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  Com exibição de "O Quarteto", profissionais da música e da medicina refletem sobre o envelhecimento

  31/07/2014



Realizada nesta quarta (30), na Cinemateca Brasileira, a SESSÃO AVERROES de julho, exibiu a comédia O quarteto, seguida de uma Mesa de Reflexão coordenada pelo músico Ivan Vilela, com participação da médica paliativista Dalva Matsumoto e do músico e compositor Ricardo Matsuda.

No filme dirigido por Dustin Hoffman (2012), um grupo de músicos famosos, agora aposentados, convivem juntos em uma casa de repouso, treinando seus dotes musicais e relembrando os tempos de sucesso. Todos os anos a casa realiza um concerto para recolher fundos para a sobrevivência da instituição. Em uma das celebrações, a harmonia do local é quebrada quando as amizades e os amores do passado voltam com toda carga afetiva.

“Este filme é muito tocante e acaba fazendo nos identificar com o trabalho que realizamos com os pacientes e com os alunos no Hospital Premier, que faz este projeto de músicos atuantes nos hospitais”, afirma Ricardo Matsuda, que leciona prática musical e repertório no Curso de Formação de Músicos Atuantes em Hospitais e Instituições de Longa Permanência do Hospital Premier.

Para Matsuda, “é inevitável fazer uma identificação direta com as questões trazidas pelo filme, como a vaidade, o envelhecimento, a longa permanência, a morte e sobre as relações humanas”.

Segundo Dalva Matsumoto, apesar de o filme abordar experiências de uma população de idosos muito específica – músicos aposentados, entre eles, grandes nomes da ópera - estes exemplos auxiliam a uma reflexão sobre como lidar com o envelhecimento como os profissionais da saúde podem se relacionar com estes pacientes.

“O filme fala justamente disso: como envelhecer com emoções e paixões, já que não é porque envelhecemos eu perdemos estes sentimentos”, completa a paliativista.

Já Ivan Vilela acredita que ninguém inventa sua velhice: “a velhice é simplesmente o resultado do que a pessoas foi e plantou no decorrer de sua vida”, conclui o músico, que coordena, no Hospital Premier, o curso de formação de músicos atuantes nos hospitais.

Com experiência também no mundo acadêmico como pesquisador, Vilela ressalta questões trazidas muito fortemente no filme que é o atributo da vaidade, que curiosamente pode oferecer “coisas muito interessantes como a própria tolerância, o perdão e, no caso do filme, a maneira como o diretor coloca a diversidade de atitudes em cada personagem de uma maneira muito bonita”.

Para Vilela, o Quarteto mostra de uma maneira muito real o que é a velhice e de como cada ser humano consegue lidar com este novo e permanente estágio de sua vida.

Sobre a Sessão Averroes

A SESSÃO AVERROES é destinada a profissionais e estudantes das áreas da medicina e da saúde, e também ao público em geral interessado em questões que tangenciam a vida, a morte, o envelhecimento e os cuidados na terminalidade da vida.

Trata-se de um programa permanente da Cinemateca Brasileira desde 2009, fruto de parceria entre Cinemateca, Hospital Premier/Grupo MAIS e OBORÉ. As sessões, batizadas em alusão a Averroes, considerado um dos pais da medicina, acontecem na última quarta-feira de cada mês, sempre às 19h00. 

A atividade conta com apoio da Faculdade de Medicina de Itajubá, do Instituto Paliar, da Academia Nacional de Cuidados Paliativos e da Coordenadoria de Políticas para Idosos da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo.      

 
 
 
   
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