, Fernando Pacheco Jordão criou o programa “Foco na Notícia”, posteriormente denominado “Hora da Notícia”. De 1974 a 1979, atuou na TV Globo como editor do Jornal Nacional (SP) e diretor do Globo Repórter. Ainda foi correspondente da revista Istoé, em Londres, e da Editora Abril, em Paris, quando se despediu das redações. Diretor do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na época do assassinato de Vlado Herzog (1975), Pacheco Jordão escreveu o livro "Dossiê Herzog - Prisão, Tortura e Morte no Brasil". Em sua sexta edição, a obra é documento fundamental para compreender a história recente do nosso país. Pacheco Jordão é conselheiro do Instituto Vladimir Herzog e preside a Comissão Organizadora do Prêmio Jovem Jornalista.
 
 
Sobre o Instituto Vladimir Herzog
Criado em 25 de Junho de 2009, o Instituto Vladimir Herzog tem a missão de contribuir para a reflexão e produção de informações que garantam o direito à vida e o direito à justiça. Sua fundação se inspirou na trajetória de vida do jornalista Vladimir Herzog, assassinado em 1975 pela ditadura, bem como nos principais valores ligados a essa trajetória: democracia, liberdade e justiça social. Tendo como bandeira a frase de Herzog “Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados”, o Instituto é uma OSCIP, organização sem fins lucrativos, com neutralidade político-partidária.  Mais informações podem ser encontradas no endereço do www.vladimirherzog.org

 
 
 
   
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