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27/06/2002
Na sociedade globalizada, um jornalismo de má qualidade submergirá no mar de discursos imperiais e de valores homogêneos que se difundem com competência. Esta frase, do jornalista e doutor em Lingüística Nilson Lage, é indicativa do debate sobre a regulamentação profissional do jornalista, reaceso pela decisão da juíza-substituta da 16ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo, Carla Rister, em conceder liminar extinguindo a obrigatoriedade do diploma em curso superior. A decisão da juíza é provisória e o processo ainda percorrerá várias etapas judiciais, mas a Fenaj - Federação Nacional dos Jornalistas alerta: “independente de qualquer futura decisão, a preocupação e o debate sobre a formação devem estar sempre no cotidiano de jornalistas, estudantes, professores e especialistas”.
Mas não só. A Fenaj também defende que o debate deve atingir a sociedade em geral. É o objetivo do livro “Formação Superior em Jornalismo – Uma exigência que interessa à sociedade”, organizado pela Federação, reunindo opiniões e argumentos de especialistas diversos, além de Lage, também de Mino Carta, Alberto Dines, Elias Machado e Fred Guedini, entre outros.
O livro está à disposição no Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo (Rua Rego Freitas, 539, sobreloja, centro, SP) e pode ser adquirido mediante pagamento de bônus – dez reais para jornalistas, cinco para estudantes –, revertendo-se em contribuição para a campanha em defesa da regulamentação profissional.
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