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  Prêmio Vladimir Herzog realiza cerimônia de premiação nesta quarta, 29 de outubro, no Tuca
Texto: Divulgação | Foto: Ana Luisa Gomes
  29/10/2014



Comissão Organizadora reunida na Câmara Municipal de São Paulo para escolha dos vencedores

Na terça-feira, 30 de setembro, a Comissão Organizadora do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos esteve reunida na Câmara Municipal de São Paulo, em sessão pública e transmissão ao vivo, para a escolha dos vencedores da 36ª edição.

Considerado um dos mais significativos do país, o Prêmio Vladimir Herzog reconhece, ano a ano, trabalhos que valorizam a Democracia, a Cidadania e os Direitos Humanos em oito categorias: Artes (ilustrações, charges, cartuns, caricaturas e quadrinhos), Fotografia, Documentários de TV, Reportagem de TV, Rádio, Jornal, Revista e Internet.

Foram 503 trabalhos inscritos, superando os 443 do ano anterior. A primeira etapa de julgamento contou com a participação de 24 jurados, representantes de quase todos os estados do país. Já na segunda fase, a comissão julgadora foi composta por 12 dirigentes das entidades organizadoras, que avaliou os trabalhos que obtiveram as três maiores notas em cada categoria para, enfim, eleger os ganhadores.

A cerimônia de premiação acontecerá no dia 29 de outubro, às 20h, no TUCA, em São Paulo, e será precedida da Roda de Conversa com os profissionais premiados na manhã do próprio dia 29, no Tucarena.

O 36º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos é promovido e organizado por doze instituições: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – ABRAJI; Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil – UNIC Rio; Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP; Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ; Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo; Instituto Vladimir Herzog; Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB Nacional, Ordem dos Advogados do Brasil - Secção São Paulo; Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo; Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo; e Sociedade Brasileira dos Estudos Interdisciplinares da Comunicação – Intercom.
 
Confira abaixo os escolhidos como vencedores do prêmio:
 
Artes (ilustrações, charges, cartuns, caricaturas e quadrinhos)
Vencedor: Pátria Amada Brasil – Robson Vilalba (Jornal Gazeta do Povo – Curitiba)
Menção Honrosa: “Foi errado eu sei” – Laerte (Jornal Folha de S. Paulo)
 
Fotografia
Vencedor: De Herói a Vilão – Marcelo Carnaval (Jornal O Globo – Rio de Janeiro)
 
Internet
Vencedor: Dias de Intolerância – Rosanne D’Agostino (Portal G1)
Menção Honrosa: Imigrantes em São Paulo – Fabiana Maranhão (UOL)
 
Jornal
Vencedor: Sangue Político – Leonencio Nossa (Jornal O Estado de S. Paulo)
Menção Honrosa: As Confissões do Coronel Malhães – Juliana Dal Piva (Jornal O Dia – Rio de Janeiro); Mapa da Ditadura em Brasília – Ana Pompeu (Jornal Correio Braziliense - Brasília)
 
Revista
Vencedor: Jurados de Morte: O drama de mais de 2 mil autoexilados no próprio país – Edson Sardinha (Revista Congresso em Foco - Brasília)
Menção Honrosa: Envenenados – Tiago Mali (Revista Galileu)
 
Rádio
Vencedor: História de Flor – Hebert Araújo (Rádio CBN – João Pessoa)
Menção Honrosa: Brasil-Haiti: 10 Anos de Missão de Paz da ONU – Michelle Trombelli (Rádio Bandnews FM – São Paulo)
 
Documentário de TV
Vencedor: Na Lei ou Na Marra: 1964, um combate antes do golpe – Tatiane Fontes e equipe (TV ALMG – Assembléia Legislativa de MG)
Menção Honrosa: A Pele Negra – Bianca Vasconcellos e equipe (TV Brasil/EBC)
 
Reportagem de TV
Vencedor: Caso Amarildo – Monica Marques e equipe (TV Globo – Rio de Janeiro)
Menção Honrosa: Tortura na Fundação Casa – Valmir Salaro e equipe (TV Globo – São Paulo) 

Por prerrogativa da Comissão Organizadora e respaldada em Regulamento, foi concedida neste ano, em caráter extraordinário, uma premiação diferenciada à matéria “A Sentença – 35 Anos”, exibida na GloboNews, inscrita na categoria Reportagem de TV, por sua importância na recuperação histórica dos fatos que envolveram o trajeto jurídico do caso Vladimir Herzog.    Com a assinatura do jornalista Cláudio Renato e equipe, o trabalho narra a história da sentença prolatada pelo juiz Márcio José de Moraes, em 27 de outubro de 1978, na qual a União é condenada pela tortura e morte de Vlado. A reportagem recebeu um prêmio especial e único, sendo elevado à categoria “Hors Concours”.

 

SERVIÇO

36º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos

Solenidade de premiação: 29 de outubro, quarta-feira, 20h

Local: TUCA – Teatro da Universidade Católica | Rua Monte Alegre, 1024, Perdizes | São Paulo 

 
 
 
   
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