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  Cuidados paliativos e terminalidade no cinema

  06/04/2009

O atendimento à saúde sob o prisma dos cuidados paliativos vem ganhando espaço no Brasil. Focada no bem-estar do paciente, geralmente idosos ou enfermos em fase terminal, essa nova abordagem interdisciplinar da medicina procura oferecer todo o atendimento possível com o principal objetivo de suavizar o sofrimento e a dor, além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares.

Visando disseminar e ampliar essa discussão, o Premier Residence Hospital, que já há cinco anos atua a partir dos conceitos dos cuidados paliativos, em parceria com a Cinemateca Brasileira e a OBORÉ, vêm promovendo desde o ano passado, sempre na última segunda-feira de cada mês, às 19h, a Sessão Averroes: projeções de filmes seguidas de debate com críticos, profissionais da saúde e jornalistas, com o principal objetivo de apoiar conversas técnicas, reflexões e debates da área da saúde a partir de grandes obras do cinema nacional e internacional.

A sessão do dia 30 de março reuniu mais de cem pessoas na Cinemateca Brasileira para a projeção do longa "Minha vida sem mim", produzido em 2003 e dirigido pela cineasta espanhola Isabel Coixet. O filme retrata uma jovem de 23 anos e mãe de duas garotinhas que, após um mal súbito, descobre que tem câncer nos ovários e que terá, no máximo, três meses de vida. Sem contar a ninguém do seu problema, faz uma lista de tudo o que sempre quis realizar mas nunca teve tempo ou oportunidade. Começa aí uma trajetória em busca de seus sonhos, desejos e fantasias, imaginando como será a vida sem ela.

Foi também apresentado um breve resumo do filme "Uma Lição de Vida" (Mike Nichols, 2001) com o objetivo de discutir casos clínicos semelhantes mas com abordagem clínica, diagnóstica e terapêutica diferentes, justificou David Braga Jr, médico responsável pela implementação do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento Profissional do Grupo MAIS e curador da sessão de março. “Esses dois filmes nos permitem comparações, análises e reflexões sobre o processo de tomada de decisão e conduta diante de situações catastróficas enfrentadas cotidianamente por pacientes, médicos e equipes de saúde”, destacou Braga.

Os convidados do mês

A mesa de reflexão, mediada por David Braga Jr, contou com a presença de André Klotzel, cineasta, diretor e produtor cinematográfico, e da médica sanitarista Luiza Sterman Heimann, diretora do  Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Klotzel graduou-se em Cinema pela ECA-USP em 1987. Foi presidente da Associação Paulista dos Cineastas, sócio da produtora Superfilmes durante dezoito anos e, em 2002, montou sua nova produtora, a Bras Filmes. Estreou na direção de longas em 1986 com A marvada carne, premiado com oito Kikitos no Festival de Gramado. Em 2002 dirigiu, fez o roteiro, montou e produziu Memórias póstumas, adaptação do romance de Machado de Assis. O filme ganhou cinco Kikitos de Ouro em Gramado (melhor filme pelo júri, melhor filme pela crítica, melhor direção, melhor roteiro e melhor atriz coadjuvante para Sônia Braga). Em 2009, lança seu novo longa “Reflexões de um liquidificador”, que conta, em tons de humor-negro, a história da personagem Elvira do ponto de vista se seu liquidificador.

Luiza Sterman Heimann possui graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, em 1973.  Especializou-se em Saúde Pública na Harvard University, em 1978, e concluiu, em 1984, seu Mestrado em Medicina Preventiva na USP. Sua experiência é bastante reconhecida na área da Saúde Coletiva, com ênfase em Avaliação em Saúde e atuação em temas como equidade em saúde, descentralização, condições de vida e políticas de saúde. Atualmente, dirige o Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo – um dos órgãos de referência em Saúde Coletiva do País, que desenvolve pesquisas e gera subsídios para as políticas traçadas pela Secretaria de Estado da Saúde.

Destinada sobretudo a médicos, enfermeiras, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, comunicadores, cineastas  e estudantes dessas áreas, a Sessão Averroes é gratuita e aberta à participação de todos que tenham interesse em aprofundar estudos sobre os Cuidados Paliativos. São co-realizadores a Faculdade de Medicina de Itajubá (MG), o Instituto Paliar e a Academia Nacional de Cuidados Paliativos.

As sessões são sempre precedidas de visita monitorada, às 17 horas, pelas diversas salas de projeção, foyer, alas administrativas, biblioteca, centro de documentação e laboratório de restauração de acervos da Cinemateca - um dos maiores da América Latina. A visita é conduzida pela diretora técnica da entidade, cineasta Olga Futemma.


Anote na agenda:

Próxima SESSÃO AVERROES - CINEMA E REFLEXÃO
Dia 27 de abril, segunda-feira
17h - Visita monitorada
18h30 – Lanche de confraternização
19h – Exibição de “O Jardineiro Fiel’ (Fernando Meirelles, 2005)
20h30 – Mesa de reflexão
Convidados: José Rubem de Alcântara Bonfim, médico sanitarista e presidente da Sobravime – Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos e Fernando Meirelles, cineasta (a confirmar)
Mediação: Ricardo Tavares, médico cardiologista da equipe do INCOR, membro do Grupo de Estudos sobre Cuidados Paliativos do CREMESP e diretor do Instituto Paliar

Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207
[próximo ao metrô Vila Mariana, DETRAN e Instituto Biológico]
Entrada franca
Informações: (11) 3512.6111 r 215
www.cinemateca.gov.br

 
 
 
   
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