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  Estudantes concluem roteiro de viagens pela Amazônia Oriental
Christiane Peres
  29/07/2008

Durante cinco dias, o grupo de 10 estudantes de jornalismo que fazem parte do módulo Descobrir a Amazônia – Descobrir-se Repórter, do projeto Repórter do Futuro, se aventuraram na Amazônia Oriental. Marabá (PA), Tucuruí (PA), Belém (PA), Macapá (AP), e Clevelândia do Norte (AP) foram as paradas dessa jornada que contabilizou mais de oito mil quilômetros, 11 decolagens e outras oito horas entre deslocamentos fluvial e terrestre. (leia mais o dia-a-dia dos estudantes

As reportagens e impressões dos estudantes estão sendo publicadas no site laboratorial do Repórter do Futuro (www.reporterdofuturo.com.br), que usa ferramentas multimídia, como vídeos, áudios, fotos e mensagens instantâneas (twitter). Todos os textos dos estudantes deverão ser publicados ao longo desta semana no endereço eletrônico. O grupo ainda foi composto por outras seis pessoas, entre coordenação pedagógica e equipe de apoio da OBORÉ

A viagem foi realizada após uma semana de discussão sobre os principais temas da Amazônia com palestras de militares, antropólogos, geólogos, médicos, jornalistas e fotógrafos (leia as matérias relacionadas abaixo). “Foi um grande avanço para este módulo a preparação dos alunos. Montamos esse mini-curso para que eles tivessem mais condições de aproveitar essa viagem. Foi um passo importante”, destaca o professor Pedro Ortiz, membro da coordenação pedagógica do projeto. 

Este é o segundo ano que o Exército Brasileiro apóia a viagem dos estudantes de jornalismo à Amazônia. No ano passado, o roteiro da viagem contemplou a Amazônia Ocidental, região com maior presença de florestas e onde estão situados os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira – alguns dos lugares visitados no ano anterior. “Esse ano montamos uma viagem pela Amazônia Oriental. Dessa forma, os estudantes vão poder conhecer um pouco esse outro lado da região para falar com mais propriedade sobre os problemas que acontecem por lá”, explica o coronel Barboza, responsável pela articulação e programação do roteiro. 

Na viagem, os estudantes participaram de nove palestras sobre temas da região, sobretudo o papel desempenhado pelo Exército na Amazônia. Na primeira delas, o general Araújo, comandante da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, em Marabá (PA), após responder as inúmeras perguntas dos estudantes falou sobre a importância de investir num projeto como esse. "É muito bom ver um grupo como esse aqui. Precisamos de profissionais que conheçam a região para poder falar com conhecimento o que se passa por aqui. Por isso é tão importante acreditar nisto que está acontecendo", afirma o general. 

Os estudantes passaram ainda por Tucuruí (PA). Lá conheceram o trabalho realizado pelo 23º Esquadrão de Cavalaria de Selva, comandado pelo major Pfaender. Outro assunto que envolve a pequena cidade de 90 mil habitantes foi a polêmica da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. O oficial não fugiu do tema e respondeu como o Exército atuou quando foi convocado, no ano passado, para intervir na invasão da usina pelos integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). (leia mais no dia-a-dia dos estudantes). 

Em Belém, na 8ª Região Militar e 8ª Divisão do Exército – comando da Amazônia Oriental - eles tiveram uma visão mais estratégica do trabalho do Exército. Conheceram ainda o Comando-Geral de Operações Aéreas - Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara), responsável projetar, construir, equipar e recuperar os aeroportos da região e executar obras civis que sejam do interesse do comando da Aeronáutica. Por fim, foram ao Museu Paraense Emílio Goeldi, uma instituição de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e que concentra suas atividades no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia. 

Em Macapá e Clevelândia do Norte, viram na prática o que foi dito nos outros quatro dias. Exemplos de instrução na selva, atuação em área de fronteira, relação com países vizinhos, como a Guiana Francesa, que dista apenas um rio do Brasil. (leia mais no dia-a-dia dos estudantes). 

No sábado, o fim da descoberta. Às 9 horas da manhã o mesmo Brasília que levou um grupo ansioso pelas novas experiências, trouxe para São Paulo outro grupo: cheio de novas vivências e percepções. Bruno Huberman, um dos 10 estudantes que desbravou a Amazônia, no seu texto publicado no site laboratorial relata o sentimento da volta. "Exatamente às cinco horas e dez minutos da tarde as rodas do Brasília tocaram o chão da pista do Aeroporto de Cumbica encerrando a nossa viagem a fim de descobrir a Amazônia. Contabilizamos onze decolagens, 8069 km voados mais tantos outros de ônibus, caminhão e voadeira e muito conhecimento sobre os militares, a Amazônia e o seu calor." 

De volta à cidade, haverá ainda uma fase complementar do curso em agosto com a edição dos vídeos produzidos durante a viagem à Amazônia e uma oficina de texto. Os encontros para edição dos vídeos de bolso acontecerão em três sábados seguidos, a partir deste, dia 9, sempre das 9 horas às 13 horas, no Ponto de Cultura da Vila Buarque. Para a primeira aula, os estudantes deverão levar uma idéia, um esboço de roteiro e todo o material captado durante a viagem. Já a oficina de texto deve acontecer no dia 13, quarta-feira, das 9 horas às 13 horas, na OBORÉ

Como parte obrigatória do módulo do Repórter do Futuro, os estudantes terão até o dia 15 de agosto para produzir as matérias e até o dia 6 de setembro para publicá-las – data do encerramento do módulo, com apresentação dos resultados, avaliação, entrega dos certificados e das Reembolsas – devolução do cheque a quem teve 100% de presença no Curso Preparatório, produziu e publicou os textos.

O projeto Repórter do Futuro é um curso de complementação universitária voltado para estudantes de jornalismo que nasceu em 1994, com o nome de Repórter 2000. A implementação de um curso de capacitação e incentivo aos futuros profissionais está relacionada à ausência de atividades laboratoriais na maioria das faculdades e o desaparecimento de jornais que funcionavam como redações-escola, além da falta de intercâmbio entre estudantes e jornalistas experientes. 

O módulo Descobrir a Amazônia – Descobrir-se Repórter conta com o apoio formal do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo – SINPRO-SP. 

Descobrir a Amazônia - Descobrir-se Repórter 
Realização: OBORÉ 
Patrocínio e co-promoção: Exército Brasileiro 
Co-patrocínio: Sindicato dos Professores de São Paulo - SINPRO-SP e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo - ABRAJI 
Apoio: ABI - Associação Brasileira de Imprensa/Representação São Paulo; ABRAJI - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo; Cátedra UNESCO de Comunicação para o Desenvolvimento; IEA- Instituto de Estudos Avançados da USP; Curso de Jornalismo da Universidade Católica de São Paulo; Curso de Jornalismo da Universidade Mackenzie; Departamento de Jornalismo e Editoração da Escola de Comunicações da USP; Faculdade de Jornalismo Cásper Líbero; Curso de Jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo; FEPESP – Federação dos Professores do Estado de São Paulo; Fundação Padre Anchieta; ISA – Instituto Socioambiental; Ludo Filmes; TV Assembléia - SP; TV Brasil - Canal Integración; Canal Universitário de São Paulo; TV USP; TV Mackenzie; TVAberta/ Canal Comunitário de São Paulo; WeDo Comunicação. 

Leia mais: 

Após oficina de vídeo, estudantes se preparam para descobrir a Amazônia 

Repórteres do futuro recebem Marco Antonio Coelho e discutem a relação da Vale do Rio Doce e a Amazônia 

Um olhar socioambiental sobre a Amazônia 

A Amazônia e a segurança na visão do Exército
 
 
 
   
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