O Plantão Saúde deste mês continua a abordar temas ligados ao fortalecimento do SUS e à melhoria da qualidade de vida da população. Na pauta: câncer de colo de útero, combate à dengue e incentivo à atividade física. Além disso, o Plantão de maio traz uma reportagem especial sobre a visita do ministro Temporão à sede da OBORÉ. O encontro aconteceu no dia 31 de março em São Paulo, ocasião onde o ministro da Saúde reuniu-se com representantes das Centrais Sindicais para discutir a importância da comunicação a serviço da saúde do trabalhador. Vale a pena conferir!

O câncer de colo de útero é o segundo tipo de câncer que mais mata as mulheres brasileiras. Perde apenas para os tumores de mama. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), pelo menos 20 mil novos casos são diagnosticados todos os anos. Mas o câncer uterino pode ser completamente curado em 90% dos casos, se tratado a tempo. Quem conversa com a gente sobre esse tema tão importante para a vida das mulheres brasileiras é o oncologista Júlio Teixeira, do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. 

De tanto ouvir falar em Dengue, certamente você já sabe quais são os seus sintomas: dor de cabeça, febre, moleza no corpo e dor atrás dos olhos. Não há vacinas ou droga específica, mas há tratamento. E o diagnóstico rápido pode salvar uma vida. Nosso entrevistado - o infectologista Kleber Giovanni Luz, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e especialista em Doenças Infecciosas e Parasitárias – explica que a melhor forma de acabar com a dengue é combater o mosquito Aedes aegypti. Mas a coisa não é tão simples como parece: cerca de 80% dos criadouros estão em ambientes domiciliares e os agentes sanitários ainda encontram muita resistência para entrar nas casas. Portanto, se nessa hora cresce de importância o trabalho dos agentes sanitários, mais importante ainda é o papel dos comunicadores esclarecendo e orientando os seus ouvintes para que recebam bem os agentes que batem à sua porta. E reforçando que todos – e cada um de nós - podemos ajudar a combater o mosquito com algumas medidas simples cotidianas.  

Uma grande campanha de esclarecimento e incentivo à população sobre a importância da atividade física foi lançada meses atrás pelo Ministério da Saúde. Nossa entrevistada, Dra. Deborah Malta, coordenadora da Área de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis do Ministério, comenta que quase 30% dos brasileiros não praticam nenhuma atividade física. Entre os idosos com mais de 65 anos, o índice chega a 56%. A falta de exercício atrofia os músculos, provoca a perda da flexibilidade, além de comprometer órgãos vitais. A falta de atividade física pode provocar hipertensão, obesidade, diabetes e infarto. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o sedentarismo é uma das dez causas de morte entre adultos no mundo e já é considerada a doença do milênio. 

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