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  Solidão, velhice e acolhimento foram temas do V Ciclo de Cinema e Reflexão Aprender a Viver, Aprender a Morrer nesta quarta
Texto e Fotos: João Paulo Brito
  06/09/2012

Nesta quarta-feira, 05 de setembro, o V Ciclo de Cinema e Reflexão Aprender a Viver, Aprender a Morrer, que acontece na Cinemateca Brasileira até sexta (07/09), apresentou o filme “Histórias Mínimas”, do diretor argentino Carlos Sorin. Na sequência, foi realizada uma Mesa de Reflexão sobre velhice, solidão e acolhimento.

Coordenada pelo médico Dr. David Braga Jr., ex-secretário de saúde dos municípios de Campinas e Indaiatuba, gerente médico da Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas e conselheiro consultivo do Grupo MAIS, a mesa contou com a presença da engenheira, psicóloga e mestre em gerontologia (ciência que estuda o envelhecimento) Luciana Helena Mussi, que atualmente faz doutorado em Psicologia Social na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde investiga representações midiáticas da velhice.

No diálogo com o público, os médicos falaram sobre o preconceito e a visão ingênua e equivocada da sociedade com os idosos e sobre solidão e acolhimento, temas principais do filme.

O ciclo é realizado pelo Hospital Premier, OBORÉ Projetos Especiais em Comunicações e Artes, Grupo Saber Mais Educação e Pesquisa e Cinemateca Brasileira. Ainda conta com o apoio da Faculdade de Medicina de Itajubá (FMIt), Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), Instituto Paliar e Câmara Municipal de São Paulo.

Confira aqui o folder com a programação completa

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Em um vilarejo no deserto da Patagônia, ao saber do paradeiro de Cara de Mal, seu cão fugido, o velho Don Justo decide pegar uma carona e atravessar a estrada que leva a San Julián, fugindo, na calada da noite, da casa onde mora com seu filho e nora. María Flores, bela e jovem, sorteada por um programa de TV, parte com seu bebê no colo pela mesma rodovia desértica para participar do show de calouros e concorrer a prêmios, viagens e realizar seu sonho de aparecer na televisão. O galante Roberto, vendedor de produtos para emagrecimento, segue numa odisseia em busca de padeiros que consigam enfeitar o bolo de aniversário feito para o filho de uma cliente, de quem pretende conquistar o amor.

Este é “Histórias Mínimas”, uma co-produção da Argentina e da Espanha, que em seu ano de lançamento (2002) recebeu o argentino “Prêmio Especial de Jurado”, do Festival de Cinema de San Sebástian e, em 2004, o espanhol Prêmio Goya de melhor filme estrangeiro. Assista ao trailer.

Para a psicóloga Luciana Mussi, apesar da simplicidade e aparente insignificância das histórias mostradas no longa metragem, para cada personagem o que vale é a vivência que experimentaram no desenrolar da trama. “São histórias simples, mínimas (como diz o título), mas é justamente nesta simplicidade que se observam as complexidades de cada um deles”, disse Luciana, que acrescenta que seu trabalho como psicóloga se baseia no dia a dia do paciente.

Colaboradora do Banco de Vídeos e Filmografia do Portal do Envelhecimento, segmento do Observatório da Longevidade Humana e editora-assistente da revista Kairós Gerontologia, do Núcleo de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento do Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia da PUC, Luciana chama a atenção para cenas do filme onde o idoso é destituído de seu papel de cidadão. “Trabalhamos isso no processo de envelhecimento, não vemos isso [a velhice] como um fim, mas como uma eterna reconstrução e o cinema é um jeito de fazer as pessoas pensarem diferente, pois as imagens têm grande impacto sobre elas”, explicou, se referindo a lista com dezenas de indicações de filmes sobre condição de vida, velhice, morte e terminalidade que organiza para o Observatório da Longevidade Humana. Confira a lista aqui.

David Braga Jr. enfatizou, porém, as transformações que a sociedade brasileira já passa no entendimento sobre o processo de envelhecimento e sobre a morte e lembrou da bancada do V Ciclo de Cinema e Reflexão de terça-feira (04/09) em que se reuniram jornalistas de variadas idades para discutir temas semelhantes com o público na cinemateca. “Isso há alguns anos não era possível”, disse o médico, “durante todo esse tempo os jornalistas presenciaram mortes e não conseguiam interpretar o sofrimento de uma família que teve a perda de um ente, assim como os médicos, que também não estão preparados para encarar a morte”, explicou.

Questionada se não estaria negando a condição do idoso ao alegar ingenuidade da sociedade em tratar um velho como uma pessoa meramente frágil e sem autonomia e por achar infantil chamar um idoso de “vovô” – em casos onde não há parentesco entre o idoso e a pessoa que o chama - Luciana explicou que não há a intenção de negar os problemas de saúde existentes na velhice, mas que muitas vezes atitudes e jargões como este [vovô], apesar do carinho e da preocupação com que são feitos, traduzem o preconceito da sociedade com essas pessoas.

A dentista Yetti De Nichile, de 76 anos, que estava na plateia, defendeu a pro atividade do idoso como forma de firmar seu papel na sociedade. “A desistência é que é triste. Não é porque você é velho que tem que desistir, temos que aceitar nossas limitações, porém devemos ser ativos.”

No encerramento do diálogo, o jornalista Sergio Gomes, diretor da OBORÉ, chamou a atenção para os temas principais do filme - a solidão e o acolhimento -, citando cenas em que demonstram personagens acolhendo os protagonistas, que, por um sentimento de solidão, buscam algo que os transforme, seja um cachorro perdido, ser vista na televisão ou o amor de uma mulher.


III Jornada de Cuidados Paliativos

No encerramento da III Jornada de Cuidados Paliativos, ocorrido nesta quarta-feira, 05 de setembro, o Prof. José Pereira, médico chefe do Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital de Cuidados Continuados Bruyère e do Otawa Hospital e chefe do Programa de Cuidados Paliativos da Universidade de Ottawa, Canadá, apresentou dados e estatísticas referentes à gestão em cuidados paliativos.

A Jornada teve seu início na segunda-feira (03/09) e, nos três dias de encontros, todas na Cinemateca das 14h às 18h30, recebeu referências internacionais na área de cuidados paliativos.

Na abertura, participou o Prof. Nigel Sykes, médico diretor do St. Christopher's Hopice de Londres e professor de Medicina Paliativa na Universidade de Oxford e no King's College de Londres; e na terça (04/09), quem ministrou a palestra foi o Prof. Robin Faisinger, médico e diretor clínico da Unidade Terciária de Cuidados Paliativos do Grey Nuns Hospital, diretor da Divisão de Cuidados Paliativos e chefe do Programa de Cuidados Paliativos de Edmonton, Canadá, além de professor da Divisão de Medicina Paliativa do Departamento de Oncologia da Universidade de Alberta em Edmonton, Canadá.

Sessão Averroes de Cinema e Reflexão

Como acontece já há quatro anos, na última segunda-feira de cada mês, são exibidos filmes seguidos de mesas de reflexão. As atividades são abertas ao público em geral e têm como objetivo apoiar-se em obras cinematográficas para ajudar nas reflexões de como entender melhor o mundo, a condição humana e a vida em suas mais diversas traduções.

A Sessão Averroes também premia anualmente, num ato de reconhecimento público, personalidades que consagram suas vidas ao desenvolvimento das ciências, educação e das artes. O Troféu Averroes – escultura criada pelo artista plástico Jaime Prades - destina-se a iluminar a trajetória dos que têm sido pioneiros e compartilhadores em suas áreas de atuação direta mas que também se empenham pela Paz entre os povos e o convívio enriquecedor de todas as culturas, religiões e etnias.

Neste ano, o ganhador será Manuel Carlos Chaparro, professor livre docente, jornalista e escritor, em cerimônia realizada no salão nobre da Câmara Municipal de São Paulo, às 14 horas do dia 15 de setembro. O evento contará com o concerto “Tributo ao Professor Manuel Chaparro”, que será executado pelo núcleo de música Ensemble São Paulo.

 

Programação

• 3 de setembro, segunda-feira, 19h30, Sala BNDES
A VIDA POR UM FIO
Programa da série Caminhos da Reportagem – TV Brasil / EBC
Duração: 60 minutos

Diante de uma doença incurável ou um diagnóstico pessimista, médicos recomendam a troca das unidades de terapia intensiva pelo ambiente doméstico. Esta edição de Caminhos da Reportagem mostra que os cuidados paliativos são uma especialidade médica indicada por profissionais da saúde que consideram a presença da família e o aconchego do lar essenciais para o tratamento de pacientes em terminalidade.

Mesa de Reflexão

Coordenador: Audálio Dantas, jornalista, escritor, diretor executivo da revista Negócios da Comunicação.  

Convidados: 
Adriana Carranca, jornalista, escritora, editora de Geral do jornal O Estado de S. Paulo
Florestan Fernandes Jr, gerente executivo de Jornalismo da TV Brasil / EBC
Bianca Vasconcellos, diretora do programa Caminhos da Reportagem / TV Brasil
Aureliano Biancarelli, jornalista e escritor

• 4 de setembro, terça-feira, 19h, Sala BNDES
O ESCAFANDRO E A BORBOLETA (Le scaphandre et le papillon)
França/EUA, 2007. Duração: 112 minutos. Direção: Julian Schnabel. Com Mathieu Amalric, Emmanuelle Seigner e Marie-Josée Croze.

Celebridade do mundo do jornalismo e da moda, Jean-Dominique Bauby,  editor da revista Elle francesa, sofre um derrame cerebral aos 43 anos. Ao acordar do coma, vê-se acometido de uma rara paralisia, restando-lhe um único movimento no corpo que é o do olho esquerdo. Com isso, o protagonista enfrenta o desafio de criar um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.

Mesa de Reflexão

Coordenador: Kleber Lincoln Gomes, médico psiquiatra, psicoterapeuta e professor titular da disciplina de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Itajubá (MG).

Convidados:
Marília Bense Othero terapeuta ocupacional, coordenadora da Equipe de Saúde Mental do Grupo MAIS, Integra a Equipe Multiprofissional do Programa Monitoramento ProAtiva Saúde e é do Conselho Executivo do Grupo MAIS.
Dalva Yukie Matsumoto – médica oncologista e paliativista, coordenadora da Assistência Domiciliária e da Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo e diretora clínica do Hospital Premier.  

 5 de setembro, quarta-feira, 19h, Sala BNDES
HISTÓRIAS MÍNIMAS (Historias mínimas) 
Argentina/Espanha, 2002. Duração: 94 minutos. Direção: Carlos Sorin. Com Javier Lombardo, Antonio Benedicti and Javiera Bravo.

Relatos do cotidiano de personagens de um mesmo povoado se cruzam e se transformam em histórias de solidariedade, compaixão e amizade: uma jovem que ganha um prêmio de um programa de TV, um velho que sai em busca de seu cão fugitivo e um homem que pretende o amor de uma mulher que é sua cliente. Cada um deles se desloca em busca de um sonho, de uma vontade, de um dever a cumprir, pelas solitárias rotas da Patagônia, refletindo sobre o sentido da vida. 

Mesa de Reflexão

Coordenador: David Braga Jr. , médico especializado em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP; ex Secretário de Saúde dos Municípios de Campinas e Indaiatuba (SP); Gerente Médico da Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas e Conselheiro Consultivo do Grupo MAIS.

Convidados:
Luciana Helena Mussi – engenheira, psicóloga, mestre em gerontologia e doutoranda em Psicologia Social na PUCSP, onde investiga as representações midiáticas da velhice, especialmente no cinema. É colaboradora do Banco de Vídeos e Filmografia do Portal do Envelhecimento - Observatório da Longevidade Humana e editora-assistente da revista Kairós Gerontologia - Núcleo de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento do Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia (PUCSP).
 

• 6 de setembro, quinta-feira, 19h, Sala BNDES
O FILHO DA NOIVA (El Hijo de la Novia)
Argentina, 2001. Duração: 124 minutos. Direção: Juan José Campanella. Com Ricardo Darin, Hector Alterio e Norma Aleandro.  

Aos 42 anos, Rafael Belvedere está em crise: não tem mais tempo para qualquer tipo de diversão, raramente visita sua mãe, que está perdendo a memória, sua ex-esposa o acusa de ser pai ausente e sua atual namorada exige dele mais compromisso. Em meio a todas estas responsabilidades, Rafael sofre um ataque cardíaco, o que o faz reencontrar um amigo de infância, reorganizar seu passado e viver o presente sob nova perspectiva.

Mesa de Reflexão

Coordenador: Ricardo Tavares de Carvalho, Médico cardiologista, presidente da Comissão de Cuidados Paliativos do Hospital das Clínicas – HC/FMUSP, membro do Comitê de Terminalidade da Vida da AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Diretor Científico da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) e diretor do Hospital Premier. 

Convidados:
Milton Bellintani, jornalista e professor universitário, docente do curso de especialização em Jornalismo Cultural na PUCSP e coordenador pedagógico do Projeto Repórter do Futuro. 

Jorge Cláudio Ribeiro, filósofo, jornalista e editor. Professor livre-docente e titular em Ciência da Religião pela PUCSP, onde leciona desde 1976. É diretor dos filmes documentários “Não se cala a consciência de um povo” (1979), sobre a invasão policial da PUC, em 1977, e Tuca Videobra (1984), sobre o incêndio do teatro da Universidade, em 1984. Produtor e apresentador e programas de entrevistas na Rede Vida de TV (Caminhos, 1997) e na TV-PUC (Teodiversidade, de 2004 até o momento).


• 7 de setembro, sexta-feira, 16h, Sala BNDES
OS SÁBIOS DE CÓRDOBA (Averroes y Maimônedes – los sábios de Córdoba)
Espanha, EUA, Alemanha, 2009. Documentário. Duração: 80 minutos. Direção: Jacob Bender.

É possível a convivência entre culturas diferentes em um mundo globalizado do século XXI? O mundo atual vive um estado de guerra permanente, onde palavras como religião e fé são sinônimos de intolerância. Mas, sempre foi assim na História? Para verificar se esse espírito de convivência resiste aos tempos atuais, o diretor referencia-se em dois personagens de Al Andalus - Averroes y Maimônides, que materializam, com suas vidas e obras, o espírito de convivência entre muçulmanos, judeus e cristãos naquela mítica Espanha medieval. Bender empreende uma viagem que começa em Nova Iorque e passa por Andaluzía, Marrocos, Paris, Veneza, Egito, Palestina e Israel e entrevista pessoas que utilizam suas tradições religiosas para desafiar os que defendem que há um choque inevitável de civilizações entre o Ocidente e o mundo muçulmano, uma incompatibilidade entre o Islã e a democracia, e um insolúvel conflito entre muçulmanos e judeus.

Mesa de Reflexão

Coordenador: José Luiz Del Roio, escritor ítalo brasileiro e senador da República italiana. 

Convidados: Averroístas (2008-2012)
Manuel Carlos Chaparro, Doutor em Ciências da Comunicação e Livre Docente da Escola de Comunicações e Artes da USP. Atua no Jornalismo desde 1957 sendo quatro vezes premiado com o Esso de Jornalismo. Foi Presidente da INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, principal sociedade científica brasileira na área da Comunicação Social, e integrante de seu Conselho Consultivo. Prêmio Averroes 2012.

Ausonia Favorido Donato, doutora em Saúde Pública pela USP, com Mestrado em Educação em Saúde Pública e Psicologia da Educação.  Dedica-se ao trabalho na área de educação formal e na área de saúde pública desde 1969. É Diretora Pedagógica do Colégio Equipe, em São Paulo, e pesquisadora do Núcleo de Formação e Desenvolvimento Profissional do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. É autora da tese “Trançando Redes de Comunicação - releitura de uma práxis da educação no contexto da saúde”, defendida em 2000 na Faculdade de Saúde Pública da USP, sob orientação do Prof. Dr. Cornélio Pedroso Rosenburg. Foi a ganhadora do Troféu Averroes em 2009.  

Marco Túllio de Assis Figueiredo, Doutor em Patologia, organizador e ex-professor das disciplinas eletivas de Cuidados Paliativos e de Tanatologia da Unifesp e Professor Titular do Curso de Tanatologia e Cuidados Paliativos da Faculdade de Medicina de Itajubá MG). Membro fundador da International Association for Hospice and Palliative Care (Houston-USA) e membro de seu Conselho Diretor por 3 mandatos consecutivos como representante do Brasil (1997). Coordenador do capítulo de Cuidados Paliativos da Sociedade Brasileira de Clínica Médica e co-tradutor do livro Bilhete de Plataforma: vivências em Cuidados Paliativos, de Derek Doyle (Difusão Editora, 2009). Foi premiado com o Troféu Averroes, em 2008.


SERVIÇO

V CICLO DE CINEMA E REFLEXÃO
APRENDER A VIVER, APRENDER A MORRER

Quando: 3 a 7 de setembro de 2012
Onde: Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207 
Vila Clementino – São Paulo

Mais informações:
www.grupomaissaude.com.br
www.obore.com
www.cinemateca.gov.br

 
 
 
   
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