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  ONU anuncia vencedores do Troféu Especial de Imprensa
UNIC-Rio, com equipe da OBORÉ
  07/10/2008

Foram anunciados hoje os cinco vencedores do Troféu Especial de Imprensa ONU/60 Anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos/Prêmios Vladimir Herzog, uma iniciativa do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC-Rio) e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH). Os ganhadores foram Caco Barcellos, Henfil, José Hamilton Ribeiro, Ricardo Kotscho e Zuenir Ventura. Segundo o júri - composto pelos mais de 500 jornalistas que receberam o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos desde sua criação, em 1979 -, estes cinco jornalistas foram os que mais se destacaram, ao longo das últimas três décadas, na defesa dos direitos humanos na mídia brasileira.

Do total de 553 jornalistas que já ganharam o Prêmio Vladimir Herzog desde 1979, 437 foram localizados e receberam senha e login para votação. Desses, 326 votaram em até cinco jornalistas. No resultado da votação, 365 comunicadores receberam pelo menos um voto. “Foi um desafio muito grande para nós da Maxpress, pois havia um número grande de jornalistas que não estavam mais na ativa. Então, cada nome que conseguíamos localizar era uma vitória”, lembra Magda Oliveira, da Maxpress – empresa responsável pela localização e contato com os jornalistas que já haviam recebido o prêmio.

Para Giancarlo Summa, diretor do UNIC-RIO, o Troféu Especial é uma forma de reconhecer o trabalho que esses jornalistas tiveram em lançar na pauta a agenda dos direitos humanos no Brasil. “Foram cinco grandes jornalistas que, em épocas diferentes, contribuíram e continuam contribuindo na disseminação de informação sobre os assuntos ligados aos direitos humanos. Por isso, esse troféu é um reconhecimento ao trabalho feito e também um estímulo para as gerações futuras de jornalistas, para que continuem a abordar este tema”, destacou.

A diretora presidente da Comissão de Justiça e Paz da Cúria Metropolitana de São Paulo, Josephina Bacariça, enfatizou a importância do prêmio. “Precisamos cada vez mais firmar o conceito do respeito aos direitos humanos, principalmente, no meio da comunicação, pois sabemos que a comunicação é fundamental para que a gente tenha garantido esse debate”, diz.

O Troféu Especial - criado especialmente para a ocasião pelo artista plástico Elifas Andreato - será entregue durante a cerimônia de premiação do 30º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, que acontecerá no próximo dia 27 de outubro, no TUCA - Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). 

No Dia dos Direitos Humanos – comemorado mundialmente em 10 de dezembro – será lançada uma página na internet onde estarão reunidas, pela primeira vez, todas as matérias – textos de jornais e revistas, fotografias, reportagens de rádio e televisão – que receberam o Prêmio Vladimir Herzog ao longo de três décadas.
 
Parte das atividades comemorativas do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos 30 anos do Prêmio Vladimir Herzog, o Troféu Especial de Imprensa ONU conta com o apoio de mais de uma dezena de entidades e personalidades coordenadas pela OBORÉ Projetos Especiais em Comunicações e Artes. São elas: Comissão Organizadora do 30º Prêmio Vladimir Herzog [formada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de S. Paulo, Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de S. Paulo, OAB/SP, Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Ouvidoria das Polícias de S. Paulo, Fórum dos ex-Presos e Perseguidos Políticos, Família Herzog], Fundação Padre Anchieta, Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE – UFRJ), Comunidade Coral Luther King, Elifas Andreato, Colibri & Associados, Universidade Mackenzie, Maxpress e Central Única dos Trabalhadores.
 
Mini-biografia dos vencedores
 
Caco Barcellos
Caco Barcellos nasceu na periferia de Porto Alegre, em 5 de março de 1950. Começou no jornalismo como repórter do jornal Folha da Manhã, do grupo gaúcho Caldas Júnior. Foi um dos criadores da Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre e da antiga revista Versus, que apresentava grandes reportagens sobre a América Latina. A partir de 2001 passou a atuar como correspondente internacional, em Londres, para a Rede Globo. O autor dos livros “Rota 66, a história da polícia que mata” e “Abusado, o dono do morro Dona Marta” é referência no jornalismo investigativo, com grandes reportagens sobre injustiça social e violência. Caco Barcellos ganhou o Prêmio Vladimir Herzog em 1982, 1983, 1984, 1996, 2001 e 2003.
 
Henfil
Henrique de Souza Filho, o Henfil, nasceu em 5 de fevereiro de 1944, em Ribeirão das Neves , Minas Gerais. O cartunista, jornalista, e escritor começou a trabalhar fazendo caricatura política para o Diário de Minas. Durante sua carreira, colaborou com as revistas Visão, Realidade, Placar e o Cruzeiro. Em 1969, se fixou no semanário Pasquim e no Jornal do Brasil. O pai da “graúna” e dos “fradinhos” ficou conhecido pelo desenho humorístico político e sua crítica afiada, com personagens tipicamente brasileiros. Henfil morreu no Rio de Janeiro, em 4 de janeiro de 1988, com 43 anos. Ele ganhou o Prêmio Vladimir Herzog em 1981 e, por duas vezes (para trabalhos veiculados na IstoÉ e na Rede Globo), em 1982.
 
José Hamilton Ribeiro
José Hamilton Ribeiro nasceu na cidade de Santa Rosa do Viterbo, nordeste do Estado de São Paulo, em agosto de 1932. No jornalismo teve as primeiras experiências durante o grêmio estudantil, quando dirigiu o jornal da escola. Aos vinte anos, entrou na Faculdade de Jornalismo da Cásper Líbero. Foi repórter da Folha de São Paulo e redator-chefe das revistas Quatro Rodas e Realidade. Fez a cobertura da guerra do Vietnã, em 1968, quando perdeu uma perna na explosão de uma mina. Trabalhou ainda no Globo Repórter, Fantástico e Globo Rural, onde há vinte anos exerce as funções de repórter e editor. José Hamilton Ribeiro ganhou o Prêmio Vladimir Herzog em 1983 (duas vezes), 1984 e 1987. 

Ricardo Kotscho
Ricardo Kotscho nasceu em São Paulo, no ano de 1948. Com 15 anos iniciou sua carreira no jornal Verbômidas, do Colégio Santa Cruz, onde estudava. Foi contratado como repórter do Estado de S. Paulo e três anos depois, já era editor do jornal. Trabalhou em quase todos os grandes veículos de mídia do país: Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo, IstoÉ, entre muitos outros. Kotscho é autor de mais de uma dezena de livros e de centenas de reportagens sobre problemas sociais no país. De 2003 ao final de 2004 foi secretário de comunicação do presidente Lula, de quem fora assessor de imprensa nas campanhas eleitorais de 1989, 1994 e 2002. Ricardo Kotscho ganhou o Prêmio Vladimir Herzog em 1981 e 1983. 

Zuenir Ventura
Nascido na cidade mineira de Além Paraíba, em 1931, Zuenir Ventura teve seu primeiro emprego ajudando o pai a pintar casas. Em 1954 se mudou para o Rio de Janeiro e se formou em letras pela UFRJ. Em 1959, ganha bolsa de estudos do governo francês e vai estudar no Centro de Formação de Jornalistas, em Paris. Na mesma época trabalha como correspondente da revista Tribuna. Foi editor do Caderno B e criador do suplemento Idéias, ambos no Jornal do Brasil. Ventura é autor dos best-sellers “1968, O Ano que não Terminou” e “Cidade Partida”, entre outros. Zuenir Ventura ganhou o Prêmio Vladimir Herzog em 1989, com a série de reportagens “O Acre de Chico Mendes”, publicada no Jornal do Brasil.

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