Domingo, 05 de Maio de 2024 Pesquisa no site
 
A OBORÉ
  Abertura
  Histórico
  Missão
  Frentes de Trabalho
  Parceiros
  Prêmios
  Fale Conosco
  Galeria de Fotos
Núcleo de Rádio
Núcleo de Cursos
Núcleo de Gestão da Informação
Notícias
Atividades Especiais
  Repórteres do futuro recebem Marco Antonio Coelho e discutem a relação da Vale do Rio Doce e a Amazônia

  17/07/2008

Nesta quinta-feira (17), se encerrou a série de palestras do Curso Preparatório do módulo Descobrir a Amazônia – Descobrir-se Repórter, do projeto Repórter do Futuro. O objetivo foi capacitar os estudantes que viajarão à Amazônia, de 21 a 25 de julho, com o máximo de informações contextualizadas sobre a região. Na sexta (18), o Ponto de Cultura Vila Buarque promove uma oficina de vídeo de bolso para que os estudantes aprendam a usar suas câmeras e produzam pequenos materiais multimídia durante a viagem. 

Nos três dias do Curso Preparatório, passaram pelo Centro de Imprensa/Redação-Escola da OBORÉ profissionais de várias áreas do conhecimento que trouxeram aos alunos diferentes olhares sobre os problemas e as perspectivas da região. Conheceram a visão do Exército, do Instituto Socioambiental, da Fundação Amazonas Sustentável e a visão de especialistas em geologia, química, biologia, antropologia e medicina.   

Marco Antonio Coelho (82) , jornalista e há oito anos editor-executivo da revista do Instituto de Estudos Avançados da USP, foi o convidado desta quinta. Falou, entre muitas outras coisas, sobre a história da Companhia Vale do Rio Doce. Há dois anos, Marco Antonio vinha estudando o Vale do rio Doce, em Minas Gerais. Foi quando se deu conta de que não podia deixar de lado o estudo da mineradora e seu impacto na região. Privatizada em 1997, no governo FHC, por módicos US$ 3,3 bilhões.  

Na época em que foi concretizada a privatização da Vale, Marco Antonio foi contra. Mas hoje, ele pondera seu ponto de vista anterior: só depois da privatização é que ela se desenvolveu. Dois anos depois da privatização, a empresa teve um lucro anual de mais de R$ 1,2 bilhão e hoje é uma das maiores empresas da indústria de mineração e metais no mundo.

O jornalista contou ainda sobre o processo de abertura da empresa, em 1942, falou sobre a descoberta de Carajás (PA), em 1967, a ocupação da região e suas complicações. “A montagem de Carajás foi complicada pois havia necessidade de um pessoal técnico enorme. A grande mão-de-obra teve de ser contratada. Carajás passou a ser uma cidade sitiada, porque ali era uma região não habitada. Tudo tinha que ser levado de avião até lá.”

Segundo ele, é fundamental entender a importância que a Vale do Rio Doce tem para a Amazônia. “Não só do ponto de vista de Carajás, mas do ponto de vista do alumínio. Depois do ferro, o metal mais importante para o Brasil é o alumínio por conta da infinita quantidade de coisas feitas com ele. E é na Amazônia que fica a segunda maior jazida de bauxita [minério que contém alumínio]. Essa descoberta interessou o Japão e foi assim que o Brasil se tornou exportador de alumínio”, resume.

Veja também a cobertura dos estudantes em www.reporterdofuturo.com.br


Descobrir a Amazônia - Descobrir-se Repórter
Realização:
OBORÉ
Patrocínio e co-promoção: Exército Brasileiro
Co-patrocínio: Sindicato dos Professores de São Paulo - SINPRO-SP e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo - ABRAJI
Apoio: ABI - Associação Brasileira de Imprensa/Representação São Paulo; ABRAJI - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo; Cátedra UNESCO de Comunicação para o Desenvolvimento; IEA- Instituto de Estudos Avançados da USP; Curso de Jornalismo da Universidade Católica de São Paulo; Curso de Jornalismo da Universidade Mackenzie; Departamento de Jornalismo e Editoração da Escola de Comunicações da USP; Faculdade de Jornalismo Cásper Líbero; Curso de Jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo;  FEPESP – Federação dos Professores do Estado de São Paulo; Fundação Padre Anchieta; ISA – Instituto Socioambiental; Ludo Filmes; TV Assembléia - SP; TV Brasil - Canal Integración; Canal Universitário de São Paulo; TV USP; TV Mackenzie; TVAberta/ Canal Comunitário de São Paulo; WeDo Comunicação.  

 
 
 
   
  » Indique essa página a um amigo
 
 
 
Avenida Paulista, 2300 | Andar Pilotis | Edifício São Luis Gonzaga | 01310-300
São Paulo | SP | Brasil | 55 11 2847.4567 | (11) 99320.0068 |
obore@obore.com

Desenvolvimento

KBR Tec - Soluções Online