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  Municípios alagoanos se unem contra a mortalidade infantil
Terlânia Bruno
  30/08/2002

O alto índice de mortalidade materna e infantil no Estado de Alagoas motivou a realização do Curso de Informação em Saúde Pública para Comunicadores - Projeto de apoio ao Programa de Redução da Mortalidade Materna e Infantil no Estado de Alagoas que reuniu, em Maceió, 152 pessoas ligadas às áreas da saúde, educação e comunicação. O curso aconteceu nos finais de semana de 9 a 11 e 23 a 25 de agosto, no Matsubara Hotel.

Oficializado pela Universidade de São Paulo, o curso tem por objetivo capacitar comunicadores para que possam, através dos veículos onde atuam, colaborar na redução da mortalidade materno-infantil no Estado. De acordo com dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), na área trabalhada pelas equipes do Programa de Saúde da Família, a mortalidade infantil em Alagoas, no ano de 2000, foi de 49,25 por mil nascidos vivos. A meta do governo é chegar ao final de 2002 com esse percentual reduzido para 35,08.

O evento foi promovido pela Secretaria de Políticas de Saúde do Ministério da Saúde e pela Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas através do programa de Redução da Mortalidade Materna e Infantil e do projeto de Informação, Educação e Comunicação e teve como realizadores a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e seu Centro de Educação Permanente e a OBORÉ. Teve ainda o apoio da Secretaria de Saúde de Maceió, Secretaria Municipal de Educação, Coordenação Estadual da pastoral da Criança e do Núcleo de Saúde Pública da Universidade Federal d Alagoas.

No final do curso foi produzida a Carta de Maceió(leia abaixo), em que foram elencadas as cinco prioridades para, nos próximos nove meses, ser reduzida a taxa de mortalidade no Estado. O documento destaca ainda a importância do envolvimento de jornalistas e radialistas alagoanos nessas ações, de acordo com os propósitos da Declaração de Adamantina, elaborada pela 3ª Conferência Brasileira de Comunicação e Saúde e aprovada pela XI Conferência Nacional de Saúde. O documento ressalta o papel das rádios comunitárias e cidadãs no esclarecimento e apoio às comunidades locais.

Carta de Maceió
Compromisso em Legítima Defesa da Vida

Foram dois finais de semana entre 9 e 25 de agosto de 2002 - seis dias de intenso e gratificante trabalho em que estivemos reunidos no Hotel Matsubara – Praia de Cruz das Almas, em Maceió. Éramos, ao todo, 152 pessoas ligadas às áreas da saúde, educação e da comunicação: 89 participantes; 24 palestrantes; 18 estudantes secundaristas, 11 professores e uma equipe de coordenação de 10 pessoas para dar consequência ao Curso de Informação em Saúde Pública Para Comunicadores – Projeto de apoio ao Programa de Redução da Mortalidade Materna e Infantil no Estado de Alagoas.

Ouvimos palestras de grandes especialistas, assistimos conferências de algumas das principais autoridades na área da saúde, participamos de entrevistas coletivas e reuniões de grupo, pudemos aprender com projeção de vídeos e peças de teatro e nos divertir com música da melhor qualidade. Todas as formas foram utilizadas neste evento promovido pela Secretaria de Políticas de Saúde do Ministério da Saúde e pela Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas através do Programa de Redução da Mortalidade Materna e Infantil e do Projeto de Informação, Educação e Comunicação e que contou como realizadores a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, o seu Centro de Educação Permanente e a OBORÉ Projetos Especiais em Comunicações e Artes.

Mas a iniciativa não teria acontecido plenamente não fosse também o apoio da Secretaria Municipal da Saúde de Maceió, Secretaria Municipal de Educação, Coordenação Estadual da Pastoral da Criança e do Núcleo de Saúde Pública da Universidade Federal de Alagoas.

Este Curso poderia constar da longa lista do “apenas mais um evento que discutiu a saúde da população” , não fossem três razões:

1 – O alto índice de mortalidade materna e infantil no Estado
2 – A vontade de todos e de cada um de mudar para melhor essa situação
3 – Incorporar à luta um destacamento novo: jornalistas e radialistas.

Assim, hoje, nos sentimos mais qualificados para entender a complexidade que envolve o tema e com forças para enfrentá-lo com competência. Para reduzir a taxa de mortalidade já nos próximos 9 meses – daqui até o Dia das Mães de 2003- nos propomos a um Compromisso de Honra que será concentrar nosso empenho em cinco prioridades :

1. Relacionar e sensibilizar os comunicadores de Alagoas para a luta contra a mortalidade infantil;
2. Realizar oficinas de capacitação (estadual, regionais e locais) de comunicadores sobre o assunto saúde;
3. Produzir material informativo, com linguagem acessível, para fortalecer o trabalho dos comunicadores;
4. Buscar apoio das rádios comunitárias para os assuntos da saúde e apoiá-las no seu processo de legalização;
5. Que os Comitês de Redução da Mortalidade Infantil tenham a Comunicação como parte integrante de sua estratégia de ação.

Dessa forma, estaremos ajudando a concretizar os propósitos da Declaração de Adamantina – documento elaborado pela 3a Conferência Brasileira de Comunicação e Saúde e aprovado pela XI Conferência Nacional de Saúde realizada em Brasília em dezembro de 2000, que diz:

“Os meios de comunicação de massa podem e devem contribuir com a sua parte no esclarecimento dos problemas e no equacionamento das soluções, destacando-se aí o papel do rádio através das milhares de emissoras comunitárias e cidadãs espalhadas pelo Brasil”

Maceió, 25 de agosto de 2002

Municípios participantes: Colônia Leopoldina; Maribondo; Jundiá; Atalaia; Palestina; Traipu; São José da Lage; Cajueiro; Mata Grande; Jacuípe; Senador Rui Palmeira; Canapi; Limoeiro do Anadia; Anadia; Penedo; Igreja Nova; São Brás; Porto Real do Colégio; Piaçabuçu; Maceió; São Sebastião; Jacaré dos Homens; Arapiraca; Delmiro Gouveia; Olivença, Branquinha; Monteirópolis; Olho Dágua Grande, Inhapi, Santana do Ipanema, Teotônio Vilela Palmeira dos Índios e Santa Luzia do Norte.
 
 
 
   
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