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01/08/2012
Dezenove estudantes participaram da 6ª Viagem de Estudos e Reportagens na Amazônia. Durante cinco dias, eles puderam conhecer um pouco da realidade local, após participarem do 6º Curso Descobrir a Amazônia, Descobrir-se Repórter, que integra o Projeto Repórter do Futuro.
No dia 23 de julho, após viajarem em um avião da Força Aérea Brasileira, os estudantes foram recebidos em Manaus pelo General Villas-Boas, comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA). Na própria sede do Comando, ele proferiu uma palestra, onde abordou as principais missões do Exército Brasileiro na Amazônia.
19 estudantes viajaram no dia 23 de julho para Manaus, em um avião da FAB.
À noite, militares, estudantes e equipe de coordenação participaram de um jantar de confraternização, na Toca da Onça, sede do primeiro Batalhão de Infantaria de Selva (1º BIS).
Na manhã de terça-feira (24), o grupo visitou o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), onde também funciona o Zoológico de Manaus, administrado pelo Exército. À tarde, conheceram o Centro de Embarcações do CMA, que organiza fluxo de transporte fluvial utilizado pelos militares e muito comum na região. De lá, partiram de barco pelo Rio Negro até a aldeia indígena de Tupé, formada por índios que saíram de São Gabriel da Cachoeira (AM) para a periferia da capital.
Grupo tira foto com a onça-pintada Simba, em visita ao CIGS, em Manaus.
Os estudantes puderam conhecer um pouco do centro de Manaus à noite, uma vez que estavam hospedados perto do Teatro Amazonas, na região tradicional da cidade.
A quarta-feira (25) começou cedo para os viajantes, que tiveram que sair às 7h20 do hotel em direção à Base Aérea de Manaus, onde embarcaram para Tabatinga. Localizada na fronteira tríplice com Peru e Colômbia, a cidade abriga o 8º Batalhão de Infantaria de Selva, onde os estudantes ficaram hospedados. Lá, o General Paulo Sérgio, comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva com sede em Tefé (AM), ministrou uma palestra. Ele estava na cidade por conta da Operação Curare IV, missão do Exército que leva assistência à população e intensifica o patrulhamento nas regiões de fronteira.
Posteriormente, o grupo fez uma degustação de alimentos típicos da Amazônia e passou por um treinamento intensivo e puderam passar a noite em um “acampamato”, um conjunto de redes instaladas na selva amazônica.
Degustação de frutos amazônicos, preparação para a noite na selva, em Tabatinga.
No dia seguinte, 26 de julho, o comandante do 8º BIS, tenente-coronel Machado, contou mais detalhes sobre a Operação Curare em uma palestra. Depois, os alunos assistiram a uma simulação de ataque ao inimigo feita pela 3ª Companhia de Forças Especiais. A demonstração incluiu a descida do helicóptero Black Hawk, tiros e lançamento de granadas. Os alunos também puderam atirar com as armas.
Mais tarde, parte do grupo foi de helicóptero ao Pelotão de Fronteira de Palmeiras do Javari, na divisa com o Peru. O resto do grupo fez um sobrevôo à tríplice fronteira e conheceu o Hospital Militar de Tabatinga. À tarde, todos se reuniram e conheceram Letícia, cidade colombiana ligada a Tabatinga apenas por uma via, a Avenida da Amizade. Um jantar de despedida reuniu os militares de Tabatinga e suas famílias, o General Paulo Sérgio, os profissionais do Centro de Comunicação Social do Exército e os estudantes, coordenadores e equipe de apoio.
Militares no Pelotão de Fronteira de Palmeiras do Javari, na fronteira com o Peru
Na sexta-feira, o grupo partiu às 8h para Vilhena (RO), passou por Brasília (DF) e, por fim, chegou a São Paulo.
Os estudantes foram para a Amazônia acompanhados por sete membros da equipe de apoio, incluindo os coordenadores pedagógicos dos módulos Amazônia (Pedro Ortiz ) e Conflitos Armados (João Paulo Charleaux) do Repórter do Futuro, além da equipe do CCOMSEx, chefiada pelo Coronel Menezes.
A cobertura completa da viagem foi feita pelos estudantes, com textos publicados no site-laboratório do Projeto Repórter do Futuro , e pelo CCOMSEx, cuja matéria pode ser acessada pelo site do Exército Brasileiro .
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