08/07/2011
Pelo segundo ano consecutivo, a cobertura do Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo foi feita por estudantes do Projeto Repórter do Futuro. Nesta 6ª edição, 23 repórteres - a maioria estudantes de jornalismo - trabalharam numa sala adaptada na Universidade Anhembi-Morumbi, que sediou o evento, e que recebeu o nome de “redação”. Foi dali que eles experimentaram as diversas etapas do processo jornalístico, como elaboração de pautas, matérias, edição de texto e de fotografias.
Desde a sua criação, em 1994, o Projeto Repórter do Futuro é voltado a estudantes de jornalismo que procuram alternativas de autodesenvolvimento fora da academia. Concebido e desenvolvido desde então pela OBORÉ, tem como alguns dos parceiros a Abraji, o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
O presidente da Abraji, Fernando Rodrigues, e a conselheira da organização, Luciana Kraemer, participaram da condução dos trabalhos através de suporte aos estudantes envolvidos na cobertura.
Para Michele Francisco,23, estudante do terceiro ano de jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi, este é um momento de muito aprendizado que possibilita troca de contatos e experiências. Já para Vinicius Gorczeski,21, estudante do último semestre da universidade Metodista, o Congresso está servindo para agregar conhecimento em áreas específicas do jornalismo investigativo.” É legal para estudantes e até para os que já atuam no mercado. Tem gente renomada assistindo as conferências, foi muito legal vê-los” disse.
Para Maria Clara Lima, estudante do sétimo semestre da UNESP, “está tudo muito organizado, e é um evento altamente relevante para todos os jornalistas formados, ou não formados”.
A redação esteve ativa durante todo o Congresso, que foi de 30 de junho a 2 de julho. O resultado ainda pode ser conferido no blog do Congresso, assim como no Facebook, Flickr e Twitter. |